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“O Mínimo Para Viver”


Um drama que mostra a realidade que muitos podem desconhecer ou entender!


Vemos em nossas televisões e em nossas redes sociais muitas situações das quais os jovens são postos em situações que podem acabar mexendo com seus pensamentos, fazendo com que os mesmo não fiquem contentes com seu próprio corpo, pois o que nos é dito e/ou nos mostrados em televisões, revistas, redes sociais entre outros, é de que existe um único padrão, e isso faz com que esses jovens queiram esse “corpo perfeito”, por isso acabam adquirindo doenças, nessa busca. ‘Quando eu quiser eu paro!’, é o que essas pessoas podem pensar, mas isso não é verdade, pois isso já se tornou uma doença antes mesmo de se perceber ela. Claro, existem outros motivos para levar essas pessoas a adquirir um dos tipos de distúrbio alimentar, e é exatamente sobre isso que se trata o filme, nos falar e nos mostrar a realidade que essas pessoas passam o dia a dia delas para podermos entender e refletirmos sobre o assunto.


A trama conta a história da jovem Ellen (interpretada por Lily Collins), de 20 anos que sofre de anorexia nervosa, uma das doenças de distúrbio alimentar que faz com que a mesma sempre ache que esta acima do peso, ou seja, ela se vê acima do peso mesmo estando abaixo dele, fazendo com que a mesma faça exercícios físicos exagerados e também o uso excessivo de remédios (laxantes, diuréticos e outros). Acompanhamos a “batalha” dela contra a doença, não só a dela, mas também aos do demais que estão com ela em uma casa de reabilitação um tanto quanto diferente das anteriores da qual ela já esteve presente, onde também acabamos conhecendo outros tipos de distúrbio, e os métodos diferentes que o Dr. Beck (interpretado por Keanu Reeves), cria para acabar ajudando os jovens, e o mais importante, sem mentir para seus pacientes.

A trama foi escrita e dirigida pela estreante Marti Noxon, que se baseou em sua própria luta contra o transtorno alimentar para escrever o roteiro, passando através dele ao público, sobre as doenças de transtornos alimentares e também o fato de que isso pode sim ser tratado, e que não é escondendo que a doença irá se resolver. Noxon quis passar ao telespectador que não é preciso ter vergonha ou se sentir “inútil” somente porque tem uma dessas doenças, basta aceitar que tem uma e lutar para vencê-la. E creio que ela conseguiu fazer esse trabalho. A fotografia deixou a desejar, onde ela só tem um impacto maior no fim do filme, do qual Ellen decide reagir. Na pouca trilha sonora que o longa teve, estava em perfeita harmonia com os acontecimento se mostram na trama.


O elenco está ótimo, principalmente Collins que esta magnífica em seu papel como Ellen, transmitindo ao público exatamente como sua personagem se sente. Talvez o fato de que a atriz já tenha passado por problemas alimentares tenha ajudado em seu papel, até porque, a mesma pode levar sua experiência da vida real para as telonas, onde pode estar ajudando alguns jovens, ou simplesmente passando conhecimento sobre o assunto tanto para os que sofrem com tal doença, quanto para os que vivem com a mesma, ou aos que não sabem de completamente nada referente ao assunto.

Alex Sharp também esta ótimo em sua atuação, fazendo a parte cômica da trama, mostrando ao público que apesar dos problemas e obstáculos, se não perder as esperanças e tendo força de vontade, a pessoa consegue passar por tudo com um sorriso no rosto e ainda fazendo brincadeiras para animar os demais a sua volta. O seu papel também traz um alivio cômico muito bom a história, o que fez com que não ficasse tão monótona.


“Coisas ruins vão acontecer. Não dá para evitar. O que importa é como lidamos com isso!”, essa frase é a do Dr.Beck, que descreve exatamente o filme, é a mensagem que o mesmo transmiti. O tema abordado é delicado e difícil de lidar, um tema que vemos quase todos os dias, mas que ainda não tem grande atenção da população.


“O Mínimo Para Viver” (“To The Bone”), é uma trama que faz com que o telespectador se sensibilize com os personagens, com o tema abordado, mostrando a realidade que muitos desconhecem, ou fingem não conhecer. Transtorno alimentar é uma doença grave que pode levar a morte, caso não seja procurada ajuda, mas muitos podem não entender isso, muitos não entendem o quão difícil é para essas pessoas. Houve muitos críticos que disseram que esse filme só fará com que as pessoas sigam por esse caminho, mas há críticos que dizem que isso irá ajudar os jovens que sofrem. Já eu penso que esse filme poderá sim ajudar muitas pessoas, pois através dele, elas poderão se ver, se conectar e talvez se salvar ao procurar a ajuda que precisam, principalmente de como seus familiares e amigos podem estar agindo. Mas isso vai de como cada um irá lidar com o que pode acontecer.

Imagem da Capa (via): Nerdtrip.

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