“Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças”
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Jim Carrey e Kate Winslet estão incrivelmente memoráveis!
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Um bom filme é composto por vários aspectos, mas o roteiro sempre é o que mais chamará a atenção, para os outros aspectos ganharem vida… E um bom drama, nunca é demais. Charlie Kaufman traz uma história original para a tela, que clama a realidade, e mostra que o amor é tão memorável, quanto doloroso. Michel Gondry é um ótimo cineasta e este longa é uma prova disto. A história é simples, mas o roteiro, a direção, as atuações e principalmente a edição, nos deixam confusos, mas tudo em prol de nos entregaram uma bela e fascinante obra prima.
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A história mostra Joel (Jim Carrey) lidando com um relacionamento - que descobriremos como e porque começou. Ele se esbarra com uma dolorosa verdade, que seu “suposto” relacionamento com a cheia de emoções Clementine (Kate Winslet) foi apagado por ela - sim é confuso, mas brilhante! Joel começa uma saga dentro de suas mais belas lembranças com Clementine para entender o motivo de tudo e desse relacionamento, e a partir daí somos mais que convidados, somos intrusos obcecados por um desfecho - e que desfecho.
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É um filme visualmente fascinante e eu não tenho uma cena favorita - o que é bizarro, já que muita das vezes, me apego em certas cenas memoráveis. O que me chamou a atenção foi que o departamento de maquiagem e cabelo, em ato de dar uma estética para a personagem de Wisnlet, criou um outro personagem (talvez proposital), que foi o seu cabelo - de várias cores, para várias ocasiões e memórias.
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É de se embasbacar com a edição do longa, que debocha do nosso ponto de vista e nos faz se esforçar para construirmos e encaixarmos a história, que parece ser um quebra-cabeça. Carrey e Winslet entregam performances de suas vidas para este longa! Eu cresci vendo Carrey em papéis cômicos, fique muito impressionado com sua capacidade plena de drenar um papel dramático, e eu amo o trabalho dele, é soberbo vê-lo neste longa e ao lado de Winslet - é um banho de atuação.
Kaufman, Gondry e Pierre Bismuth fizeram um excelente trabalho no roteiro de “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças” (“Eternal Sunshine of the Spotless Mind”), que lhes rendeu o oscar de melhor roteiro original - na premiação de 2005. É visualmente um filme incrível, que fala de amor, e mais especificamente de memórias de certos relacionamentos que talvez não deram certo - e que gostaríamos de apagá las de nossas mentes, mas não é bem assim que funciona.
Nota: ★★★★★