“Thor: Ragnarok”
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Divertidíssimo. Finalmente o deus do trovão (da Marvel), tem um filme a sua altura! Taika Waititi acertou em cheio ao trazer sua irreverência aos filmes do Studio Marvel, que também é bem conhecido por ser irreverente e pegada cômica.
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Um dos vários heróis da Marvel é o Thor (vivido por Chris Hemsworth) e ele é um dos importantes, já que faz parte dos Vingadores, um grupo de heróis que salvam a terra (os heróis da Marvel). No primeiro longa de Thor nos foi introduzido sendo um deus conhecido das lendas e histórias nórdicas, vindo para a terra do séc. XX, Kenneth Branagh cuidou da direção do filme que mostraria esse herói icônico dos quadrinhos, sendo ele um deus asgardiano, o longa se equilibra no drama e na comédia, onde Thor e o seu martelo vão parar na terra, depois de acontecimentos que o levam a ter esse “castigo”, e se não bastasse isso Loki (vivido por Tom Hiddleston), seu irmão adotado, quer o destruir, para comandar Asgard (a terra de onde eles são) e nota-se a pegada de um drama familiar... Na sequência tivemos “Thor: O Mundo Sombrio” (“Thor: The Dark World”), com direção de Alan Taylor, que até que tentou dar o ar sombrio a narrativa de Thor, onde tivemos mais intrigas familiares, visitas a terra e mais de Jane Foster (vivida por Natalie Portman), a namorada de Thor em cena, já que os eventos do filme a cercavam; contudo foi marcado como sendo um dos piores filmes do Studio Marvel. Depois o herói aparece em “Os Vingadores” e na sequência do filme do grupo da terra de heróis da Marvel.
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Bem a imagem do Thor com seus filmes solos não eram muito de se agradar a todos, e quando foi anunciado o terceiro filme solo do herói e ainda que seria dirigido por um diretor neozelandês de filmes independentes, não muito conhecido pela grande Hollywood, muitos torceram o nariz. No ano passado me deparei com o trabalho de Waititi, ao assistir “O Que Fazemos Nas Sombras” e eu simplesmente amei o filme, que é bobo, mas é engraçado ao debochar de vampiros e criaturas sobrenaturais. O Studio Marvel, que leva a fama de ter filmes que divertem a todos (quer dizer a quase todos); até que enfim acertou com a escolha de Waititi na direção, que deixou uma narrativa pesada (que é o tema Ragnarok) dos quadrinhos, parecer leve nas telonas, é de fato um filme incrível, para toda família, e que deixa o mundo de Thor muito mais divertido e agradável e deu a Hemsworth o papel que de fato lhe pertencia.
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Em “Thor: Ragnarok”, vemos que Thor está em apuros... Num campo de batalha em outro planeta, tendo de gladiar com seu amigo Hulk / Bruce Banner (Mark Ruffalo), para poder sobreviver. Enquanto isso em Asgard, a deusa da morte Hela (interpretada por Cate Blanchett) está prestes a destruir a mítica Asgard... Thor se vê recrutando bons lutadores, como uma das Valquírias (interpretada por Tessa Thompson), seu amigo Banner / Hulk e seu irmão Loki, para poderem derrotar Hela, e tentarem salvar Asgard da profecia do Ragnarok. O ponto desse filme é a comédia, a direção, o elenco e também troca de cenários... De Asgard, para Sakaar; onde o Grande Mestre (vivido por Jeff Goldblum, que está fantástico no papel), é quem comanda e diverte o povo com um torneio de gladiadores.
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Waititi entrega uma incrível direção para um filme de mais de duas horas de duração; o filme se sente como um filme de quase nada de duração, de tão incrível que é e ele conseguiu prender nossa atenção, num filme maravilhoso de comédia dentro desse subgênero de filmes de super-heróis, ainda mais para a Marvel, onde o filme não exatamente parece se sentir como um filme do estúdio. Suas técnicas de filmagens, são muito boas, troca de câmeras, corte de narrativas... A única coisa que se sente perdida é o arco da Hela, com a história do Ragnarok, que poderiam ter sido mais aproveitados no roteiro de Eric Pearson, Craig Kyle e Christopher Yost... O trio soube dar uma história boa e falar de Thor de uma forma leve e despreocupada, e o diretor soube executar muito bem isso, é nítido que esse filme é muito bom e é o melhor filme do Thor.
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O que mais me deixou com brilho nos olhos foi a paleta imensamente colorida e linda do filme, pois eu assisti no cinema e não sei se é em todos os cinemas que isso acontece, mas os que eu frequento tendem que as películas deixam os filmes escuros, mas incrivelmente “Thor: Ragnarok” foge a essa regra, e dá gosto de se assistir nas telonas; eu também amei a trilha sonora de Mark Mothersbaugh, e ressalvo que eu amei que a música ‘Immigrant Song’ do Led Zeppelin, esteve não só no trailer, mas também se fez presente no filme (mais de uma vez, bravo!).
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Os efeitos visuais do filme em geral estão demais... Claro que há certos deslizes nas áreas práticas (como a maquiagem, detalhe para quase o último ato filme com o personagem do Thor). Os efeitos estão maravilhosos, a produção deles foi feita por várias empresas do ramo, por se tratar de um filme de um estúdio de grande porte é relevante que houvesse muitas empresas envolvidas, e que os efeitos visuais, sonoros e afins fossem também a altura de um filme, que usa e abusa deles.
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Hemsworth está maravilhoso, ele entrega o melhor desempenho aqui, pois também é nítido que seu gênero é o da comédia (bem perceptível no filme das “Caça-Fantasmas”); ele dá ao Thor a característica que o personagem precisava.
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A vilã Hela é maravilhosa, uma personagem excêntrica, e de fácil empatia; Blanchett está deslumbrante, suas feições são hilárias e ela, assim como todo o elenco soube entrar na diversão que Waititi , os proporcionou. Outro personagem que se destaca é o Hulk; e também a Valquíria de Thompson, o arco dessa personagem é mais bem construído da trama, ela começa de um jeito e depois a vemos mudar de ideia.
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“Thor: Ragnarok” é maravilhoso, engraçado e é um dos filmes com ares (que mesmo que não se sente como um) do Studio Marvel, é um filme de comédia de super-herói que não se leva a sério (o que é ótimo), e essa foi a sua grande sacada, claro notavelmente a marca de Waititi, que fez um ótimo trabalho. O filme é por demais de divertido e como eu já disse é o melhor filme do Thor.