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“Shazam!”


A DC acabou de inserir até o momento o seu herói mais cômico ao seu universo! “Shazam!” não é mais um filme de origem de um super-herói… Ele é o filme, e para toda a família.


Ninguém pode falar mal da DC por não tentar e não ouvir as pessoas, pois “Shazam!” pode ser mais uma prova disso (assim, como “Aquaman” também é). Eu sinceramente estava com receios, óbvio que os trailers estavam maravilhosos e bem coloridos, isso é inegável, mas sabemos que nem tudo é o que parece. Felizmente aqui tudo é o que parece e isso é muito bom. Fazia tempo que eu não ria tanto, e eu nem me lembro qual foi o último filme que me fez rir bastante, mas sei que esse me tirou várias risadas e eu sou muito de rir de coisas bobas. É uma adição arriscada para um universo cinematográfico em crescimento, quando apresentamos um personagem não tão popular que talvez não se sobressaiu entre gerações, mas se a concorrência consegui, porque não!


Quando você pensa em um filme de origem de um super-herói, que é uma criança, que ao “receber”, certo poder de um “mago”, que é um “campeão”, permitindo que essa criança se transforme num campeão (que seria a forma adulta dele, com poderes), não vem em mente, e de primeira o nome de David F. Sandberg como diretor desse filme, onde seu último trabalho cinematográfico foi um longa de terror. Que esses pensamentos se dissipam, pois James Wan, recentemente apresentou a nós o baita filme do “Aquaman”, e ele tem em seu currículo uma baita franquia de filme terror, e quando souberam que ele dirigirá o filme do super-herói aquático da DC, foi um furdunço nas “redes sociais”, o filme foi um enorme sucesso.


O roteiro de Henry Gayden e Darren Lemke, tem o cuidado de mostrar na tela, as páginas dos quadrinhos de Bill Parker (criador) e C.C. Beck (desenhista), que contavam a respeito de “Shazam!”.

Bem eu me familiarizei muito com o que li no final das páginas das hq’s da “Liga da Justiça” de “Os Novos 52” da DC… Uma repaginada na trama de Billy, o garoto que assume poderes e com a palavra Shazam, se tornando num campeão (um super-herói), em contratempo ele tenta liar com o fato de que é um órfão e que tem uma família adotiva que o aceita o jeito que ele é… Óbvio que há um vilão.


Depois de ver Zachary Levi interpretando o Shazam, a forma adulta e “super-herói” do garoto Billy Batson (interpretado por Asher Angel), não tenho dúvidas de que foi uma sábia e perfeita escolha; o humor irreverente de Levi que ganhou músculos para esse papel e está lindo, contaram e muito. Outro fator chave aqui, é a interação do irmão adotivo de Billy, o Freddy (espetacularmente vivido por Jack Dylan Grazer), com o Shazam de Levi, é uma química estrondosamente cômica e inebriante.


Eu gostei muito do que Sandberg fez, é um registro cinematográfico que entretém demais (ao menos, eu me diverti assistindo-o), aprender com a concorrência é também inovar. Ele soube usar elementos sombrios quando vemos o “vilão” (que é o seu ponto forte) e soube usar o dramático e o cômico com os heróis. A trama é equilibrada, é mais uma de origem de super-herói, mas não é entediante, a paleta de cores é viva e os efeitos visuais, não são tão pesados e grotescos.


Para quem conhece a história, sabia que tudo estava se encaminhando para vermos algo grande no final, e nossa eu não esperava menos.

Eu amo a DC, e quero ver mais filmes como esse, óbvio. Presenciei após o término do filme, telespectadores que gostaram do que viram, onde houve uma baita salva de palmas, quando o filme acabou e aquilo me fez pensar que esse filme os marcou (óbvio), e foi gratificante ver uma história divertida, que tem algo para contar e que respeitou sua adaptação.

Nota: ★★★½

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