top of page

“Um Lugar Silencioso”

  • Jonatas dos Santos Pereira
  • 6 de abr. de 2018
  • 4 min de leitura

Com certeza marcante, “Um Lugar Silencioso” é... Insano, de tirar completamente o folego e um baita suspense!


Eu realmente não esperava que John Krasinski fosse dar vida a um roteiro tão insano, de poucas falas, mas em compensação de muitas e muitas arrancadas de suspiros e frenesi quanto ao suspense apresentado neste longa incrível. Além de dirigir Krasinski também atuou no filme ao lado de sua esposa a incrível Emily Blunt (engraçado que aqui a arte imitou a vida, onde eles vivem um casal), os dois estão incríveis em seus papéis. No horror psicológico, com jarros de drama e suspense somos levados a uma cidade bem afastada, que provavelmente fica localizada no EUA, onde os “sobreviventes” do que parece ser uma “invasão” de “monstros” vivem no completo e absoluto silêncio... E ele nunca foi tão bem retratado dentro desses gêneros (provavelmente evo estar enganado, mas esse filme me impactou e é o meu primeiro assim) a não ser também pelo insano “O Homem Nas Trevas” de 2016, mas os fatores aqui são diferentes, o foco é numa família que mora no que parece ser uma área rural e tenta a todo custo e esforço viver no silêncio.


Quando o trailer de “Um Lugar Silencioso” (“A Quiet Place”) saiu eu fiquei muito intrigado com o que vi um filme de suspense onde o personagem principal era o silêncio, ou melhor, a pura tenção de estar em silêncio, eu e Franciele comentamos... “Mas como?”, parecia impossível, mas o maravilhoso roteiro de Bryan Woods, Scott Beck e Krasinski nos mostrou que uma trama de horror / suspense pode aproveitar mais ainda o clímax da tensão, usufruindo dela; nesses gêneros os berros são o “must”, assim como os barulhos, mas aqui o must transborda no telespectador que fica preso a tensão e aflito ao mesmo tempo pelo que transcorre em tela e isso meus caros é o que também me leva a prestigiar a mágica que é ir ao cinema.


Cada tonalidade dos três gêneros é maravilhosamente dissecada em “Um Lugar Silencioso”, Krasinski cuidou para que cada momento fosse retratado nas incríveis feições dos atores e num filme “praticamente” sem roteiro.

Você deve ver que se prevalece à filmagem, fotografia, trilha sonora e óbvio usar e abusar das atuações. Falando em trilha sonora no começo eu não senti que ela se conectou com o filme, mas do meio para o final, ela vai se incorporando e dando vida a trama as cenas de tensão são incríveis banhadas a tensão e claro a trilha sonora de Marco Beltrami é brilhantemente acentuada para essas cenas.

Os monstros bem feitos pelos efeitos visuais não são os pontos de fricção, mas o suspense em tornos deles ali é o que dá o “must” a tudo, você não se amedronta com eles, mas sim com a tensão na cena, criada em cima da situação, a cena da ponte no primeiro ato deixa isso bem claro... É pura tensão!

Meus olhos não vidraram da grande tela, os meus sustos, suspiros e calafrios deixavam a Franciele que assistiu ao filme comigo no estado de tensão, muito mais o meu estado quanto ao filme a deixou com tensão, do que o próprio filme; ela amou o filme como eu, mas não levou tantos sustos quanto eu levei, cada barulho era pura tensão aos meus olhos e uma sala de cinema “praticamente vazia” foi outro “must”, num filme desse porte... Tamanha era minha tensão, dada toda a trama.


A cena, ou o conjunto de cenas que abrilhantam o filme, é do terceiro ato, onde as situações da família se mesclam numa noite amedrontam-te. Krasinski transformou um arco, numa saga arrepiante onde a família luta pela própria sobrevivência, é incrível. Temos desde a mãe (vivida por Blunt), lidando com as dores do parto (sim, ela está gravida) e lidando com os barulhos, um mostro e dores; o pai e o filho (vividos por Krasinski e Noah Jupe), voltando para casa e vendo um sinal de alerta da mulher / mãe... E a filha (vivida por Millicent Simmonds) sozinha e “quase” em apuros... Depois os cenários mudam os arcos se mesclam e as tensões só aumentam a cada cena, que contrapõe a outro, é uma longa noite de horror.


Não há como não reparar em Simmonds, que entrega um desempenho incrível. E claro somos tomados pelas incríveis atuações de Krasinski e Blunt... Eu amei a atuação de Blunt, as cenas dela sozinha na casa são um primor das cenas de “mocinhas indefesas”, que são corajosas diante dos completos e vários cenários de horror. É uma incrível e bela atuação.


Quando um filme te passa uma mensagem, ou te faz sentir algo, esse é um filme bom e “Um Lugar Silencioso” se encaixa completamente nessas categorias. Foi bonito demais ver a união de uma família que por mais traumatizada, não deixou que a situação os abatesse, e clarro o suspense escorria pela tela... Simplesmente aquele final mexeu comigo, na verdade o filme inteiro.

Commenti


Posts Em Destaque
Posts Recentes
Arquivo
Siga
  • Facebook - Black Circle
  • Instagram - Black Circle
  • Twitter - Black Circle

© 2014 - 2019 Pipoqueiros

bottom of page