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“Homem-Aranha no Aranhaverso”


Maravilhoso... É como ler quadrinhos, só que na tela!


Na animação “Homem-Aranha no Aranhaverso” (“Spider-Man: Into the Spider-Verse”), da Sony Pictures Animation, temos um baita trabalho visual em animação que eu não estava esperando, creio que nós não estávamos esperando, e não é porque o estúdio não conseguiria entregar uma boa animação, é por já estamos saturados (mais não cansados) de ver o Homem-Aranha nas telonas.

Desta vez o amigo da vizinhança, ganhou nova roupagem.

Eu sinceramente não esperava ver o “Aranhaverso”, e ter uma incrível experiência, com essa animação que esbanja um visual requintado, é um deleite os olhos, e que trabalha numa forma de animação diferente, um jorro de cores na tela, e um baita trabalho em levar a experiência de ler um quadrinho, para as telas.


Com o “Aranhaverso”, nós somos introduzidos a um “novo” Homem-Aranha, um adolescente negro, chamado Miles Morales, que tem sua trama, indo há certas similaridades com a do Homem-Aranha de Peter Parker. Contar mais da trama seria um desprazer ao assistir essa maravilha da animação, que contou com a direção de Bob Persichetti, Peter Ramsey e Rodney Rothman.


A Pergunta que mais pairava em minha cabeça, era como esse “Aranhaverso” funcionária, em questão da trama, ser apresentada a história de Miles, tudo bem, e até um avanço em questões de representatividade, mas e os outros Homens-Aranhas que vimos nos trailers? A resposta está na execução, e asseguro que vale muito a pena conferir.

É o que concentra-se esse maravilhoso trabalho, que vemos na animação… Além de Miles, vemos o próprio (Homem-Aranha) Peter Parker, a Gwen Stacy, um “porco-aranha”, uma menina oriental com uma máquina “aranha” e o Homem-Aranha Noir, esses quatro outros homens-aranhas e mulheres-aranhas, vem de outras dimensões.


No longa temos uma “ironia”, quando o personagem de Peter Parker fala dele e como ele é um sucesso, e que ele tem até “quadrinhos” dele, mas nada para afetar, só para acrescentar.

Há espaço para homenagem, quando há referências cinematográficas da trilogia do “Homem-Aranha” de Sam Raimi, se fazem visualmente presentes.

Particularmente é insano e maravilhoso ver o trio, formado por Miles, Peter e Gwen em ação. Aqui eles combinam muito bem.


O trabalho visual que a equipe de animação teve, é esplêndido, eleva o nível de animação há um outro patamar. “Aranhaverso” sente-se como uma graphic novel para os mais novos e geeks, e como os quadrinhos da era de ouro, para os mais velhos e nerds. O trabalho com o roteiro e a produção (a animação em si), conversam maravilhosamente. Como reforço, é como se estivéssemos lendo uma hq; tudo na tela toma proporções de uma prazerosa leitura de quadrinhos.

Nota: ★★★★★

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