‘American Gods’
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Insana; uma obra-prima; magistral; de tirar o fôlego e brilhar os olhos... A melhor deste ano (até o momento)! Um elenco maravilhoso, entregando performances deslumbrantes.
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O Starz traz esse ano mais um série original para a sua grade de programação, a série da vez é ‘American Gods’, que é baseada no livro best-seller de mesmo nome de Neil Gaiman (que também serve como um dos produtores executivos da série), e claro agora o rede americana de canal de televisão por assinatura tem a sua ‘Game of Thrones’... Ou melhor e visualmente incrível, a sua ‘American Gods’. Na trama o Sr. Quarta-Feira (interpretado por Ian McShane), que é um dos deuses antigos, contrata um ex-presidiário chamado Shadow Moon (interpretado por Ricky Whittle), para ser o seu guarda costas e ajuda-lo a reunir os antigos deuses como Bilquis, a deusa do “amor” (interpretada por Yetide Badaki); Czernobog, o deus do mal (interpretado por Peter Stormare); Easter, a deusa da primavera (interpretada por Kristin Chenoweth) e etc; para lutarem ao lado dele numa guerra contra os novos deuses, representados por Techical Boy, o deus da tecnologia (interpretado por Bruce Langley); Media, a deusa da mídia (interpretada por Gillian Anderson), entre outros... E esses novos deuses por sua vez, são liderados pelo misterioso Sr. World, o deus da globalização (interpretado por Crispin Glover).
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Antes de falar do primeiro episódio da série (de mais de uma hora), quero dizer que eu amo aberturas de séries e as minhas favoritas até o momento são as de ‘Game of Thrones’ e ‘Westworld’ e agora a de ‘American Gods’... A música da abertura é incrível e a própria abertura com os objetos, deuses e coisas, com aquelas cores em neon são por si só o “must”, que trabalho incrível.
Eu não li o livro, mas andei pesquisando sobre ele, ainda mais com a chegada dessa série, que era muito aguardada (pelo menos pela minha pessoa); então eu sei que há alterações aqui nessa adaptação; confesso que os primeiros minutos da série, os que apresentam o personagem Shadow Moon foram monótonos, mas é personagem que nos levará nessa insana jornada, a conhecer esses personagens um tanto icônicos; depois tudo fluiu, e como fluiu, aquela introdução a história dos deuses foi um espetáculo visual maravilhoso (mesmo que muito sanguinário). A premissa da série é fascinante e mostra as adorações das pessoas por esses deuses, mesmo que eu acredite na existência de um único Deus... E sei que o caso aqui é ficção, mas que se mescla com a realidade. Michael Green e Bryan Fuller estão de parabéns por adaptarem o livro, para essa série fenomenal (é HBO, vocês perderam)!
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Sobre a trilha sonora... Superou minhas expectativas (mesmo que eu não as tivesse quanto a esse quesito). Parabéns para Brian Reitzell, que faz o drama presente na trilha sonora, junto ao suspense e ansiedade que vemos esses personagem passando; ‘In the Pines’ representa todo o drama e angustia em tela, onde Moon passa por um “luto”, pois sua esposa que o esperava, morre; e ‘Iko Iko’ do The Dixie Cups, traz um pouco de alegria e calma. Há se você viu o segundo trailer da série, e o amou, em fato foi por ter ouvido ‘Deliver Me’ que entoou perfeitamente no trailer.
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Se você viu o episódio piloto (do qual é este que venho a analisar), você ter visto aquela maravilhosa cena de Bilquis, implorando por adoração, e quando ela a consegue ela devora seu adorador... Sim literalamente, pode ter causado impacto, não chego muito longe, a dizer que causou choque, pois já vi coisas piores, eu francamente gostei muito que o Starz não censurou a série, e sim a deixou ser livre em suas interpretações; a cena é incrível visualmente e os efeitos visuais não eixam a desejar.
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Os cenários são bárbaros... Começando por aquele bar, com designs de pântano e tendo jacarés como parte principal da decoração, é algo que nos chama a atenção... O quarto de Bilquis, todo vermelho, também nos chama bastante a atenção. Há aquele plano sequência onde Moon sai do carro e vai de esvaziar de seus sentimentos, berrando para um paisagem estonteante, claro a fotografia é outra parte desse pacote visual, incrível que tem na série.
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Também ressalto a cena que introduz o Techical Boy a série, eu simplesmente gostei, pois neste episódio ele não anda sobre a terra, como por exemplo o Sr. Quarta-Feira anda... O plano sequência em que mostra Moon, conhecendo “forçadamente”, o deus da tecnologia é outro espetáculo visual, o deus, vem através de um objeto tecnológico, que se transforma numa sala, mais parecida com o interior de um carro; e a entrega de Langley ao papel, é plausível.
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McShane tem toda a nossa atenção, seu personagem misterioso e engraçado é fascinante, seu senso de humor, está no tom perfeito; é uma entrega bem clara, onde vemos uma excelente atuação, o que já era de se esperar; Whittle também não decepciona. A química de McShane e Whittle, é muito boa, seus personagens são os principais da trama, e veremos muito ainda da dupla; o interessante é que somos levados a história da série pelo personagem de Whittle, mas quem nos introduz realmente nesta história são os deuses, até porque é deles que queremos saber.
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‘American Gods’ sem dúvidas é uma das séries deste ano, que devemos acompanhar, pelo seu roteiro, sua direção, elenco, trilha sonora, efeitos visuais e etc., eu até me arrisco a dizer que ela pode ser a melhor série deste ano (dentro das estreantes, no campo de fantasia e ficção); fomos apresentados aos deuses americanos, que vão começar uma guerra, mas mais do que ver isso, é conhecer esse mundo de Gaiman, nessa adaptação televisiva, e conhecer esses personagens e ainda veremos os temas pertinentes aos dias atuais serem ponderados na trama.
Os episódios de ‘American Gods’, poderão ser vistos aqui no Brasil, depois de sua exibição nos domingos no Starz, chegando aqui através do serviço de streaming Amazon Prime Video.
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