“O Grinch”
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É difícil ser verde… E sozinho!
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Os longas em animação cada vez mais tem superado nossas expectativas, isso é válido tanto para o maior estúdio de animação (o da Disney), que vem se reinventando, tanto com animais animados, quanto com novos olhares para novos contos de princesas. Há outros que emergem com criatividade e excelente produção - trazidos de outras casas, por seus profissionais; como vem sendo o caso do Illumination, com “Sing: Quem Canta Seus Males Espanta”, o hit “Meu Malvado Favorito” e seu derivado “Minions”... E tem ao meu ver, sua obra prima - o melhor de todos, o incrível “Pets - A Vida Secreta dos Bichos”.
Na animação de “O Grinch” (“The Grinch”) temos uma releitura de Yarrow Cheney (produção de design no 1º e 2º “Meu Malvado Favorito” e em “O Lorax, em Busca da Trúfula Perdida”) e Scott Mosier, do bárbaro “O Grinch” (“How the Grinch Stole Christmas”) de 2000; que contou com a espantosa e memorável atuação de Jim Carrey; mais é aquilo né - mais uma animação e não “a” animação. Bom, temos na trama - o velho e reclamão Grinch, que mora afastado de um povo da Quemlândia, não adepto da maior comemoração mundial - o natal. Na verdade ele mesmo odeia a celebração, mas ele precisará visitar seus vizinhos, quando o mesmo se vê numa situação de necessidade, mas sua calma que não é aparente, desaparecerá quando ele descobre que seus vizinhos - os Quem, querem fazer uma festa três vezes maior do que a anterior, isso é pedido de ataque direto, para o rabugento verde.
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Cheney como designer de produção é incrível, porém como diretor, já não podemos dizer o mesmo! Há momentos memoráveis no longa, isso é certo.
Como na cena de abertura e introdução do Grinch - que construção e montagem da cena incrível - dele levantando e indo tomar o seu café da manhã. Foi maravilhoso ver em tela. Sua direção, não se encontra com o roteiro, eu senti uma desconexão ao ver o filme.
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Lá nos EUA, o longa contou com a dublagem de Benedict Cumberbatch, que é um baita ator, mas ainda penso que Carrey entregaria mais sonoplastia aqui. Aqui no Brasil, foi Lázaro Ramos quem emprestou a voz, para o personagem - que me fez lembrar da atuação de Carrey. Max é o cachorro, de Grinch, e um dos personagens que roubam a cena. Outro é um bode ou uma rena (não sei ao certo), que tem uma breve cena no filme, mas que é icônica e que eu amei.
O tratamento de cores que o filme tem e ganhou, é imersivo, e maravilhoso de se ver em tela, e isso é um dos pontos fortíssimos do estúdio. Óbvio que realizar um longa de animação, é por vezes muito trabalhoso e talvez é no produto final que vemos um resultado incrível - ou não! Eu gostei do longa, mas não me lembrarei dele como seus antecessores de estúdio.
Nota: ★★★