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“I Am Mother”


Um sci-fi visualmente deslumbrante!


Quando falamos em sci-fi, ultimamente nossos olhos vão se voltar para um dos maiores streamings do mundo, sim… O Netflix, claro quando falarmos de filmes! Um dos filmes deste ano do catálogo do streaming que me chamou a atenção, foi um de sci-fi, o “I Am Mother”, que fala sobre uma robô, que está no que parece um “abrigo” todo especializado para uma nova população humana, essa robô que vem a se chamar “mãe”, tem a missão de cuidar de embriões, e ela dá “vida” a um deles, que por sua vez vem a ser chamada de “filha” (maravilhosamente vivida por Clara Rugaard). Não há sinal de vida humana, fora desse abrigo, até a aparição de uma mulher (espetacularmente vivida por Hilary Swank)!


Grant Sputore debuta magistralmente como diretor com esse maravilhoso longa; ele também assina o roteiro ao lado de Michael Lloyd Green. Óbvio que ideia do filme, é bem fresca, já que aqui não são pessoas que escaparam de um apocalipse, ou uma contaminação e restou apenas um seleto grupo, não! Aqui é diferente.

Temos um ambiente construído para uma nova geração, que por sua vez vai ser criada por robôs… Meio que já se torna previsível, que algo pode dar errado, e realmente dá, mas Sputore e Green, nos deixam afoitos pelo que vai e pelo que está acontecendo em tela, uma vez que o suspense está presente; é agoniante, ainda mais somado as incríveis atuações de Rugaard, Swank e… Luke Hawker que vive o robô, utilizando as roupas e a bela voz é de Rose Byrne.


George LucasRidley ScottFazia tempo que eu não ficava de boca aberta com os efeitos visuais de um longa, ainda mais quando se trata de um de sci-fi, o trabalho tá impecável, somado aos outros da incrível e de tirar o fôlego, direção; da fotografia; dos belos sets e designs de produção (o que recorda muito produções do ). Detalhe, a personagem “mãe” / o androide, foi feito a mão, com o diretor do longa junto a uma empresa de efeitos práticos e visuais vindo com a concepção da ideia.... O resultado é excepcional. e de


Outro ponto fortíssimo do longa, é o som. Toda produção e a mixagem de som, que é outro personagem, se mostra soberbo, o que por vezes dispensa uma trilha sonora, mas ela existe aqui. Tanto o suspense, quanto o sci-fi são gêneros que precisam dessa refinaria em mixagem de som, quando há monstros, robôs e por aí vai.


Sputore não dá ponta sem nó, se você prestar bem atenção, vai entender os objetivos dos personagens, ele mostra de forma bem explícita, durante o longa todo; na relação da mãe com a filha, da filha com a mulher; e óbvio depois temos no último ato tudo mais claro, mas para quem prestou atenção, isso vem um pouco antes. Eu gostei do final do filme, achei lógico, para todos os personagens ali envolvidos, podia ser pior, mas no fim o longa se sustenta. Ele é realmente uma obra visual incrível, do gênero.


Nota: ★★★★

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