“Power Rangers”
“É hora de morfar!”. Os Power Rangers estão de volta e muito, mais muito melhores do que você imagina; um dos melhores filmes de equipe de super – heróis que eu já assisti, uma surpreendentemente e incrível reinicialização. Excepcional roteiro, direção, trilha sonora e um baita e excelente elenco, Bravo!
Sim, eu amei este filme com todas as minhas forças, uma porque ele me fez lembrar do quanto a minha infância foi incrível, sim eu saía da escola apressadamente para assistir a série dos “Power Rangers”, e a série em si, foi o primeiro contato que eu fiz com a televisão! Sou bem sincero em dizer que eu tinha minhas dúvidas quanto a este filme, mas elas desapareceram quando eu o assisti e saí da sala do cinema querendo saber mais do que está por vir... O filme conta a história de cinco adolescentes da Alameda dos Anjos, Jason (interpretado por Dacre Montgomery), Kimberly (Naomi Scott), Billy (RJ Cyler), Trini (Becky G) e Zack (Ludi Lin), todos eles estão na fase mais “turbulenta”, assim digamos, a “adolescência”, onde além de se descobrirem e encarem suas vidas, eles “coincidentemente”, acabam por se tornarem “guerreiros lendários”, os Power Rangers, respectivamente, Ranger Vermelho, Rosa, Azul, Amarela e Preto, o que mudará a vida deles!
Minhas gigantescas ressalvas para o roteiro de John Gatins, Matt Sazama, Burk Sharpless, Michele Mulroney e Kieran Mulroney, que deram uma repagina aos rangers, tudo isso para o cinema, eu amei a tonalidade do filme, merecidamente eles precisavam disso, de um tom obscuro, dramático e com ação e ainda o espaço para a diversão, com o cômico; tudo se encaixou perfeitamente e parabéns é claro para a incrível direção de Dean Israelite.
É nítido o trabalho com o roteiro, e os “tons” que o filme tem, quando eles são jovens “problemáticos”, isso é o que o filme mostra, eles estão numa fase da vida deles, que descobertas aconteceram e que há seus passos os levaram para a vida adulta, vemos os relacionamentos deles, com suas famílias e entre eles mesmo. As cenas que me marcaram nesta questão foram as de Jason e de seu pai, sobre as ações do jovem; a da Trini se abrindo para os seus recém amigos, sobre sua sexualidade e a relação com sua família; e claro a cena de Zack cuidando de sua mãe doente, a cena que ele cita que tem medo de voltar para casa, pois pode não rever mais sua mãe, é forte e puramente intensa, qual jovem merece tal peso? São questões reais que o filme lida, e sim “com grandes poderes, vem grandes responsabilidades”!
Uma das coisas que eu achei interessante do filme, foi a parte de que sim, eles são os Power Rangers, mas calma, não é bem assim, para morfar... “Juntos somos mais”, depois de ver o filme essa frase caí como uma luva para o contexto do filme; eu fiquei ansiosíssimo para ver eles morfando, e eu amei quando o teaser trailer e o trailer do filme saíram, pois o elemento “surpresa” foi segurado até o final... É assim que se faz! Eu amei demais os trajes crescendo sobre eles, incrível e sim, também gostei da cena que tem a música “Power” do Kayne West, embalando ela.
Bravo Zordon... Que voz heim... Eu simplesmente amava cada frase, Bryan Cranston integrou uma inesquecível atuação, ou melhor voz, o que eram aqueles efeitos visuais para o personagem Zordon, incrível! Outra boa atuação foi a de Elizabeth Banks que interpretou a repaginadíssima vilã Rita Repulsa e eu amei, muito sombria, ela não roubou a cena, mas foi bem marcante em algumas delas.
Quando eu digo que o conjunto completam a obra, é porque eu ouvi isso, e é algo real, o roteiro foi no ponto, a direção incrível, o elenco de cair o queixo e a trilha sonora pontuou todos os sentimentos para com o filme, Brian Tyler está também de parabéns, eu amei a trilha sonora, que repaginada incrível para ‘Go Go Power Rangers’, e sensacional ‘Give It All’ na cena pós-crédito.
Com certeza “Power Rangers” entregou o que devia e mais ainda, belos acenos a série, e uma nova história para seguir... O filme entrega algo para você pensar e analisar, e isso meus caros é maravilhosamente de encher os olhos, eu não esperava pelo o que eu fui assistir, eu fui surpreendido!
