“Alien: Covenant”
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Um filme incrivelmente lindo “esteticamente”, mas desapontaste quanto à trama, dado ao peso e franquia que arrasta um legado!
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Se você assistiu ao “Alien: Covenant” e se sentiu como estivesse vendo algo mais ou menos “repetido” é porque talvez você o associe com o “Alien, o Oitavo Passageiro” de 1979 também dirigido por Ridley Scott, que foi o primeiro cineasta a dirigir a franquia, há alguns bonitos e memoráveis acenos e há os gigantes e absurdos tropeços. Em “Covenant” que se passa depois dos eventos de “Prometheus” (filme maravilhoso por sinal também de Scott), traz uma tripulação que estava hibernado por anos até encontrar sinais de um planeta habitável, até que eles encontram o tal planeta, que está fora de sua rota, tomados pela curiosidade eles decidem ir até esse planeta, que lhes reserva grandes surpresas.
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John Logan e Dante Harper assinam o roteiro, que infelizmente traz uma metade do filme demais por tedioso e cansativo, com a história da tripulação Covenant, tentando encontrar um planeta habitável e mostrando as peripécias e relacionamentos (pouco mostrados) da tediosa tripulação (que tinha um gigantesco elenco... Michael Fassbender, Katherine Waterston, Billy Crudup, Danny McBride, Demián Bichir, Carmen Ejogo, Jussie Smollett, Callie Hernandez, Amy Seimetz, Nathaniel Dean, Alexander England, Benjamin Rigby, Uli Latukefu, Tess Haubrich e Lorelei King dando voz à ao comando de voz chamado “mãe”). Pode ser que não era o ponto deixar a metade da trama ser chata, mas não há dúvidas de que não souberam escrever uma única história, mas sim englobar várias em uma só, o que acabou por estragar um filme de ficção cientifica, com ares de tal.
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A trama fica boa, quando os personagens Oram (interpretado por Crudup) e Daniels (interpretada por Waterston), entram em cena, os dois tem ideias convergentes e é uma dinâmica interessante já que eles perdem o seu capitão (participação especial de James Franco) e precisam tomar decisões... E claro também temos robôs David e Walter (fascinantemente interpretados por Fassbender).
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Até o começo do segundo ato do filme há um desgaste pela entediante trama; quando a tripulação chega ao magnífico “planeta habitável” a trama se vê boa e por fim, interessante de se acompanhar, a tensão se propaga e temos o Alien a solta, mas não é ele o vilão da história, o que nos deixa de boca aberta, até ser mostrados flashbacks dentro da trama.
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Sem dúvida “Alien: Covenant” é mais um trabalho marcantemente visualmente de Scott, que tem esse dom com seus trabalhos, deixa-los deslumbrantes e impecáveis visualmente; não nego que sua direção é boa, os planos abertos mostrando as paisagens são incríveis e os fechados, dentro da nave também são um brilho nos olhos... A paleta de cores escuras seguiu a risca o gênero de ficção cientifica e suspense, e claro a fotografia de Dariusz Wolski é de deixar os queixos caídos.
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Os efeitos visuais estavam bons, entretanto o do alien não estava de acordo, eu me incomodei com ele, não deu de engolir aquilo, não precisavam ter exagerado, pois se percebe o exagero, eles podiam ter compartilhado de efeitos práticos e visuais, o que seria de ótimo e de bom gosto... Agora eles capricharam dando toques nas cenas do planeta. Quando se fala num filme desses, que já tem renome é esperado uma certa qualidade e não ficou convincente esse alien, aliás ele é o pior de toda a história da franquia... Sinceramente os carregados efeitos visuais nesse alien foram um descaso e um desastre visual.
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Uma das cenas plausíveis e de tensão é o plano sequencia de quando o personagem Karine (Ejogo), vê de perto quando o alien sai do corpo do seu colega Ledward (Rigby), pelas costas dele... A cena é completamente tensa e agonizante, mas visualmente incrível... Depois ela ainda lida com o alien, mais agonia em cena.
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Como eu citei o a trama trouxe várias histórias, e uma delas é arco de David e Walter, que tem um bom tempo em tela e nos é mostrado um pouco da história desses robôs, mais precisamente da história de David (que nos é apresentado em “Prometheus”). O arco deles acaba que por ser muito interessante e importante para a trama, e se você assistiu a “Alien, o Oitavo Passageiro” notará o aceno aos robôs dos filmes. Fassbender entrega atuações distintas e ao mesmo tempo conexas, com incrível e impecável desempenho.
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A trilha sonora original composta por Jed Kurzel, não é das melhores, aliás não dialoga como deveria com o filme. É um filme que contem cenas bem explicitas de suspense e tensão que brincam com o telespectador, mas que não se fazem lá presentes, já que em partes se tornam previsíveis demais.
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Foi de fato desapontador “Alien: Covenant” por demorar a chegar no clímax... Não que, não houvesse tempo não é mesmo, já que foram mais de duas horas de filme, poderiam focar na relação dos tripulantes, mas a história dessa vez não era deles.
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