“Synthesis”
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Eis um álbum para ouvir de olhos fechados e sentir a música no seu mais profundo formato. O formato de orquestra com eletrônica. É incrível como essa junção de estilos distintos deu tão certo!
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A líder da banda, Amy está com a voz impecável em todas as músicas, e podemos sentir que não tem muita edição na sua voz. A cada ano, ela fica melhor, sem dúvida! A minha opinião é que algumas músicas ficaram com algumas partes da música meio carregadas de mixagem, um pouco sobrecarregado, a chamada “poluição sonora”. Mas não é a música inteira, e não são todas as músicas que ficaram com esse aspecto. Acredito que toda a escolha do álbum foi não só de músicas que são acompanhadas de uma mensagem forte, como também, músicas escolhidas para combinar com os dois estilos. Vi muitas reclamações de fãs, querendo que eles tivessem feito à nova versão de algumas músicas, mas gente tem música que não iria combinar nesse estilo. Esse trabalho sem dúvida não é fácil, e precisam entender que nem toda música iria combinar nesse novo formato. Em contrapartida, tem sim, músicas que daria pra fazer uma nova versão, mas não estão no álbum. E mais uma vez, a nossa tão sonhada ‘Your Love’ não apareceu. Parece que essa música não vai ser mesmo mostrada nunca aos fãs. O álbum parece todo como se fosse toda uma música só. Não tem um silêncio no final da música e aquela apreensão de esperar quando a próxima faixa vai começar. Todas as músicas são interligadas com instrumentais, e isso deixou o álbum incrivelmente lindo. Foi um trabalho muito bem feito, ficou muito bonito.
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Na faixa ‘Overture’ – O álbum se inicia com uma introdução instrumental de cinquenta e sete segundos com piano e violinos. Bem bonito e lembra alguma música do Evanescence, mas não consegui identificar qual. ‘Never Go Back’ que veio do último álbum autointitulado (“Evanescence”); a música ganhou uma introdução própria maravilhosa com piano e violinos, ela também ganhou batidas e um toque todo especial, que deixaram a música bem expressiva e você consegue sentir tudo o que a Amy quis passar com a letra.
Em uma entrevista para a NME, Amy falou que a música é sobre os terremotos e tsunami que aconteceram no Japão em 2011. Ela disse... “Eu estava pensando muito sobre isso. Estava consumindo minha mente, e nós estávamos trabalhando na música ao mesmo tempo. Estava trabalhando na letra à noite; nós praticávamos todo o dia, e eu ia para a casa a noite e ficava trabalhando na letra sozinha. Eu vim no outro dia e estava tipo: ‘Caras, eu vou fazer essa música sobre o tsunami. ’”.
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Ela também disse em outra entrevista, para a MTV, que a música não é só uma faixa épica do álbum que fala sobre perda da perspectiva de alguém perdendo alguém em uma tragédia. Ela também disse:
“Nós estávamos assistindo as notícias e olhando para todas aquelas fotos na internet, e apenas... Eu estava inspirada e sentindo muitas coisas, apenas empatia e simpatia, e mais ou menos como: ‘Wow, como seria se’... Você sabe. Me colocando naquela situação em minha cabeça. Por que não deixar essa canção ser sobre essa história? Então, é sobre perder tudo, você sabe, e sobre a vida além do seu controle.”.
A letra da música é muito profunda, e se você se coloca no lugar da vítima da catástrofe que aconteceu no Japão, enquanto escuta a música, você sente vontade de chorar. Ela é simplesmente perfeita, uma das minhas favoritas desse álbum.
“O único mundo que conheci / Dorme sob as ondas./ Mas eu sou a única que está afundando / Sem seu amor, estou perdida / E nunca mais voltarei. / Eu não posso voltar para casa...”.
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Em ‘Hi-lo’, que em inglês é uma abreviação para “high-low”, altos-e-baixos, respectivamente. Hi-Lo tem a ver com tudo que é básico em conjunto com o que é sofisticado. A música nova tem participação da dançarina e violinista mais fofa desse mundo, Lindsey Stirling. A música é muito bonita e é literalmente feita de altos e baixos, porque uma hora está mais parada, outra cheia de batidas e instrumentos, uma hora você acha ela muito parada, de repente ela te surpreende. Principalmente a parte que tem a participação da Lindsey e até o final, que em vez da Amy cantar a última palavra, é tocado uma nota grave no piano. E isso ficou incrível, porque todos aqueles montes de sons da música param e dão lugar a uma nota só.
Mais uma música vinda do último álbum autointitulado com o nome da banda, e esta eu sempre fui apaixonada, porque ela é simplesmente perfeita. ‘My Heart is Broken’ ganhou mais batidas e uns momentos que eu classificaria como estranhos, umas paradas do nada dos instrumentos que dão lugar a instrumentos serenos. Próximo do final, temos uma parte que é só amor, com harpa, que lembra muito a versão original, mas tão linda quanto. Essa versão nova não fica pra trás da original.
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Chegou a hora de uma das mais queridinhas, ‘Lacrymosa’, do meu álbum favorito da vida, “The Open Door”. Pra quem não sabe, ‘Lacrymosa’ foi inspirada na música “Lacrimosa” de Mozart, que é um Requiém de missa fúnebre e foi sua última composição e talvez uma de suas melhores e mais famosas obras. Na música original do Evanescence, até uns trechos da letra que o coral canta na versão de Mozart é igual, mas calma, não a música toda que é igual a de Mozart. Na nova versão, a única coisa em comum que escutei do coral foi o “Oh Lacrymosa” mesmo. Também notamos diferença no início da música. Ela já começa pela frase “I can’t change who I am...”, seguida da introdução. Ela canta as duas primeiras estrofes mas só canta o refrão depois, diferente da versão original. E particularmente, eu não achei isso ruim. A voz da Amy se superou nessa música de um jeito surpreendente, alcançou umas notas muito agudas, que te arrepiam enquanto escuta a música. O final da música é incrível.
Na próxima música ‘The End of the Dream’. Particularmente e primeiramente na primeira vez que ouvi, eu não gostei do início. Quando a líder da banda canta, não tem som de fundo, e tem um fundo bem calmo quando ela para de cantar. Porém, estamos enganados se pensamos que a música é só isso. Ela começa a crescer gradativamente com inclusão de outros instrumentos e você fica pensando... “Uau!”. A música tem uma letra forte, que tem o sentido de te impulsionar a seguir em frente, correr atrás do que você deseja. Também é uma música sobre vida e morte, notamos isso quando prestamos atenção na letra, é uma letra muito profunda e bonita.
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A versão de ‘Bring Me To Life’, do álbum Synthesis, foi uma das primeiras músicas divulgadas e eu particularmente de início não gostei tanto. Após ouvir mais algumas vezes, já consegui gostar mais da música, mas ainda assim, é uma das que menos me agradaram no álbum. Isso não significa que esteja ruim. Muitos estavam esperando uma versão com orquestra parecida com a versão apresentada no Prêmio Nobel da Paz em 2011, mas a versão de Synthesis passou longe disso e de certo foi isso que surpreendeu (e de repente tenha desapontado). Em si, não ficou ruim, ficou boa, mas não é (na minha opinião) a melhor do álbum e não surpreendeu tanto quanto achávamos que surpreenderia.
Se ‘Bring Me To Life’ versão Synthesis não agradou tanto, a próxima faixa, ‘Unraveling (Interlude)’ agradou super. Uma faixa instrumental de 1 minuto e 40 segundos, e como o próprio nome diz, é um interlúdio. É uma espécie de ligamento entre uma faixa e outra. ‘Unraveling’ encerra ‘Bring Me To Life’ e já faz a introdução de ‘Imaginary’. É uma música instrumental aparentemente feita só com instrumentos de corda (piano, violinos e etc.); é incrível e eu estou apaixonada, pra ser bem sincera. São músicas como ‘Unraveling’ que me fazem ser apaixonada por piano.
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Chegamos na minha para sempre, “a” favorita de todos os tempos. Eu tenho várias músicas favoritas do Evanescence, mas ‘Imaginary’ sempre vai estar na minha playlist, e sempre vai estar entre as favoritas. E graças a Deus, a versão para o álbum ficou linda. De início, você já percebe uma espécie de amadurecimento na voz da Amy ao cantar a música e vamos ressaltar que essa música já tinha versões diferentes! Uma do “Evanescence EP”, uma do “Origin”, uma do “Fallen”, e agora essa do “Synthesis”. A música ganhou batidas e iniciou diferente da versão mais comum e ganhou trechos com harpa também, que eu achei que ficaram bem fofos.
Mal acaba ‘Imaginary’ e já temos outra queridinha, chamada ‘Secret Door’ que pra mim, foi uma das músicas mais lindas do álbum “Evanescence” (e vamos ser sinceros que no álbum tem várias músicas boas e bonitas). A outra versão era bem simplesinha, muita harpa, piano, violinos, batidas bem suaves e de vez em quando outro som. Já a versão de “Synthesis”, na minha opinião, ficou mais carregada de sons (o que a outra versão tinha falta), então eu gostei, porque me pareceu que a música ficou mais completa. Mas esse aumento de instrumentos e sons não fez a música perder seu encanto e delicadeza. Pelo contrário!
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Chegou uma das músicas de sofrência, e uma das minhas favoritas. ‘Lithium’, do álbum “The Open Door”, que é maravilhosa! A versão de Synthesis, ganhou uma introdução que eu gostei. Eu achei que suavizaram muito a música e o que eu gostava na outra versão, era justo as notas graves pesando nela e dando todo o suporte pra letra. A música ganhou harpa, arranjos diferentes e segundas vozes diferentes da versão original. O estranho são alguns sons que surgem do nada que pra mim, não combinaram, ficou um pouco carregado em alguns trechos. A versão não ficou ruim, mas ainda prefiro a versão original. Dou aqui destaque pra voz da Amy, porque a música não é fácil e ela cantou perfeitamente.
A próxima música começa quase colada com o final de ‘Lithium’, mas já com tons diferentes da outra versão. ‘Lost In Paradise’ é outra música do álbum autointitulado “Evanescence”. Lembrando que quando essa música foi lançada, ela era uma das favoritas da Amy. A música ganhou mais batidas, muito mais violinos e outras coisas que só uma orquestra oferece. Não gostei muito do início mas depois a música fica tão boa que você nem se lembra se o início agradou ou não. Essas batidas com a orquestra ficaram lindas na metade pro final. E sim, ficou muito lindo, a voz da Amy está incrível também.
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Chegamos em ‘Your Star’ que faz parte das melhores músicas do “The Open Door”. A Amy sempre se superando nos vocais agudíssimos ao vivo e levando a galera ao delírio enquanto toca aquele dedilhado no piano. A versão de “Synthesis” não começa só com as notas “mi” no piano, mas também com um fundo diferente. Parece também que tem um eco na música. O refrão ganhou mixagens na voz da Amy, que eu vou ser sincera, não gostei. Na segunda estrofe a música ficou mixada entre piano e violinos e batidas e outros ruídos. Ficou muito poluído. Depois da segunda vez que o refrão é tocado e vem a minha parte favorita (na versão original) que é a parte do dedilhado no piano, tem também o mesmo problema. Hora está bom, hora não está. ‘Your Star’ era uma das que eu estava mais esperando a versão, achando que iria superar minhas expectativas, mas infelizmente, não ficou tão bom (minha opinião). Pra não dizer que não gostei de nada, gostei do final, que realmente ficou bem legal mesmo, já o restante deixou a desejar. Deixo a versão de “Synthesis” pra quem quiser escutar, vou continuar com a versão original que pra meus ouvidos, é bem melhor.
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Chegou a hora das “Fallencidas”. Vamos falar sobre ‘My Immortal’ que junto com ‘Bring Me To Life’ lançaram o Evanescence pro mundo. ‘My Immortal’ é linda (e triste), mas vou confessar que eu não sou muito fã dela. Provavelmente porque o pessoal que conhece o Evanescence por cima só conhece essas duas músicas. E quem conhece mais do trabalho da banda, sabe que não é só de ‘My Immortal’ e ‘Bring Me To Life’ que vive o Evanescence. Sabemos que muitas músicas do EP e do “Origin” são ótimas, assim como muitas músicas dos outros álbuns (“The Open Door” e “Evanescence”) também são boas. “Fallen” é bom sim, mas não é o único álbum, agora que desabafei, vamos voltar ao “Synthesis”. A nova versão começa com violinos, piano e a voz incrível da Amy e aparentemente, lembra muito as versões já conhecidas, mas ela nos surpreende, eu achei que ficou bem mais sentimental, e trouxe tudo o que ‘My Immortal’ expressa. Ficou bem delicada e sem poluição sonora, para quem não é tão fã de ‘My Immortal’, gente tá linda, ouçam! Acho que foi a versão mais perfeita feita da música.
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Mais um instrumental pra fazer uma “ponte” entre duas músicas. ‘The In-Between’ é uma música instrumental, solo de piano. É aquele tipo de música que não precisa de ninguém cantando pra você entender a mensagem, é muito expressiva, é linda. Me lembrou ‘Eternal’ do “Origin”, que tinha o mesmo estilo. Tinha uma mistura de alegria, tristeza, partes rápidas, partes devagar, partes suaves e claro partes grotescas... E pra ser sincera, amo ‘Eternal’! Mas essa não fica pra trás! ‘The In-Between’ termina fazendo a introdução da última música do álbum.
Uma das duas músicas inéditas do álbum, que foi divulgada dia 15 de Setembro deste ano, e para mim, pra ser bem sincera mesmo, a melhor do álbum, ‘Imperfection’ é claramente uma mensagem pra quem passa por algum distúrbio psicológico (depressão, ansiedade, pensamentos suicidas ou muito ruins) ou por um momento muito ruim na vida. Não sei quando a música foi escrita, mas ela foi divulgada tempo depois da morte de Chester Bennington, da banda Linkin Park (o qual sou muito fã também e que faleceu em julho deste ano), e para mim, que estava sofrendo com tudo o que aconteceu ao Chester, e ao que eu estava sofrendo com situações minhas pessoais, a música veio pra me levantar e dizer... “Calma ai querida, continua firme ai que vai dar tudo certo!”. É isso que eu amo nas músicas do Evanescence e sempre vou amar, parece que sempre falam com o que você passou ou está passando.
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A música é exatamente o que Amy definiu ser o álbum “Synthesis”, orquestra com eletrônica. Você percebe os dois durante a música inteira e eles casaram perfeitamente. Não vi poluição sonora, exagero de sons nem nada disso. É simplesmente perfeita (letra, a música em si, tudo). Você sente a música, entende o que ela quer te passar, você sente vontade chorar (principalmente se vê o clipe junto) porque você entendeu a mensagem. Você nem nota que a música vai acabar e quando acaba você quer mais, ela é perfeita, não tenho mais o que dizer.
“O jeito que você nos olha / Sua compostura falsa / Empurrando de novo e de novo e afundando-se mais e mais / O mundo está em seus ombros / Você realmente sabe o peso das palavras que diz?...”.
Essas são as 16 faixas do novo álbum do Evanescence, “Synthesis”. Uma mistura (às vezes bem feita e às vezes não) de orquestra com eletrônica. Algumas músicas com mais orquestra, algumas com mais eletrônica e assim por diante. Em geral, o que eu achei? O álbum é bom sim, mas acho que você tem que gostar um pouco desse estilo, pois eu acredito que quem não é muito fã de orquestra não vai gostar, vai achar monótono e /ou vai sentir falta das guitarras. Eu sou uma pessoa que gosta desses estilos, então pra mim, não foi um álbum ruim. É um álbum expressivo, com letras fortes, músicas marcantes. É pra te fazer refletir, fechar os olhos e sentir a música. Só lembrando que o álbum foi divulgado dia dez de novembro desse ano e mais importante ainda, Amy Lee disse em uma entrevista que depois desse álbum vem um normal do Evanescence. Então sim, queridos e queridas, teremos rock! Só aguardar. Esperamos que não seja daqui a seis anos né. Sabemos que Lee é bem perfeccionista e gosta das músicas bem feitas, então sabemos que a espera vale à pena, mas esperar mais seis anos não dá né? Agora é só torcer pra que o próximo álbum seja tão bom quanto todos esses que temos a nossa disposição, enquanto isso, vamos ouvindo “Synthesis” e seus antecessores, muito rock, muita orquestra e muita eletrônica.