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‘Emerald City’


O caminho para Oz mudou e mudou muito! ‘Emerald City’ traz uma novo olhar para Dorothy e as terras mágicas de Oz, a série é vibrante, com incríveis sets, figurino e um bom elenco, mas ainda falta mais atenção ao roteiro!


Na nova série da NBC, somos imersos há uma moderna história de Dorothy, mas há uma Oz antiga e cheia de mistérios, somos acompanhados pelas bruxas, pelo nem tão poderoso Mágico de Oz, num cenário realmente incrível, com figurinos belíssimos, um elenco bem misturado e bom, mas somos entregue há um roteiro que não é moderno... Falta algo, falta história.


Quem está por trás da direção da série é Tarsem Singh (“Imortais”, “Espelho, Espelho Meu”), alias os dez episódios terão sua direção; a série se baseia nos personagens do livro “O Mágico de Oz” de L. Frank Baum, boa parte do roteiro leva a assinatura de Matthew Arnold e Josh Friedman (roteiro “Guerra dos Mundos”, roteiro da série “O Exterminador do Futuro: Crônicas de Sarah Connor”).


Pode até ser que ‘Emerald City’ seja a ‘Game of Thrones’ da vez da rede NBC, pelos seus sets maravilhosos, atores bons, figurino e ambição, mas como eu retorno a falar, falta mais do roteiro. O bom da história é o seu frescor, na trama a Dorothy da vez não é branca, é uma jovem latina (Adria Arjona), que é pega por um tornado quando entra num carro policial, onde o totó (um pastor alemão) está lá; chegando a Oz ela mata a bruxa do leste (Florence Kasumba), a “benevolente”, depois a jovem encontra com o que seria o “espantalho” um jovem sem memória atraente (Oliver Jackson-Cohen) que desperta sua atenção; depois conhecemos o Mágico de Oz (Vincent D'Onofrio), a bruxa “boa” Glinda (Joely Richardson), a bruxa “má do Oeste” (Ana Ularu); conhecemos Oz, suas peculiaridades, mais das bruxas, menos de Dorothy, e pode ser que temos uma breve noção nesse primeiro episódio de como a série irá se desenrolar.



Eu particularmente amei os cenários da série, por David Warren, que cuidou da produção de design... Há um plano sequência de uma “arvore humana”, gente é visualmente incrível, também a cena em Dorothy vai com um nativo para um lugar, vemos uma fotografia incrível de um cenário de cair o queixo, o trabalho com a filmagem é muito bom... E precisa ser para uma série ambiciosa como essa.


Os efeitos visuais são bons, mas poderiam ser ótimos, os efeitos práticos são ótimos; como a série inevitavelmente fala e usa da magia em sua história não há como fugir de efeitos visuais e como ela parece ser ambiciosa, isso também deve seguir na mesma linha ou seja, há alguns efeitos visuais que eu não gostei muito, mas há tempo para melhorar.



Trisha Biggar merece nossos aplausos, seu trabalho com a produção de figurino ficou fantástico, as roupas são algo a mais para o personagem, e Oz é uma terra mágica, as roupas conversam com os sets e a história, Dorothy é a única mulher da série que usa calça, é um contraste muito interessante, há vestidos, máscaras, chapéus, é puro brilho nos olhos. Outras salvas de palmas vão para Trevor Morris, pela trilha sonora, que é muito boa.


Eu particularmente gostei da série (deste primeiro episódio), mas o que eu não gostei foi do seu roteiro que mostra que há segredos (bem óbvios), o que é bom, mas ao mesmo tempo eles não nos surpreendem são detalhes que poderiam fazer grandes diferenças há potencial de ser uma das boas séries da atualidade, mas e se entregarem “tudo” não haverá como prosseguir, claro que se quiserem que ela faça sucesso o foco vai para uma trama bem feita e que se sustente, pois como eu disse há ambição com a trama de uma história bem conhecida de contos de fadas, que tem seus núcleos de histórias boas, mas é preciso que no final eles caibam para toda e completa “história”.

Por enquanto ‘Emerald City’ pode ser encontrada no serviço pago de streaming FOX Play.

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