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“Onde Está Segunda?”


Realmente surpreendente, um baita filme de ficção-cientifica e com muita ação sem ser monótono. Noomi Rapace entrega performances épicas e memoráveis!


A trama aborda um assunto que já foi discutido e ainda é em alguns países, a superlotação da população no mundo. Na China mesmo, já vimos e ouvimos notícias referentes a esse assunto, onde por conta de sua população gigantesca, foi decretado há uns anos, que seria necessário diminuir a taxa de natalidade por família, ocasionando milhões de filhos únicos.



Na trama vemos com clareza tal situação, onde podemos acompanhar a história de sete irmãs gêmeas que nasceram e seu avô Terrence Setman (Willem Dafoe), que com a ajuda de um médico, consegue manter suas netas consigo. E para salva-las se viu obrigado a criar uma estratégia e treina-las para tudo que poderia acontecer. O interessante é que o mesmo deu o nome para cada uma com um dia da semana sendo: Segunda, Terça, Quarta, Quinta, Sexta, Sábado e Domingo. Permitindo com que elas saíssem somente no dia que correspondia seu nome, onde todas foram educadas e treinadas para viver uma única identidade, a de Karen Setman. Assim as garotas poderiam viver fora de seu apartamento, mas com todo cuidado, pois uma única “escorregada”, digamos assim, colocaria a vida de todas em perigo.



A trama se passa em 2043, uma era cheia de tecnologia e superlotação de população, onde nos é mostrado taxas assustadora referente ao crescimento da população. Com isso, uma ativista política e renomada bióloga conservacionista Dra. Nicolette Cayman (Glenn Close), impõe uma medida governamental chamada “Lei da Alocação Infantil”, onde todos poderiam ter apenas um filho (a), e segundo Cayman, os que fossem identificados como segundo filho através de uma pulseira seriam mandados para a hibernação, ou seja, seriam postos para dormir até o mundo estar em condições melhores para que pudessem viver, mas não é isso que acontece.


Max Botkin e Kerry Williamson são os responsáveis pelo incrível roteiro. Ambos conseguiram fazer com que o público ficasse intrigado e até eufórico para saber o que aconteceria. Muitas perguntas são feitas no decorrer do filme, e no final temos todas as respostas. Algumas delas chegávamos, a saber, antes mesmo do fim (eu previ alguns acontecimentos).


O cineasta Tommy Wirkola fez um maravilhoso trabalho com a direção. O mesmo consegue mostrar cenas de ação magnificamente, o visual futurístico está deslumbrante, sem dizer que consegue fazer os melhores takes com as câmeras imóveis, foi um incrível enquadramento, capturando os movimentos dos personagens em ação e também suas expressões faciais.


Christian Wibe é o responsável pela trilha sonora que está maravilhosa (em minha opinião), conseguindo fazer com que haja uma harmonia incrível com a história, as cenas e com o roteiro. O público consegue ficar tenso, intrigado, sentimental e até mesmo nervoso dependendo da cena que esta vendo, pois a trilha sonora casa perfeitamente, nos dando exatamente o que o diretor e os roteiristas queriam passar para o público.

Não tenho nem palavras para dizer referente à atuação de Rapace, que foi magnifica. Conseguiu com maestria mostrar sete identidades totalmente distintas, oito na verdade, contando com a de Setman. Seus olhares e atos nos fazem acreditar exatamente no que ela esta sentindo ou pensando naquele determinado momento independente de qual personagem esteja atuado no momento. E isso só faz com que o filme seja ainda melhor.


Arrisco a dizer que foi uma das melhores (se não a melhor) produção de todos os tempos do streaming Netflix com o gênero, onde tem uma equipe maravilhosa por trás do filme, que realmente fez acontecer e alcançar seu potencial. Sem dizer que pode ser considerado um dos melhores filmes de ação dos últimos tempos, pois querendo ou não, ultimamente não vemos muitos filmes de mesmo gênero sendo totalmente bons realmente.

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