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“Palo Santo”


O pop do ano, por Years & Years!

O segundo álbum de estúdio do trio inglês Years & Years (composto pelo vocalista e tecladista Olly Alexander, o baixista Mikey Goldsworthy e o tecladista Emre Türkmen), “Palo Santo” é sexualmente um álbum incrível, lindo e profundo... E claro puro pop, a lá pesadíssimas batidas de eletro! O álbum não é só conceitual, é uma mostra musical do que há entre o sagrado e o profano e é a proposta dele, mas indo além disso esse é um álbum maravilhoso, pois traz músicas pessoais, como Alexander disse, ele escreve músicas pessoais e ele gosta que as músicas pop não sejam só pop, mas que tenham algo mais profundo nelas e as batidas são monstruosamente excelentes .


Sanctify’ abre o álbum, e não poderia ser melhor, ela é incrível. A música foi o primeiro single do álbum; ela tem batidas fortes instrumentais, e as do eletro, a letra traz interações dos relacionamentos de Alexander, sobre a perspectiva dele. O refrão da letra é poderoso e intimo ao mesmo tempo... “(...) Sanctify my body with pain (pain)...”; em tradução... “(...) Santifique meu corpo com dor (dor)...”.

Se é um eletro para a pista que você quer ouvir e dançar muito, ‘Hallelujah’, tem essa pegada e o vocalista teve a ajuda de Julia Michaels (que vem sendo um dos grandes nomes em compor boas letras) na composição desta música. Alexander teve em seu crescimento musical influencias do pop, como Britney Spears, Christina Aguilera e Justin Timberlake e isso fica nítido nas faixas ‘All For You’, e mais nítido ainda em ‘Karma’ que é puro pop e a lá uma pegada Timberlake, a música é muito boa, suave e sensualmente dançante também.

Hypnotised’ é aquela baladinha suave e gostosa de se ouvir, os vocais de vocalista tomam proporções incríveis, é uma outra musica forte o álbum. Com a faixa ‘Rendezvous’ temos um pop mais calmo, com batidas de eletro calmas também.


A minha música preferida do álbum é sem dúvidas, a ‘If You’re Over Me’, que tem uma profunda sonoridade aconchegante, isso parte das mãos talentosas do produtor e musico, Steve Mac que foi o responsável por construir junto a Alexander, essa música incrível...

“(...) Yesterday you said I’m the one... But now you say you’re done... Stop telling me what I need... Baby, if you’re over me... (...)”, em tradução... “(...) Ontem você disse que eu era o único... Mas agora você diz que está tudo acabado... Pare de me dizer o que eu preciso... Baby, se você acabou comigo... (...)”.

Na faixa ‘Preacher’ também temos um pop mais dançante, mas calmo e leve (novamente). ‘Lucky Escape’ é outra faixa tocante e linda sonoramente, a batida e f*** e excelente, a voz do vocalista é suave, e ele sabe dar entonações as devidas partes da música, é uma outra baladinha pop.


A décima faixa, leva o nome do álbum, ‘Palo Santo’ é o outro pop potente do álbum, e digo de vocal e das batidas. E temos mais uma letra sexualmente forte e ao mesmo tempo intima...

“(...) Does the mark on my skin... Make you hot with shame?... ‘Cause I’m in love with the sin... And I know how to take the blame (know how to take the blame)... And I let you win... Do I look good in this position, just like him?... Ooh...”; em tradução... “(...) A marca na minha pele... Faz você ficar quente com vergonha?... Porque eu estou apaixonado pelo pecado... E eu sei como levar a culpa (saiba como levar a culpa)... E eu deixo você ganhar... Eu pareço bem nessa posição, assim como ele?... Ooh...”.




Em ‘Here’ temos uma faixa sentimental e muito calma, temos até um tímido e maravilhoso coro, cobrindo o vocal suave do vocalista. ‘Howl’ tem uma introdução instrumental de quase trinta segundos mesclada a batidas suavíssimas, que vão de encontro a voz de Alexander, que não decepciona, lá pelos um minuto e poucos da faixa, ela fica incorporada com batidas de um eletro aconchegante. ‘Don’t Panic’ é uma outra faixa de batidas eletro a lá balada, ela também e calma, não é uma das minhas favoritas, mas é dançante. Fechando o álbum nós temos ‘Up In Flames’, que é um outro pop dançante, com batidas fortes, uma mescla do pop e do electro.


Sobre o álbum ser bem pessoal, e termos essa tendência, isso não é novidade na indústria fonográfica, o que pode ser é termos álbuns pessoais e conceituais bons, e aqui em especial o Years & Years soube usar do pop e do electro ao seu favor e nos presentear com esse álbum, que possivelmente até o momento, vem a ser um dos melhores, deste ano, em minha opinião.


Nota: ★★★★★


Mais ouvidas: ‘Sanctify’; ‘All For You’; ‘Karma’; ‘Hypnotised’; ‘If You’re Over Me’; ‘Lucky Escape’ e ‘Palo Santo’.

 

Plus... Curta “Palo Santo


Confira o curta “Palo Santo”, que a banda realizou. Como Alexander afirmou, o nome do álbum faz jus a ser um lugar criado, ou melhor um universo ficcional, uma distopia futurística, chamada Palo Santo, onde os “rótulos” não existem. No curta com direção de Fred Rowson, e narração feita pela atriz Judi Dench, o vocalista é o protagonista de um show, em um bordel de Palo Santo.

Antes mesmo de começar qualquer uma das músicas para este disco, comecei a sonhar sobre “Palo Santo”. Foi então que criei um álbum de recortes de poemas, desenhos, fotografias e outras gemas que pudessem inspirar e comecei a planejar. Estou orgulhoso e feliz sobre a lua nova que apresento para vocês neste curta metragem. É um conto de fadas androide em que humanos são os únidos que ainda continuam sentindo.”, disse Olly Alexander.


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