Comédias Do Momento

HAHAHAHA!

Sim, eu amo comédias, mas comédias bem feitas e bem produzidas. Nessa matéria a lá “escolha do editor”, trago-lhes o gênero de comédia... Não só pelo meu gosto, mas por ser um gosto popular e um dos mais importantes do grande ecrã, do cinema e da cultura pop (preciosos memes gerados desse, que é um gênero de maior respeito e por muitos cultuado). Nada melhor do que séries de comédia, para expressar o que o humor é, pode e deve ser (talvez e apropriadamente não seguido, pelos personagens citados abaixo). Separei algumas séries que estarei indicando (cinco para ser exato), sendo elas... ‘Arrested Development’, ‘Superstore’, ‘Trial & Error’, ‘Insecure’ e ‘Good Girls’.

É claro que eu te aconselho a ver o trailer delas antes, mas não se deixe levar por eles, aliás tirando ‘Arrested Development’ e ‘Insecure’, lembro que se fosse pelos trailers das outras séries, talvez eu jamais as assistira-as, e isso seria um desperdício, pois elas são tão importantes quanto essas duas citadas a pouco!

Lembrando que o “humor” é algo maravilhoso e as vezes profundo, mas muitas das vezes é uma coisa de momento e de sacadas, agora imagina isso roteirizado e filmado (por isso o timing é tão importante aqui) e com atores incrivelmente talentosos e engraçados!

‘***Arrested Development*’ / Netflix - 2003**

Eu sou loucamente apaixonado por essa série em especial, amo a família surtada, os Bluth! ‘Arrested Development’ foi transmitia até a metade de sua terceira temporada, pela FOX, mesmo ela sendo muito cultuada, lá nos anos 2000, mesmo ela ia mal de audiência, ela ficou parada de 2006 até 2013 (sete anos), quando o Netflix adotou a série para si, lançando a quarta temporada, num formato não habitual (os das temporadas passadas), isso em 2013 para 2014.

Na história temos uma família completamente surtada, que se vê num escândalo, devido as “maracutaias” do patriarca George Bluth (Jeffrey Tambor), que é casado com a excêntrica e péssima mãe, Lucille (incrivelmente interpretada por Jessica Walter)... Daí temos os filhos, Michael (Jason Bateman), que é o responsável não só por cuidar do seu filho George-Michael (Michael Cera), como também cuidar (financeiramente) da família e não deixar com que o nome da mesma vá para a lama. Temos a fútil irmã dele Lindsay (Portia de Rossi), que é casada com o “estranho” Tobias (David Cross), onde eles tem a filha Maeby (Alia Shawkat)... E temos os outros dois irmãos de Michael e Lindsay, o todo atrapalhado “mágico” Gob (Will Arnett) e o Buster (Tony Hale).

Grandes nomes da Marvel, como os de Joe e Anthony Russo; Paul Feig e até Patty Jenkis (“Mulher Maravilha” da DC), dirigiram a série. E de 2014 até este ano 2018 (passados quatro anos), temos a volta da série com a primeira metade da quinta temporada já disponível no serviço de streaming. Os outros oito episódios (carinhosamente intitulados segunda parte da temporada), ainda não tem previsão de estreia.

Nota: ★★★★★

‘***Superstore*’ / NBC – 2015**

Hilária, sem dúvidas, uma das melhores séries de comédia da atualidade! Uma série sobre um supermercado? Alguns devem ter essa pergunta em mente, eis ‘Superstore’, para mostrar um pouco da loucura e diversão que pode vir a ser, trabalhar em um supermercado, é óbvio que aqui é ficção (e algumas das coisas mostradas na série seriam sinal verde, para uma demissão por justa causa), mas o cenário é maravilhoso e propício para muitas risadas. Temos no centro da história os funcionários de uma grande rede de supermercados.

Os personagens principais não são os mais engraçados, porém seus arcos acabam sendo os interessantes, claro que os coadjuvantes em compensação dão um show. Amy (vivida por America Ferrera) é a supervisora de um dos corredores, centrada e focada, mas atenciosa com seus colegas de trabalho. Jonah (Ben Feldman) é um dos novatos, que quer causar boa impressão. Mateo, outro novato que é um puxa saco (vivido Nico Santos), e há uma jovem caixa gravida (Nichole Bloom), uma segurança obcecada pelo trabalho (Lauren Ash), um deficiente físico, que é o locutor (Colton Dunn) e por fim há o supervisor dessa galera, Glenn que não tem voz autoritária entre eles (Mark McKinney).

‘Superstore’ foi criada e é produzida por Justin Spitzer, que foi um dos produtores de “The Office”. Ferrera também é uma das produtoras da série. Aqui no Brasil, a série fica por conta da transmissão do Warner Channel Brasil, canal de tv paga por assinatura, a terceira temporada é transmitia aos sábados, as 12h32.

Nota: ★★★★★

‘***Trial & Error*’ / NBC – 2017**

Um falso documentário maravilhosamente sarcástico, e muito bem criado por Jeff Astrof (produziu “The New Adventures of Old Christine”) e Matthew Miller (produziu “Chuck”). ‘Trial & Error’ é uma das minhas séries favoritas desta lista. Bem, ela segue a linha “falso documentário”, com comédia e mistério, para quem gostou da versão americana de “The Office”, peço que veja esta série, que segue essa linha.

Na primeira temporada, um poeta é acusado de matar brutalmente sua esposa (um pouco sombrio, para não dizer muito), ele receberá a ajuda de um jovem advogado (Nicholas D’Agosto) para defende-lo, mas o que o acusado não esperava, é que seu advogado estivesse despreparado.

O pior não é nem isso, é a equipe do advogado que é formada por uma secretária com várias doenças (Sherri Shepherd) e um ex-policial desajustado (Steven Boyer), e além disso, eles precisam lidar com uma imponente e trapaceira advogada de acusação (interpretada por Jayma Mays). Uma das coisas que mais me chamou a atenção na série e seus personagens, é que algo mórbido pode se tornar cômico.

A personagem Anne (Shepherd) é um espetáculo de humor, é um dos destaques da série, suas doenças, a tornam completamente hilária, é incrível vê-la em cena! A estreia de D’Agosto, no papel principal, do advogado Josh, é um dos outros “must” da série, seu personagem está em meio a loucura e lidando com assuntos sérios, mas o personagem novo e ingênuo em certos momentos, deixa a série leve, mesmo ele sendo o único mais “são” de sua equipe. Até o momento a série conta com duas temporadas, e a segunda está sendo transmitida (ambas contam com 13 episódios, de quase trinta minutos, ou menos que isso).

Nota: ★★★★

‘***Insecure*’ / HBO – 2016**

Amo a série original de comédia e drama da HBO (é outra das minhas favoritas), de Issa Rae, que se baseou no seu conteúdo, presente no seu canal do YouTube, a série é incrível e contemporânea. Além disso temos uma série que gira em torno de Issa uma jovem mulher negra e suas inseguranças, que é vivida pela própria Rae, ter uma série de mulheres negras, num canal de tv paga por assinatura é um feito enorme, na história do grande ecrã.

Quando eu digo que a série é contemporânea é porque ela aborda temas atuais, como: relacionamentos, preconceitos, inseguranças e tudo isso, visto por Issa, Molly (Yvonne Orji) e Lawrence (Jay Ellis), que são negros e tem tratamentos perante a sociedade de forma diferente as pessoas brancas, a segunda temporada da série mostra muito bem isso, com os dois últimos personagens, claro que também há o preconceito dos negros, com outros negros. Desde sua primeira temporada a série vem sendo mais que interessante, e sim necessária!

Rae, não leva seu nome só na criação da série, como também na produção da mesma. A nova temporada da série, tem sua transmissão pelo canal de tv paga, HBO, aos domingos as 23h30.

Nota: ★★★★

‘Good Girls’ / NBC - 2018

Em ‘Good Girls’ temos três mães dos dias atuais, Beth (Christina Hendricks), Ruby (Retta) e Annie (Mae Whitman), dividindo seus afazeres de “mães”, com o mundo do crime, quando elas roubam um mercado, para poderem pagarem suas contas... Que inclui, livrar uma casa de uma hipoteca e ter onde morar com seus filhos (Beth), dar um órgão novo para sua filha (Ruby) e tentar não perder a guarda de sua filha (Annie). ‘Good Girls’ não é hilária, é engraçada ao misturar comédia, crime e drama e situações inusitadas com mulheres lidando com o crime e suas consequências.

Retta e Whitman, roubam completamente a cena, com o humor de suas personagens e também nos dão vislumbres de questões como assédio e preconceito. O primeiro episódio é um dos melhores, seu formato conta a história dele de trás para frente. Jenna Bans que leva créditos por ‘Grey’s Anatomy’ (produtora) e “Desperate Housewives” (roteirista), é a criadora da série.

Aqui no Brasil a série reforça o catalogo de streaming do Netflix, são dez episódios ao todo, de quarenta e poucos minutos cada um, que já estão disponíveis no streaming.

Nota: ★★★½