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“Kong: A Ilha da Caveira”


“Mas não se chega na casa dos outros jogando bombas... Amenos que queira briga”. O Rei Kong está de volta, com visitantes em sua ilha; um filme com uma incrível fotografia, filmagem e um bom elenco.


Confesso que eu fiquei abobado ao ver os trailers de “Kong: A Ilha da Caveira” e pensando... “Eu preciso ver esse filme”; pois eu aprecio muito esses monstros gigantes do cinema e esse era um dos filmes deste ano que estavam na minha lista; eu não esperava que o filme fosse bom, aliás ele superou minhas expectativas a respeito dele, mas que fique claro que ele é bom, não a melhor coisa que eu já assisti; ele te prende a trama, pois tem ação, um pouco de suspense e há claro as partes cômicas. Nessa “nova” história do gigantesco gorila Kong, somos introduzidos a uma expedição que acontece em 1973, onde cientistas e biólogos (interpretados por John Goodman, John Ortiz, Corey Hawkins e Tian Jing) descobrem uma ilha que não está no mapa (já é um motivo de não ir visita-la... Não é mesmo!), só que para eles chegarem até eles precisam ser financiados e escoltados (segurança), nisso o governo e o exército (interpretados por Samuel L. Jackson, Toby Kebbell, Jason Mitchell, Shea Whigham e Thomas Mann) entram em cena, também entram no time, um rastreador (Tom Hiddleston) e uma fotografa (Brie Larson)... Depois disso eles vão para a ilha da Caveira, lar do King Kong, de nativos humanos e outras “criaturas”.


No roteiro de Dan Gilroy, Max Borenstein, Derek Connolly e história de John Gatins, conhecemos um novo Kong (daí a parte do novo, fica a créditos para o pessoal dos efeitos visuais), mas com a essência do anterior (creio eu), ele estava de boa lá na ilha dele, quando ela é invadida, mas não é só isso, os cientistas e o exercito meio que “destroem” o lar dele, para “simples” pesquisas, que levaram a fins catastróficos e filmes que queremos ver em tela... O Kong aparece logo no primeiro ato do filme, quando há um plano de dois soldados lutando um contra o outro (na ilha da Caveira), isso se passe em 1944, os dois param de lutar assim que notam gigantescos dedos e parte da cabeça de um gigante gorila, aparecendo em cima do penhasco onde os dois estavam.


O que mais me impressionou no filme é a sua filmagem em si e a sua incrível fotografia, que me fez lembrar o porquê de eu ir ao cinema e sair dela querendo mais e mais... Muitas e muitas salvas de palmas para o incrível trabalho com a fotografia de tirar o fôlego de Larry Fong e pela direção de Jordan Vogt-Roberts.


Também destaco a trilha sonora por Henry Jackman, que foi boa (não foi das melhores), e se fez presente nesse filme que englobou ação, suspense e nos faz dar umas risadas. No plano sequência do primeiro ato, temos a abertura com os créditos temos uma sequência de informações e somos tomados pelas imagens, vídeos e pela trilha sonora, claro há outros momentos onde a música ‘Paranoid’ da banda Black Sabbath domina a cena e contagia!


Sobre o trabalho de efeitos visuais com o Kong... Essa foi à única coisa que eu não gostei, mas respeito (creio que a computação gráfica, poderia ser melhor com um grande monstro já bem conhecido do cinema!). Óbvio que estamos vendo um filme de um gorila gigante, mas a impressão é meio “desajustada”, quando Kong aparece em tela (foi a única parte que mexeu comigo); os inimigos do Kong, aqueles lagartos também gigantescos pareciam mais bem feitos.


O personagem que nos ganha é o de John C. Reilly, que acaba por ser o maior alívio cômico do filme, mas a sua história é a que abre o filme e é a que o termina (sem contar com a cena pós-crédito) e ele é o personagem com mais espaço na trama, não que outros não tenham, mas ele se sobressai na trama com o seu arco.




Um dos planos sequências que eu amei e ao mesmo tempo odiei foi o da luta de Kong com o grande lagarto... Eu amei, pois era isso que esperávamos, dois monstros se enfrentando, um deles está na batalha para proteger o seu lar e o outro está ali para simplesmente destruir; eu odiei pela parte da mocinha entrar na cena e tornar as coisas mais tensas, mas é gente eu me indignei com essa parte pelo fato da gigantesca mão do Kong segura a mocinha e fazer vários movimentos com ela desacordada (óbvio) na mão fechada dele, que passou por vários lugares... Eu fiquei curioso com aquilo, mas deixa para lá.


“Kong: A Ilha da Caveira” me agradou, e eu tenho para a minha opinião que ele seja um dos melhores filmes do verão deste ano; também devemos levar em conta a parte da fantasia, que é ver dois monstros brigando, ainda mais quando um deles é o King Kong isso é o peso a ser considerado e ver o combate desses monstros cabe grande indústria cinematográfica.

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