top of page

“ANTI”


Um álbum incrível que mostra a versatilidade de Rihanna na música e ainda reforça que ela tem uma incrível e potente voz e muito a trazer para esse cenário! “ANTI” não traz o bem conhecido pop da cantora, mas novos estilos de música em que ela soube absorver e colocar neste álbum fantástico!


“ANTI” é o tão aguardado (três anos, para sua estreia), oitavo álbum de estúdio da cantora Rihanna. Se você sentiu um lado sombrio na força, então é porque o álbum se fez bem presente, não um sombrio do mal, não mesmo, bem longe disso, é um sombrio de dor; de drama, e como parte de todo esse processo, temos algo incrivelmente bom e prazeroso de se ouvir, a princesa do pop, sente o peso da coroa!




Na primeira faixa temos ‘Consideration’, que já é uma parceria com a cantora SZA, traz as batidas pesadas do eletro, para o pop é uma voz “meio” calma de Rihanna, depois as vozes se encontram num tom muito agradável e de encontro com a batida da música. Em ‘James Joint’, temos mais presença de sons instrumentais e uma voz da cantora num tom bem baixo, inebriante sensação de leveza e calma.

Em ‘Kiss Is Better’ há forte presença de batidas leves e os instrumentos se fazem presença, e a voz de Rihanna se faz presente, creio que depois com o coro, a voz dela também se impõe, mas num tom diferente da voz principal, essa quebra de tom é muito presente sonoramente.




De todas as faixas do álbum, a que eu “detestei” (ou se preferirem, a que menos ouvi), foi a ‘Work’, que tem a participação de Drake; eu realmente não gostei, não gostei da entrega vocal de Rihanna para com a faixa, é meio desleixada; há claro uma notável mistura nessa música, do R&B e pop e mais as batidas, mas mesmo assim o trabalho final não é forte.


Com ‘Desperado’, mais uma vez a voz potente da cantora se sobressai num tom maravilhoso, e mais o encontro dos instrumentos com as batidas, são conduzidos numa só sintonia, há a calma, a pressa e depois a lentidão num tom angustiante e dramático, que a faixa traz. ‘Woo’ é bem groove, e inquietante sonoramente, mais uma vez a sua voz num tom que acompanha a batida dessa faixa. ‘Needed Me’ é mais uma das junções de suavidade da voz de Rihanna, com as batidas que começam calmas e depois acompanham a sua voz.

A faixa ‘Yeah, I Said It’, que foi co-escrita e co-produzida por Timbaland, também acompanha essa “calma” e traz essa voz enfraquecida, que se faz presente neste álbum. Rihanna dá a ‘Same Ol’ Mistakes’, sonoridade incrível, cover de ‘New Person, Same Old Mistakes’ do Tame Impala; batidas incríveis, com a potente voz da cantora, dão ar mais atraente e convidativo, de uma calmaria tremenda!


Seguindo temos ‘Never Ending’, que traz o som das cordas, numa ritmo calmo e aconchegante, Rihanna mais uma vez impressiona com o poder de sua voz, impregnando um tom perfeito a faixa, um tom leve e calmo. A minha faixa favorita que para eu, resume o álbum inteiro (poderia ser né), é ‘Love on the Brain’, uma balada perfeita, com batidas perfeitas, e claro o vocal dramático e notável da cantora, fazem a faixa ser notável. Em ‘Higher’, o soul se faz presente, e somos levados pela faixa num ritmo também de balada romântica. Essas três faixas são as que eu mais ouvi e mais gostei, elas são “as” incríveis.

‘Close to You’ é sentida pelo toque do piano e na voz calma e dramática, que impregnam e dão esse tom maravilhoso a faixa, ela é linda e profunda. ‘Goodnight Gotham’ traz batidas pesadas, para a faixa “meio” sóbria, que foi co-escrita pela cantora Florence Welch; sem uma letra para se apegar, só uma frase que se repete, um “possível” aceno ao universo do Batman. Com a faixa ‘Pose’, a cantora se solta (compreende-se não menos “solta”, o que se faz notável neste álbum), com as batidas. ‘Sex with Me’ mostra que a cantora não dá a mínima para o que pensamos dela, e isso faz dela, ser essa cantora, sem pretensão e ser Rihanna.



“ANTI” é de fato e de longe um trabalho primoroso da cantora, como eu citei, a coroa começou a pesar, os sentimentos são bem expostos e notáveis nas letras, a cantora, empregada em sua própria marca, que está na moda, nas redes sóciais, nas baladas e que ainda lhe falta algo, mas que não lhe falta vontade e descobertas (mesmo que haja demora); as faixas soltas, de 2015, ‘Four Five Seconds’, com colaborações de Paul McCartney e Kayne West, sendo um country e soul, um território “não” novo, mas de “experiência”, para a cantora; a expressão com ‘American Oxygen’ se fez valer, mas ‘Bitch Better Have My Money’ mostrou um gênero a seguir (uma mudança na força).

Posts Em Destaque
Posts Recentes
Arquivo
Siga
  • Facebook - Black Circle
  • Instagram - Black Circle
  • Twitter - Black Circle

© 2014 - 2019 Pipoqueiros

bottom of page