‘Westworld’ (3ª Temporada)
Cara*** Jonathan Nolan e Lisa Joy!
Sou suspeito para falar de ‘Westworld’ - já que ela é minha série favorita de sci-fi de todos os tempos, mas vou fazer um esforço para não babar muito sobre essa insana e até agora maravilhosa temporada. Desde que os trailers dessa nova temporada foram lançados, fomos desesperadamente “meio” que introduzidos ao que parece ser uma nova série! A HBO não está de brincadeira e sabe que a série tem o potencial de ser a sua nova sensação, mas parece que agora ela está ganhando a devida atenção. Na trama da temporada passada fomos deixados com algumas dúvidas, mas uma delas virou afirmação (será?). De que Dolores (Evan Rachel Wood) foi para o “mundo real” - o nosso mundo, e pronto o estrago estaria feito e uma nova trama a caminho!
A série é uma das minhas favoritas e eu estava ansioso com o seu retorno e é de fato um retorno fascinante, e muito fresco a muitos olhos, pois essa nova temporada avança no tempo e finalmente vemos o “mundo real” e mais sci-fi, visualmente. Jonathan Nolan e Lisa Joy tiveram tempo para fazer a série (planos para cinco temporadas) e me parece que eles querem recuperar e ganhar o público com essa nova e fresca temporada.
Já sabemos que Dolores está no mundo real, e que está atrás de algo, e que um novo personagem, Caleb (Aaron Paul), um humano, vai cruzar seu caminho (aceno para a primeira temporada). A personagem de Hale (Tessa Thompson), está com Dolores, mas a frente da empresa Delos, e com colapsos de crise de identidade, já que “seu” corpo é agora, o de um robô. Bernard (Jeffrey Wright), também está no mundo real. Maeve (Thandie Newton) está presa (ao que tudo indica ainda no parque), e numa narrativa da 2ª Guerra Mundial; ela e Dolores vão se encontrar em determinado ponto dessa trama e não vai ser nada bonito.
Os efeitos especiais estão exuberantes, já que os práticos precisam e se sobressaem mais. Essa nova temporada, tem uma pegada maior de ficção científica, luzes, transportes futuristas, robôs (máquinas), sets futuristas, acertou o seu tom, quando aproxima o que as duas primeiras temporadas trouxeram - inteligência artificial com sua consciência e dados.
Até mesmo a personagem de Doleres que luta entre mocinha e vilã (e não agrada muito alguns telespectadores), pode ter encontrado seu caminho. Há e se o resto da primeira temporada tiver o que esse primeiro episódio teve de ação, então estamos satisfeitos (a julgar pelo trailer principal, estaremos sim). Não podemos negar que a série não é uma série para todos, já que tem uma pegada bem filosófica e que nos faz questionar várias coisas da era digital em que vivemos. É uma série que se caminha para uma sombria tecnologia, mas mais por parte do que os serviços da rede podem deter de informações e no que eles podem às transformar!
Nota: ★★★★½