‘Mindhunter’ (2ª Temporada)
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“Serrial Killers”.
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‘Mindhunter’ é excepcional e voltou com uma nova e fresca temporada. O modo como fomos deixados no final da primeira temporada de ‘Mindhunter’, foi interessante, ainda mais que me pareceu previsível (um gancho para essa nova), onde vimos que Holden estava perto de um “colapso”, era inevitável que duraria pouco e um ponto importante que retornar a série, é retornar de onde paramos.
Essa nova temporada somos direcionados mais aos pontos de vista do trio que tem seu trabalho levado mais a sério (o que a série também fez na sua estréia); tensões entre lideranças e vemos mais de Bill e Wendy, fora do escritório do FBI.
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David Fincher, Andrew Dominik e Carl Franklin dão suas assinaturas na direção dos infelizmente nove episódios dessa temporada, que quase seguiu a linha do que parecia ser uma só direção, infelizmente os episódios finais dirigidos por Franklin, tendem a serem um pouco destoados dos outros (única queixa).
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A nova temporada foi a fundo nos mais de vinte assassinatos (na maioria crianças), que assombraram o estado da Georgia, mais precisamente na capital Atlanta, lá na década de 80. O mais duro e decepcionante, é que a maioria dos casos até hoje não teve uma solução, ou seja não foi encontrado o responsável ou os responsávei. Ou melhor… Apenas um foi, como vemos na série, o assassino Wayne Williams (vivido por Christopher Livingston)!
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Esse arco tomou conta de boa parte da série, é desolador saber que ainda não há respostas, e pelo menos o que a série mostrou, foi que as interferências no caso, foram exorbitantes, até algo fosse realmente feito.
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O agente Holden estava inquieto por solucionar o quebra cabeça, mas lhe faltaram peças. Representatividade é tudo, óbvio que é um assunto que dói, mas que se faz mais que necessário, obrigatório… Vidas negras importam, e é importante que logo na sua segunda temporada a série mostrar isso, e não foi rápido não, como falei tomou um grande espaço e foi maravilhoso ver excepcionais atuações, como as de Sierra Aylina McClain, June Carryl e Dohn Norwood.
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O que é interessante na série, não é só ficar por dentro do porquê do comportamento desses assassinos em série, e como eles agem, mas de como eles começam, que é mais ou menos, o que implicou na trama do agente Bill e sua família. Vemos também mais do que seu trabalho, pode se estender e acabar implicado em aspectos sociais. Inclusive Nancy (maravilhosamente interpretada Stacey Roca), a esposa do agente, teve grande destaque nessa trama, um outro ponto de vista interessante. Holt McCallany está impecável!
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Vamos falar do quinto episódio, onde temos Charles Manson em pauta e em tela! Foi importante televisivamente ver como a série abordou o famoso caso dele, onde mesmo “não” tendo matado “diretamente” nove pessoas (entre elas, a atriz Sharon Tate), ele participou de uma seita no final dos anos 60, onde seus “discípulos” fizeram o trabalho sujo; e ele faz mais a parte de um psicopata glamourizado e óbvio, saber como ele conseguiu tal façanha era um dos desejos de Holden, desde a temporada passada e aconteceu.
Ainda nesse episódio temos soberbos pontos de vista sobre as características da maravilhosa trindade… Bill, Wendy e Holden. Somos introduzidos a um conjunto de cenas no final do episódio que envolvem os três personagens. Bill é o mais carismático e o líder e o que contém grandes conflitos; Wendy é a que não precisava estar ali, mas se faz necessária, como vemos pelo fato dela ser mulher, não havia respeito e ela mostra que quem manda nela é ela mesma; Holden é impulsivo e insuportável nesse episódio, é o mais novo deles. É incrível a química de Jonathan Groff, McCallany e Anna Torv.
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Uma adição maravilhosa a série foi a do agente Jim (maravilhosamente vivido por Albert Jones), o mesmo apareceu na temporada anterior, mas é aqui que seu debute se faz presente, ele ajuda Holden num caso, e posteriormente também os ajuda com o arco dos assassinatos em Atlanta. Vê-lo na próxima temporada seria maravilhoso.
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Outro arco maravilhoso de se ver, foi o da Wendy, com seu relacionamento e óbvio ver ela em campo, entrevistando alguns assassinos foi o must, pois a pergunta de quando ela faria isso, pairou enquanto eu assisti a primeira temporada.
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O seu arco é interessante demais, pois ela é uma mulher importante num cargo importante dentro do FBI, mesmo ela não pertencendo diretamente ao departamento e sim ao determinada posição e mais, a personagem representa o que as mulheres passavam e ainda passam em determinados cargos, ainda bem que vemos respeito de Bill e Holden, por ela. Torv entrega novamente uma impecável atuação.
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Ainda é uma excelente série no meu ponto de vista e é óbvio que estou ansioso pelo que vêm a seguir nas próximas temporadas. Continuo apaixonado pela trama, com estonteantes sets; maquiagens; trilha sonora; e nossa que baita roteiro, ele está no ponto e as cenas ainda são de tirar o fôlego, e de nos deixarem intactos a trama… É uma produção magnífica.
Nota: ★★★★½