“The Getway”
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Red Hot Chili Peppers, traz o seu novo álbum, o “The Getway” para uma pegada mais “sentimental”!
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Não sei vocês, mas a primeira vez que ouvi esse álbum, eu me perguntei, “Esse é o novo álbum do Red Hot Chili Peppers mesmo?” (o décimo primeiro álbum de estúdio da banda), não é por nada, é que realmente eles tentaram algo novo, completamente fora do seu conforto, o que acabou fazendo com que os que acompanham seu trabalho, ficassem um tanto quanto chocados na primeira vez que ouviram, (pelo menos aconteceu comigo).
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Para quem não sabe, essas músicas foram escritas após a decepção amorosa que o vocalista Antony Kiedes teve, e nele podemos ver que a banda esta tentando algo novo, mas sem perder o estilo que levou a banda ao grande sucesso, e também que Kiedes traz sua última experiência em suas músicas. Na primeira música do álbum, que também é o nome do mesmo, “The Getway”, podemos observar que as notas da guitarra de Josh Klinghoffer esta bem marcante, e ainda mais junto com o ritmo da bateria, a canção nos da um clima de calma e reflexão.
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Já ‘Dark Necessities’, traz o estilo que fez com que a banda fizesse sucesso, o funk-pop, onde podemos ouvir o piano e o baixo que trazem um soneto maravilhoso na música, fazendo com que o ritmo acabe sendo contagiante, principalmente o refrão da música, que acabamos pegando, e logo estamos com ela em mente. Podemos observar também, que não há muito vocal nessa música, mas que não deixou de faltar as notas da guitarra no final, fazendo com que houvesse um clima harmonioso entre esses instrumentos, e fazendo com que a gente queira ouvir novamente.
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Em ‘We Turn Red’, a faixa seguinte, podemos ver um ritmo diferente das duas faixas anteriores, ela está mais calma, melancólica, digamos assim. Nela, ouvimos basicamente só o baixo e a bateria, acompanhada por um vocal, e em alguns momentos da música, vemos a participação de um violão, o que não víamos antes nas músicas da banda. Mas também não podemos deixar de notar que essa também é outra faixa contagiante do álbum da banda, mesmo ela sendo mais tranquila.
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A faixa, ‘The Longest Wave’, já nos traz mais um clima de reflexão e calma, novamente com seu soneto mais calmo, mais tranquilo, nele quase não vemos a participação da bateria e da guitarra, vemos mais o vocal, o baixo e os pratos da bateria, dando um clima mais melancólico e dramático.
Já a faixa ‘Goodbye Angels’, nos dá um início somente com o solo de um baixo, acrescentando em seguida o vocal de Kiedies, completando em seguida com a bateria e a guitarra. Essa combinação, e da forma que foi feita, da um estilo meio swing da década de 80, ela acaba sendo mais ou menos animada. Não podemos deixar de observar que essas mudanças de quebras sonoras, backing vocal e também dos ritmos marcantes, nos faz ver o quanto a banda esta trazendo um pouco de modernidade em suas músicas e ao seu próprio estilo.
Em ‘Sick Love’, vemos novamente um ritmo meio dos anos 80, com um ritmo que podemos dizer que até meio ‘zen’, um pouco de ‘reggae’ foi muito bem vindo. Não ouvimos muito o de costumo como, a bateria, ou a guitarra marcante, nela ouvimos mais o vocal. De longe essa não é a faixa mais marcante do álbum.
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Vemos na faixa ‘Go Robot’ um estilo mais eletrizante, mais moderno e contagiante. Nela vemos a presença de elementos eletrônicos, que fazem com que a música fique com um ritmo dançante. Podemos ver novamente um toque moderno na faixa ‘Feasting On The Flowers’; no início vemos um toque meio eletrônico, que no decorrer da música começa a mudar pra um estilo mais calmo, e mais melancólico, mas sem perder a harmonia; a guitarra está bem presente nessa música com algumas notas pesadas e até marcantes.
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Na faixa seguinte, ‘Detroid’, vemos mais a presença dos instrumentos musicais e também do vocal um pouco mais alto do que Kidies canta em suas outras músicas novas. Nela podemos ver o quanto à música pode ser básica, mas tendo um ritmo harmonioso faz com que ela seja empolgante, claro que nela também vemos um pouco do rock clássico, o conhecido da banda. Em ‘This Ticonderoga’, vemos uma combinação um tanto diferente; no inicio ela é a cara do rock, mais em certos pontos da faixa ela da uma quebra com o piano e instrumentos de cordas, dando um soneto harmonioso e diferente, mas que também é contagiante e surpreendente.
‘Encore’, traz novamente aquele ritmo mais calmo e mais melancólico, fazendo com que tenhamos momentos de reflexão. Nele podemos observar mais o uso do piano, fazendo assim com que o ritmo acabe ficando mais romântico, digamos assim, e com uma perfeita sincronia com a guitarra.
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Na faixa ‘The Hunter’, vemos uma música mais melancólica do que as anteriores faixas do álbum, acredito que essa seja a faixa que mais define o término recente de Kidies, e que tem a cara de um coração partido. Nela vemos a calma durante toda a música, onde os principais instrumentos é o piano e o vocal. Não chega a ser uma música marcante, mas acaba sendo interessante, por conta da história que tem por trás dela.
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E para o fim do álbum temos a faixa ‘Dreams of a Samurai’, que diferente do início do álbum, tem mais presença do vocal e o solo é do baixo, fazendo com que a música comece realmente a aparecer quando a bateria é introduzida. O som tem um clima bom para se ouvir, ele não é um rock clássico, mais também não é moderno, ele fica no meio termo, dando a possibilidade de cada música mostrar suas habilidades.
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Realmente o Red Hot Chili Peppers resolveu ousar nesse álbum, e eles conseguiram; as misturas de ritmos e até instrumentais, diferentes do que costumavam tocar, acabaram dando uma harmonia um pouco diferente ao álbum, mas que acabou com um resultado excelente. Algumas pessoas dizem que esse foi um dos piores trabalhos deles, mas eu realmente não acho, aliás, o que tem de mais de tentar algo novo? E daí que esse álbum esta mais “sentimental”, eu acho que ele está maravilhoso. Sem dizer que hoje em dia, está muito mais concorrido na área musical, e pra continuar a fazer “sucesso”, os músicos tem que ousar e tentar algo novo às vezes.