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“Viral”


Um terror psicológico fraco. Tinha tudo para ser bom, mas foi desastroso!


O filme com gênero de terror e suspense psicológico, “Viral” de Henry Joost e Ariel Schulman, traz uma trama familiar e um vírus mortal e perigoso, no que poderia ter sido um filme de terror muito bom, mas infelizmente ele deixa a desejar, tropeçando com alguns efeitos visuais e escorregando com um roteiro mal escrito. Na trama vemos duas irmãs adolescentes, que moram no que parece ser uma pequena e suntuosa cidade meio “desértica”, e elas não se dão muito bem com o pai delas, que as cria, no meio disso de repente aparece um vírus parasita de “fácil” contágio e bem perigoso, que começa a atacar os cidadãos; nisso as irmãs se veem “unidas” contra esse mal.

Foi como eu citei, o filme parecia ser bom, o primeiro ato dele é muito interessante e bom de acompanhar devido a grande presença do suspense, drama e da ficção-cientifica em torno do tal vírus, mas só até aí, pois vamos criando algumas expectativas que se quebram ao desenrolar da trama. O roteiro ficou por conta de Barbara Marshall e Christopher Landon, que poderiam ter feito algo melhor, pelo menos com o final, que a meu ver foi desnecessário.


Não culpo Joost e Schulman pela direção deles, apenas esperava mais; eles fizeram um bom trabalho, os planos abertos, quando mostram a cidade de uma vista de cima, são incríveis e os planos fechados, alguns são bem agoniantes.


Emma (interpretada por Sofia Black-D’ Elia) é a irmã mais nova e aparentemente a de bem com a vida, que ao decorrer do filme tem uma atração pelo seu vizinho (Travis Tope); sua irmã Stacey (interpretada por Analeigh Tipton) já é um pouco mais rebelde e autoritária, ela tem um namorado ao seu estilo e bem sem noção (vivido por Machine Gun Kelly), ela enfrenta mais o pai (vivido por Michael Kelly). As atuações não deixaram a desejar, claro que não são aquele primor, mas são boas para o filme.


Um dos planos sequências que eu gostei bastante é o da festa, que eles (os jovens), sabiam que não podiam sair, pelo aviso que tiveram sobre o vírus, mas mesmo assim deram uma festa... Nas cenas inquietantes e um pouco tensas, as duas irmãs veem bem o perigo de perto e se ajudam, o que foi muito bom de ver, só o que veio depois é que não foi. Lembrando que eu não soube lidar com os efeitos visuais (que não estavam tudo aquilo) no começo, mas lidei.

Duas outras coisas que salvam o filme, além das atuações, é a trilha sonora original de Rob Simonsen, que é incrível e insana, que pontuou e combinou perfeitamente com o filme, é uma das ótimas trilhas sonoras do gênero; e a fotografia de Magdalena Górka que é bem marcante e expressiva, a paleta de corres do filme não é muito escura e tem bastante contraste com a claridade, o que chama muito a atenção para um filme deste gênero.



Realmente o final de “Viral” é muito decepcionante, tem duas coisas que pensamos que podem acontecer (eu particularmente pensei) e não acontecem, é por isso que foi um filme desastroso, não foi previsível... Ok, mas antes tivesse sido e optado por deixar algumas coisas da trama claras e dar um final decente.

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