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“Homem - Aranha: De Volta Ao Lar”



Finalmente “Homem-Aranha: De volta ao Lar”. O filme está muito bom, com uma trilha sonora; fotografia e roteiro bons também!

Algo que eu posso deixar aqui bem claro para quem não assistiu ao filme ainda e quer assistir é que o filme é muito mais do que o trailer apresenta. Muita crítica foi gerada com os trailers porque “mostravam demais”, “o trailer está mostrando o filme todo” e etc... Gente, o filme é muito longo (2h13m), e eu garanto pra vocês, o trailer não conta tudo. De repente, se você acompanhou a história dele nos quadrinhos ou animações, talvez você já sabe a maioria (ou tudo) que vai acontecer (ou provavelmente não sabe, pois aqui é o universo cinematográfico). Mas quem não conhece a história com certeza vai se surpreender e gostar. O filme realmente está muito bom.

O longa com direção de Jon Watts, conta a história de Peter Parker (interpretado por Tom Holland; aquele que foi pra Berlim, ajudar o Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), na história contada em Capitão América: Guerra Civil). Conta como foi a mudança dele de cidade; escola; ele tentando ajudar a vizinhança e é claro, as trapalhadas dele por conta da imaturidade... Em si, quem espera ver um filme só sobre Homem-Aranha lutando aqui e ali, já te digo que a prioridade do filme não é essa. Estão rolando muitas críticas do público, dizendo que o filme é fraco, que não mostra nada, que é monótono, infantil... O filme conta um pouco mais quem é o Peter Parker (além da história inicial que foi contada nos filmes de grande sucesso interpretados por Tobey Maguire e Andrew Garfield).



O filme não foca muito no lado heróico do Cabeça de Teia, e sim mostra a vida do jovem Peter Parker, o que ele vivia na sua adolescência, como ele começa a desenvolver seus poderes e aprender a lidar com eles e suas novas responsabilidades... Então, venho aqui defender o filme sim. É realmente um filme bom. O público tem que começar a abrir mais a mente para os novos filmes que chegam, tentar olhar de outro modo, tem que parar de comparar com os primeiros filmes, porque é uma história diferente; porque querem que “do nada” ele saia sendo um super-herói se ele precisa passar por uma fase de cada vez, e no filme, mostra essa fase da adolescência, e ele aprendendo a lidar com os poderes e responsabilidades que vieram com isso, assim como ele aprendendo a lidar com os sentimentos dele (a parte romantizada foi a que menos gostei pra ser sincera, mas isso eu falo mais pra baixo, continuem lendo).


Já deixei claro o que eu penso do filme em geral, agora vamos voltar com outras questões sobre ele. Uma coisa que eu preciso citar aqui e que não pode ser deixada de lado: a abertura da vinheta da Marvel com a música do Spider-Man que foi a trilha sonora da série de TV do personagem (animações), só que agora em uma versão orquestral... Gente, que abertura é essa? Incrível!


A trama se inicia contando a história de Adrian Toomes (o vilão Abutre, interpretado por Michael Keaton) que, embora seja o vilão, podemos ver uma parte mais “humana” na história dele, o motivo dele ter se tornado o Abutre foi para ajudar sua família. E não sei se é isso, mas eu não consegui considerar muito ele como vilão... Não sei se de repente poderia ter sido contado mais ainda da história dele, ou se esse personagem é assim mesmo... Enfim, o vilão em si, me pareceu um pouco fraco. A cena inicial mostra os destroços de Manhattam que foram causados pelos chitauris no primeiro filme “Os Vingadores”, de 2012.

Durante a trama, vemos Peter aprendendo a lidar com seus poderes (como já citei antes), seu amigo nerd, quero dizer, Ned Leeds (Jacob Batalon), que o ajuda em alguns momentos do filme e também demonstra exatamente como eu e muita gente iria reagir se soubesse que seu amigo é o Homem-Aranha. Aliás, Ned e Peter juntos rendem muitas risadas durante o filme. Agora outra coisa que preciso citar, é a personagem “namorada” de Peter, Liz Allen (Laura Harrier)... Gente, eu não sou muito fã de filmes sobre romance, “casalzinho” e afins, então pra mim, a parte mais chata do filme é onde mostra o “namorico” dos dois... Me cansa. Se bem, que o filme não toca tanto nesse ponto, mas mesmo assim, as cenas que aparecem os dois juntos, não me surpreenderam em nada.

O que mais posso dizer do filme sem dar spoilers para quem não viu, é que , assim como Tony Stark / Homem de Ferro, não ganhou muito tempo na telona, ela também não, mas ambos tiveram seus momentos; adorei as cenas que ela aparece; mostrou uma “Tia May” (interpretada por Marisa Tomei) jovem e engraçada, bem diferente mesmo do que estávamos habituados dos outros filmes, eu sinceramente amei.

Uma última coisa que quero citar são as duas cenas pós-créditos que o filme apresenta. O primeiro, após os créditos que apresenta uns desenhos super-legais, como que fosse mostrando trechos do filme e aparece algo muito importante (que eu não vou falar). E o segundo pós-crédito é após aquele longo, extenso e demorado pós-crédito, e esse é sem dúvida o melhor! Mas também não vou contar. Sendo no cinema, ou em casa depois no computador, assista as duas cenas pós-créditos que valem à pena. Enfim foi como eu citei, eu gostei do filme e essa parceria da Marvel Studios com a Sony Pictures foi muito boa, pois finalmente pudemos ter traços de que dá sim para se basear nos quadrinhos e fazer algo decente.

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