‘Rogue One: Uma História Star Wars’: ‘Rogue One’ será o primeiro filme “Star Wars” a não ter uma cen
A Lucasfilm e o diretor Gareth Edwards (“Godzilla”), trazem para este ano, mais um filme da franquia de “Star Wars” vindo aí para a grande telona, a vez agora é de ‘Rogue One: Uma História Star Wars’. O que é bom reforçar é que ‘Rogue One’, não é um filme da família Skywalker, que é conhecida pelo grande ecrã, e sim de rebeldes que roubaram os planos da Estrela da Morte e também há uma forte liderança feminina no papel central do novo longa da franquia, com a personagem Jyn Erso (vivida por Felicity Jones).
Uma das coisas marcantes nos filmes da franquia de “Star Wars” de George Lucas, são as icônicas aberturas, foi em 1977 que o telespectador conheceu a abertura junto a incrível música tema da saga, que era parte da trilha sonora do longa criada por John Williams, uma grande faceta da franquia que perdura até hoje e que bem provavelmente continuará em ‘Star Wars: Episódio VIII’ e ‘Star Wars: Episódio XI’. O filme de antologia de Edwards, o ‘Rogue One’ que também é parte da franquia “Star Wars” não terá a icônica abertura.
Conforme uma entrevista a Variety, a presidente da Lucasfilm, Kathleen Kennedy, falou que ‘Rogue One’, é descrito como sendo um filme de aventura ao estilo da Segunda Guerra Mundial, e que abrirá de uma forma que é mais de acordo com o gênero, ao invés do tradicional abertura dos filmes de “Star Wars”. Ela também falou sobre o tom de seu próximo filme, o spin-off do Han Solo, que terá será estrelado por Alden Ehrenreich, Donald Glover e Emilia Clarke.
Confira o que Kennedy tinha a dizer sobre a abertura de ‘Rogue One’:
“Achamos que isso é tão indicativo do que são aqueles filmes de saga. Inicialmente, provavelmente vamos começar o filme de uma maneira que é tradicional, com apenas o título.”
Para as pessoas criativas por trás de ‘Rogue One’ o importante é estabelecer que o filme existe dentro do universo de “Star Wars”, mas que se destaca da saga da família Skywalker. Uma boa amostra disso é não tendo a abertura da franquia. E quanto ao filme sem título do Han Solo, Kennedy descreveu o tom dele:
“Isso se aproxima de um tipo de assalto ou do tipo velho oeste. Nós conversamos sobre [Frederic] Remington e aquelas cores primárias que são usadas em suas pinturas definindo a aparência do filme.”
O filme do Han Solo, será dirigido por Phil Lord e Chris Miller, Kennedy também falou sobre a possibilidade de um diretor do sexo feminino à frente de um filme “Star Wars” em algum momento:
“Queremos ter certeza de que quando trouxermos uma diretora para dento de “Star Wars”, eles estejam preparados para o sucesso. São filmes gigantescos, e você não pode entrar neles com essencialmente nenhuma experiência.”
Isso é de longe um pouco chato, pois Colin Trevorrow vai de “essencialmente nenhuma experiência”, para dirigir “Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros” que fez US$ 1, 67 bilhões e o diretor foi aproveitado para dirigir ‘Star Wars: Episódio IX’, será que a Lucasfilm quer uma diretora nesse molde para seguir o exemplo? Não sei! Bem, Kennedy mencionou ainda que a equipe da companhia está tentando identificar diretoras talentosas nos estágios iniciais de suas carreiras:
“Queremos realmente começar a nos focar em pessoas com quem amaríamos trabalhar e ver que tipos de coisas estão fazendo para progredir nessa escada agora e, em seguida, puxá-los quando chegar a hora certa.”
Vamos falar de bilheteria para ‘Rogue One’, mas de pesquisa de bilheteria, sabendo disso é importante notar que, 1º a pesquisa de bilheteria é incrivelmente imprecisa; 2º que há um ponto de partida; 3º e último... É incrivelmente imprecisa. Fique avisado que os números podem mudar violentamente depois da estreia do filme.
Conforme a pesquisa de bilheteria precoce do THR, ‘Rogue One’ é esperado bater pelo menos US$ 130.000.000 em casa (por isso a moeda dólar), depois da estreia casa, partindo para partes do mundo, bateria uns US$ 150 milhões. Seria um marco para o primeiro filme spin-off de “Star Wars”, ficando atrás da segunda maior bilheteria de dezembro, que foi “Star Wars: O Despertar da Força”. Claro que a Lucasfilm vem administrando sua expectativa em relação a ‘Rogue One’, já que o filme não é um tradicional filme “Star Wars”, mas se o estúdio bater a bilheteria com ‘Rogue One’, ele se sentira seguro em trazer mais filmes independentes para o universo de “Star Wars”, como esperado pelo spi-off do Han Solo, que está programado para começar as filmagens em fevereiro.
A mudança na força começou quando J.J. Abrams e Kennedy pressionaram a Disney, para que “O Despertar da Força”, saísse de maio de 2015 (que seria a sua estreia), para ir para dezembro, quebrando assim uma tradição, fazendo com que muitos que pensavam que o filme não subiria muito quanto aos grandes blockbusters, vissem o contrário, sendo a mudança ótima, pois “O Despertar da Força” desafiou probabilidades, faturando US$ 248 milhões só em sua semana de estreia em casa (nos E.U.A.). Vendo que nostalgia + resposta positiva do público + reconhecimento da franquia = bilheteria garantida... A temporada de férias é uma boa pedida para as famílias, que se reuniram para ver um novo filme “Star Wars”, outra vez entre dezembro e janeiro. Sabendo disso a Lucasfilm já colocou o ‘Episódio VIII’ para estrear em dezembro de 2017 e se ‘Rogue One’ bater nas bilheterias, podemos esperar essa nova tradição, de famílias indo aos cinemas por volta e durante o feriado de Natal, irem assistir a um filme “Star Wars”.
Houve muitos rumores da problemática produção de ‘Rogue One’, ficamos sabendo que a Disney e a Lucasfilm estavam fazendo “extensas” refilmagens, tendo Tony Gilroy (“Conduta de Risco”), ao lado de Edwards nas refilmagens. As refilmagens causam algumas preocupações com o público em geral, mas elas se tornam parte regular do processo de produção de filmes de sucesso, um filme recente foi submetido a “extensas” refilmagens, conhecido como “Star Wars: O Despertar da Força”.
Um dos pontos mais críticos dos “problemas” na produção de ‘Rogue One’ foi quando o compositor Alexandre Desplat deixou o projeto em setembro, apenas três meses antes do lançamento do filme, quem sofreu é claro, foi o filme que ficou sem sua trilha sonora original, mas a Disney e a Lucasfilm se moveram rapidamente diante deste problema, e contrataram o premiado com o Oscar, Michael Giacchino (“Divertidamente”, “Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros”), para assumir a posição, sendo que o cenário que ele enfrentaria era um prazo curto.
No final tudo saiu bem, Giacchino em uma extensa e reveladora entrevista a EW, falou a respeito de sua experiência, dizendo que quando assinou para com o projeto, ele não queria saber o porquê da saída de Desplat, isso para que ele pudesse se concentrar em produzir a sua própria trilha sonora:
“Eu vou te dizer, eu realmente não sei muito sobre isso. [Os cineastas] disseram: ‘Você quer saber o que aconteceu?’ E minha resposta foi: ‘Sabe o que, quando tudo isso acabar, podemos sentar e conversar e tomar uma bebida e você pode me dizer o que quiser. Eu adoraria ouvir a história. Mas por agora eu sinto que prefiro fingir que nada aconteceu e tudo está bem e eu vou chegar a isso.’ E eles eram como, ‘Justo o suficiente, bastante justo.’ Então, honestamente, eu não sei nada sobre isso além do que era supostamente, você sabe, ‘agenda questões.’... Com esse tempo, eu estava tipo, ‘Eu não quero ficar embrulhado em qualquer tipo de fofocas ou descobrir o que estava errado quando tudo o que realmente precisa fazer agora é descobrir como podemos apenas começar realizado o que temos de começar realizado?”
O compositor da série “Lost”, ele estava certo de se focar, pois ele tinha apenas poucas semanas, para escrever a trilha sonora inteira para ‘Rogue One’:
“Não é realmente. Mas você trabalha com o tempo que tem. E eu não sou uma pessoa que tem um monte de outros compositores trabalhando para mim, então sou só eu sentei naquela sala fazendo isso. Mas eu sou muito bom em focar e começar a trabalhar. Eu vi o filme e eu realmente, realmente, realmente gostei, então não havia falta de ideias ou inspiração, isso é certo. A única preocupação o tempo todo para mim foi apenas a programação. Mas eu tracei isso e pensei ok, se eu fizer isso um dia e eu conseguir isso feito, isso vai me deixar tempo para voltar e melhorar se eu precisar antes de ter que orquestrar.”
Giacchino até agora mostrou que sua carreira é muito dinâmica, até agora, indo de épicos de ficção cientifica (“Star Trek: Sem Fronteiras”, “John Carter: Entre Dois Mundos”), para dramas (“50%”, “Sete Dias Sem Fim”), até animações (“Up: Altas Aventuras”, “Zootopia – Essa Cidade é o Bicho”), mas quando foi para compor para ‘Rogue One’ o compositor, se voltou para seus primeiros dias que compôs para jogos de vídeo game, de Segunda Guerra Mundial, “Medal of Honor”, “Call of Duty”:
“É um filme que é, de muitas formas, um grande filme da Segunda Guerra Mundial, e eu adorei isso. Mas também tem este coração enorme, enorme no centro da mesma, e que era a única coisa que eu só não queria desconto. Sim, é um filme de ação, e é um filme Star Wars, e tem todas as coisas que você viria a esperar e amar sobre isso, mas eu não quero esquecer que ele também era um filme incrivelmente emocional também. Isso foi o que realmente me puxou para dentro, eu amo trabalhar em projetos que têm um centro emocional para eles -. E não emoção fabricada, quer, mesmo que, você sabe, [ ri ] é uma coisa estranha a dizer, porque, literalmente, isso é tudo o que estamos fazendo, fabricação emoção.”
O compositor até enfatizou o mandato para Lucasfilm, de que como sendo autônomo, vem a ser muito seu próprio filme, há acenos para a icônica composição de Williams, para com a trilha sonora da franquia, mas a maior parte da trilha sonora é nova:
“Eu acho que há umas ou duas vezes quando você quer bater em algo que foi do passado. Para mim, mesmo como fã, era sobre ir, “Oh, esta ideia particularmente seria grande se nós fizemos isto aqui. Eu gostaria de ver que, se eu estivesse assistindo a um filme Star Wars”. Como uma criança que cresceu com a música de John e que foi catapultado nessa direção por causa do que ele fez, eu tinha uma ideia muito específica do que eu queria usar e como eu queria usá-la. Dito isto, eu diria que a partitura é 95 por cento original, mas com pequenos momentos [da partitura clássica de Williams] aqui ou ali para sotaque. Se eu estivesse sentado naquele assento e eu ouvisse isso, sentiria totalmente o levantar dos cabelos em meu pescoço.”
Se você não sabia, saberá agora... Já era meio que óbvio que ‘Rogue One’ não teria uma sequência, sendo que o filme já é uma sequência, sim ele é... O filme faz parte do universo “Star Wars”, isso meio que auto se explica.
Tirando a lógica... É bom supor que a Disney e a Lucasfilm gostariam de continuar ‘Rogue One’, levando em conta que estamos vendo novos personagen sendo introduzidos, planetas e criaturas, num filme independente.
Kennedy (a presidente da Lucasfilm) deixou bem claro numa entrevista a revista Empire (via: SlashFilm), que o estúdio não vai fazer uma sequência de ‘Rogue One’, que ela em tom de brincadeira se refere como “Rogue One 2”, mesmo que o filme seja um sucesso de bilheteria. O arista de efeitos visuais John Knoll enfatizou que ‘Rogue One’ é e sempre teve a intenção de ser um filme independente e Edwards brincou ainda, dizendo que se houvesse uma sequência de ‘Rogue One’, “que a sequência será dirigida por George Lucas”, porque ela seria uma sequência parecida com “Uma Nova Esperança”.
Mesmo que não haja uma sequência de ‘Rogue One’, não seria difícil de ver os personagens do filme, em outras histórias de “Star Wars”.
O novo trailer de ‘Rogue One’ é mais uma forte ação de marketing do filme e é um trailher muito bonito por sinal, mostrando a dinâmica equipe. O filme gira em torno dos acontecimentos de “Star Wars: Uma Nova Esperança”, tendo Jyn Erso (Jones), uma mulher encarregada de montar uma equipe diversificada para roubar os planos para a Estrela da Morte. Confira abaixo o novo trailer:
Conforme a sinopse oficial:
Da Lucasfilm vem o primeiro dos filmes independentes de Star Wars, Rogue One: Uma História Star Wars, uma nova aventura épica. Em um momento de conflito, um grupo de heróis improváveis se unem em uma missão para roubar os planos da Estrela da Morte, arma final de destruição do Império. Este evento-chave na linha do tempo de Star Wars reúne pessoas comuns que optam por fazer coisas extraordinárias, e ao fazê-las, tornam-se parte de algo maior que eles mesmos.
No elenco estão Mads Mikkelsen, Diego Luna, Ben Mendelsohn, Donnie Yen, Jiang Wen, Alan Tudyk e Riz Ahmed. O filme estreia dia 15 de dezembro nos cinemas.