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“A Chegada”


Uma obra-prima... Estonteantemente lindo, do começo ao fim! A Chegada sem dúvidas é o melhor filme de drama e ficção científica deste ano. Incrível filmagem com uma impecável e deslumbrante atuação de Amy Adams.


Denis Villeneuve e sua equipe trouxeram este ano uma obra cinematográfica incrível para os amantes do cinema, “A Chegada” é um longa visualmente deslumbrante e incrível, desde seu roteiro as maravilhosas atuações; é um longa vidrante que leva o telespectador a uma trama incrível. Na trama Louise é uma linguista (interpretada por Amy Adams) que se vê descobrindo uma nova língua... Uma língua extraterrestre, ela também terá que decifrar o que os “alienígenas” vieram fazer na terra, se vieram em paz ou se trarão a guerra.


O roteiro é absurdamente incrível, não pesa ao telespectador e nem a trama, bem pelo contrário ele deixa tudo nítido, claro que boa parte dele vem de “História de sua vida” do aclamado autor Ted Chiang, mas sabemos muito bem que adaptações de livros para as telonas podem dar errado, mas aqui o caso foi diferente, pois Eric Heisserer fez um ótimo trabalho com a adaptação (creio eu, mesmo que eu não tenha lido o livro).


Somos levados à trama, que Villeneuve nos mostra com sua espetacular direção, as cenas são fantásticas, as fotografias de Bradford Young são de cair o queixo. A trama é bem explicada parte pelo bom trabalho com o roteiro e outra parte com as filmagens, toda a trama vai se desenrolando perfeitamente. Há um plano sequência (só para constar o longa inteiro é de prender a nossa atenção, pelo menos prendeu a minha), em que Louise e Ian (interpretado por Jeremy Renner), vão a espaçonave para mais informações e mal sabem que algo vai acontecer; bem é uma das grandes cenas que eu mais fiquei aflito, o longa mexe desconcertantemente com o telespectador.

É um longa dramático com teor de ficção cientifica predominante; e se há alienígenas é bom termos efeitos visuais bons, e olha eles foram ótimos com esse ponto... Quando Louise se comunica com os alienígenas, eles falam através de uns “desenhos” de uma tinta que sai de seus “tentáculos”. “A Chegada” mostra seus alienígenas, mas não apressa as apresentações e mais não é um filme sobre eles, que fique bem claro (possível spoiler? Talvez).


Uma trilha sonora incrível, a tensão as cenas são guiadas pela composição de Jóhann Jóhannsson, que acrescenta um som único e muito certeiro ao longa que pede por isso... Exemplo disso é quando Louise entra pela primeira vez na espaçonave, somos embalados pela tensão que a música atribui as cenas e claro, também pela atuação de Adams.


Não desmerecendo as atuações de Forest Whitaker e de Renner, mas quem realmente tem nossa total atenção é Adams, que entregou uma incrível e deslumbrante atuação digna de nossas ressalvas, seu dom para o drama é notável e sua entrega a trama foi muito perceptível, sim há muito bons atores, mas Adams é uma das melhores sim!



É incrível a mensagem que o longa nos passa (tirando a ficção), não é de hoje que a comunicação é importante, e sim desde sempre e ela é como o filme retrata, “um presente”, mesmo que no mundo existam línguas diferentes, sabemos que a comunicação é fundamental e muito necessária entre nós humanos, mas também sabemos que os ruídos causam estragos, quando a interpretação surge de várias formas.

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