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“Star Wars: Os Últimos Jedi”

  • Jonatas dos Santos Pereira
  • 19 de dez. de 2017
  • 4 min de leitura

Poderosíssimo do começo ao fim! Sem sombra de dúvidas uma das melhores sequências de franquias de todos os tempos!


O oitavo episódio de uma das sagas mais amadas da galáxia é poderoso desde roteiro, atuação, produção, direção, efeitos sonoros e visuais e etc. Demorou, mas a oitava parcela da franquia mundialmente conhecida se fez presente e quem teve a enorme missão de fazer isso acontecer, não foi só a Walt Disney Pictures e a Lucasfilm... Foi também o até então desconhecido (por muitos) Rian Johnson, que não só dirigiu, mas também escreveu o roteiro. Na trama de “Os Últimos Jedi”, podíamos perceber pelos trailers e breves antecipações que a história tomaria um caminho diferente... Um caminho mais sombrio, aliás que caminho maravilhoso.


No final de “O Despertar da Força” temos a introdução de novos heróis (por “coincidência uma heroína”), novos vilões e a briga da luz contra as trevas; a mocinha Rey (Daisy Ridley) foi atrás do mestre Luke (Mark Hamill); enquanto o ex-stormtrooper Finn (John Boyega) e piloto Poe Dameron (Oscar Isaac) ficaram com a Comandante Leia (saudosíssima Carrie Fisher) nas intermediações da Aliança rebelde e Kylo Ren (Adam Driver) ficou mais destinado a encontrar seu tio Luke e destruir ele e a nova ameaça... Rey.


O peso de “Star Wars: Os Últimos Jedi” (“Star Wars: Episode VIII - The Last Jedi”) é em si o grande peso que recai sobre os ombros de Johnson, por cuidar de uma gigantesca produção mundialmente conhecida e ainda mais, ser a sequência da volta da terceira trilogia da saga, ainda mais depois do estrondoso sucesso que foi “Star Wars: O Despertar da Força” (“Star Wars: Episode VII - The Force Awakens”), e ele se saiu muito bem, soube ousar, trabalhar com história não mais linear, que precisa dessa toma mais sombria em questões de trama é claro.


Notoriamente Johnson entregou um excelente filme. A s cenas aqui são fortes e carregadas tanto nos fazem rir em certos momentos, quanto nos arrancam lágrimas em outros. Como já citei ele é um filme muito forte emocionalmente, ainda mais se tratando de um filme de uma grande saga... A jornada da heroína Rey é interessante, mas ao meu ponto de vista foi desnecessário saber quem ela é (quem eram os pais dela)... Pois quem era Darth Vader antes (quem eram seus pais); é uma referência, tá ok; mas não é um suporte de comparação da trama, mas sim do personagem na trama.


A trilha sonora está maravilhosa, e isso é indiscutível, John Williams já vem a tempo cuidando para que ela venha a ser memorável, desde a icônica música tema de abertura. Outro ponto a ressaltar é que grandes filmes, assim como os de Star Wars, tem mixagens de som soberbas, e vemos isso junto aos efeitos visuais lá no final do filme (não só aqui em questão), na cena do planeta de sal, quando as naves encostam-se à superfície levantando uma poeira incrivelmente vermelha.


Outra cena marcante acontece com a Leia, e é excepcional o espaço que ela tem nesse filme e o peso de sua personagem. Lembrando que, a atriz faleceu depois das gravações, deste longa.



De fato as melhores cenas foram as de Rey e Kylo, os protagonistas. A cada cena vinha a tensão, o arrepiar de pelos e as lágrimas. Era um embate feroz de dois grandes personagens que estão na busca de saberem o que são e o que podem fazer com as suas escolhas... Era lindo de vê-los.


Quem também teve mais destaque neste filme foi o piloto Poe (Isaac), seu arco no filme não é um dos mais interessantes... BB-8 sim é interessante e no meu ponto de vista, não teve tanta atenção que deveria ter; já o arco do Finn (Boyega) e da Rose (Kelly Marie Tran) foi muito bom, ainda mais ver perto do final do filme, mas é aquela coisa né, poderia ter sido um arco melhor, mas ele serviu para complemento da grande história a de Rey, Kylo e Luke.


Eu repito... Johnson foi maravilhosamente ousado com a história de Luke, é fascinante quando, temos um herói que não é totalmente um herói, mas também não é um vilão. Na cronologia da saga tivemos a história da construção de um herói, depois a desconstrução dele, indo a se tornar um vilão e depois o nascimento de novos heróis, nessa nova trilogia a história não se repete, ela observa as duas primeiras trilogias e cria a sua, com novos heróis e vilões e a incessante luta do bem contra o mal. Só que Johnson fez um ótimo filme.



Se você gosta e acompanha essa saga, sabe que seu tema não é apenas aventuras na galáxia e sim é de fato a luta do bem contra o mal e os seus caminhos. Foram mais de duas horas sentados (eu e Gabriella) para o que eu chamo de um tempo maravilhoso muito bem gasto assistindo a uma saga, que passou pelo tempo se mantendo cada vez mais fresca. Que a força esteja conosco!

Yorumlar


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