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“Penny Dreadful” – 3ª temporada


Uma brilhante e excepcional série de drama / terror, que infelizmente ou felizmente, chegou ao fim! Um roteiro excelente, um elenco deslumbrante... Uma série impecável.


Esses monstros se revelam exímios humanos, mas ainda sim são monstros! “Penny Dreadful” conseguiu o que muitos não conseguem, entregar ao bom; estamos na era de oura da TV (isso para as séries, as boas), ganhamos mais um presente, uma série extraordinária, bem feita e bem planejada. A série nos deixa mais adentro das lendas de terror como, frankenstein, lobisomens, vampiros e bruxas se passa na era vitoriana, na Inglaterra; somos expostos a histórias marcantes dessas lendas, numa trama que nos transporta para aquele tempo, o design da série é visualmente de cair o queixo!


Quando comecei a acompanhar a série, fui saber do que ela se tratava, e fiquei surpreso quando descobri, que a 1ª temporada, seria com base nessas lendas e que recebeu o nome que tem, dado a um jornal (ou uma coluna de jornal) com o nome de “Penny Dreadful”, onde eram relatados os crimes horrendos e macabros que aconteciam naquele tempo, pelas “lendas”. Ao ver a série, me deparei com algo realmente bom, desde roteiro de John Logan, Andrew Hinderaker e Krysty Wilson-Cairns, escalação de elenco as direções de Damon Thomas, Paco Cabezas e Toa Fraser.


Como eu já mencionei sobre o figurino (aqui por Gabriella Pescucci), ser importante e ter certo peso, assim como o produção de design (por Jonathan McKinstry), serei breve, “Penny Dreadful” tem figurinos incríveis e sets deslumbrantes... Há a trilha sonora por Abel Korzeniowski, também se fez presente, o que também reforço que é algo a ser muito importante, assim como efeitos práticos e efeitos visuais bem feitos, a série entregou tudo com maestria, ainda mais para o tempo em que ela se encontra (era vitoriana).


Todas as tramas em minha percepção foram fechadas, ao ponto de que essa 3ª temporada (sem aviso prévio), foi a última da série, reforçando a série se fez uma ótima série, pelo seu incrível roteiro... Mostrar um pouco do Dr. Frankenstein (Harry Treadaway) e toda sua trajetória com seus monstros, foi muito interessante, ver o quanto ele evolui também foi legal de ver em tela, sendo que ele como seus “monstros” o chamavam era o maior dos “monstros”.



O monstro (Rory Kinnear) foi um dos mais profundos personagens (não que os outros não fossem)... A luta dele para ser aceito, foi uma boa jogada para a trama, e ele, depois tivemos a trama dele se desenrolando e quando chegou nessa temporada, tivemos uma das mais lindas conclusões.



Gostei do desenrolar de Malcolm (Timothy Dalton), da trama dele com a de Vanessa (Eva Green), como pai e filha e ele a aceitando e a perdoando (isso nas temporadas anteriores), mas senti um pouco de ver mais da trama dele, mas creio que a 2ª temporada preencheu bem a trama dele.



Gostei muito de ver a dupla implacável... Dorian Gray (Reeve Carney) e Lily (Billie Piper), a química entre os dois foi muito boa, e todo o desenrolar da trama dela como “monstra”, por assim dizer e ver Dorian ser domesticado por um tempo também foi bom de ver em tela; outra presença marcante foi a da cria dos dois... A criança (Jessica Braden).



E tivemos uma segundo round de Patti LuPone, para essa temporada com uma nova personagem, tão maravilhosa e forte, quanto a da 2ª temporada, ela domina a câmera, suas performances são incríveis. Outra atriz incrível para esse time incrível foi a Perdita Weeks, mostrando uma enorme presença em cena e fortalecendo o time feminino da temporada.




O vilão da vez, para fechar com chave de ouro, foi ele... O Drácula, que rondava a série, maravilhosamente interpretado por Christian Camargo; outra atuação maravilhosa foi a de Samuel Barnett.




Outra trama interessante de acompanhar, obviamente foi a de Ethan (Josh Hartnett), o lobisomem / mocinho, ele teve sua trama mais aprofundada nessa temporada, o que foi muito bom de ver, vimos o que sobrou da família dele, e que ele e Vanessa foram feitos um para o outro... E eles tinham um destino pela frente. Vimos também mais de seu mentor, na impecável atuação de Wes Studi.


Por fim e não menos importante... Srª. Ives, a personagem central da série, sua fé foi sua maior força, desde o inicio, acompanhamos a dor dela, através da impecável e estonteante atuação de Green, que entregou mais um trabalho incrível... Digo fantástico. O final da personagem foi apropriando a meu ver e também meio a contragosto (a de alguns telespectadores), mas é isso.


Desde a 1ª temporada já víamos o quão promissora a série seria e foi; eu pelo menos vi uma série brilhante, que vinha para ter seu espaço entre as melhores. Penso que a ideia de terem pensado só em três temporadas para a série, foi muito boa, pois a história que eles tinham para contar, narrava a história da personagem de Vanessa Ives (Green)... Pensem bem quantas séries atuais estão em suas milionésimas temporadas, e já perderão a essência que tinham, mas ainda insistem em continuar (claro que há fatores, que estão envolvidos aí); então é com propriedade que falo, que essas três temporadas da série foram excepcionais, e falo mais de 3 a 6 temporadas são números perfeitos para séries de dez episódios, sendo elas bem feitas.

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