“O Bebê de Bridget Jones”
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Uma das melhores comédias do ano! O fechamento de uma maravilhosa trilogia. “O Bebê de Bridget Jones” traz o fresco da comédia para a era tecnológica, assim como “O Diário de Bridget Jones” fez na era digital.
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A minha dica é que sim, você deve assistir ao “O Diário de Bridget Jones” de 2001 dirigido por Sharon Maguire e “Bridget Jones: No Limite da Razão” de 2005 dirigido por Beeban Kidron e depois ver “O Bebê de Bridget Jones” de 2016 de Maguire. Na trama a já não mais atrapalhada e insegura Bridget Jones (Renée Zellwegwe), descobre que está grávida, até aí tudo bem, as coisas se complicam quando ela não sabe de quem é a criança, se é do já conhecido Mark Darcy (Colin Firth) ou do novo interesse amoroso, Jack (Patrick Dempsey).
Sob a direção de Maguire novamente, percebemos acenos ao primeiro filme e vemos mudanças quanto ao tempo do primeiro para o terceiro filme (óbvio), muita coisa mudou, principalmente a fisionomia dos personagens (mais não tragicamente), a tecnologia vista em tela também mudou e mudou muito, mas o jeito das filmagens não... O que não me incomodou, aliás, me fez relembrar do primeiro filme.
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O roteiro é sim de um frescor, pois lida com a era tecnológica e a personagem principal se vê lidando com elas e o plano sequência da apresentação da empresa aonde ela trabalha é ponto alvo disso; há também a questão do feminismo de fundo em algumas cenas, claro sendo levado para o lado do humor. Também há o fato do crescimento de Jones que é perceptível, e ela até certo ponto está estável no seu emprego e com sua vida pessoal, mas há aquele toque de falta algo... E somos atraídos para essa nova trama que dá um desfecho (será?), para a história dessa personagem.
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Um grande aceno ao “O Diário de Bridget Jones” foi à cena de abertura do filme, onde a personagem está na sua sala bebendo dublado a música de fundo, que é a ‘Jump Around’ do House Of Pain, foi um baita aceno e um plano sequência de abertura hilário... Aliás boa trilha sonora, uma marca da trilogia.
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Somos entregues a maravilhosa e impecável atuação de Zellwegwe, ela realmente dominou o papel e o mais importante, ela soube manter a essência da personagem... A comédia pede risadas e a atriz domina o gênero muito bem e mostra que o tempo lhe caiu muito bem e que essa trilogia é a marca da sua carreira. Outra maravilhosa atuação foi a de Sarah Solemani, como colega de trabalho de Jones.
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A atriz Emma Thompson também participou do longa, sua atuação cômica também é maravilhosa e a atriz também teve participação no roteiro.
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Firth também dá um show com o seu personagem, mantendo as origens do personagem que é caricato da história e o par da nossa personagem... Claro que a química de Firth e Zellwegwe é ótima. Eu tenho para eu mesmo que Dempsey não tem uma atuação que queremos ainda (parece que sempre é a mesma coisa), mas ele é o novato aqui entrando para substituir Hugh Grant.
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Ás vezes inovar é maravilhoso, mas reviver, dar acenos e dar um encerramento é o mais correto; ainda mais aqui nessa trilogia, Maguire novamente deixou sua marca, trazendo um ótimo longa de comédia que precisávamos; uma história de uma mulher que sabe o que quer (por vezes), ela é determinada e os três filmes nos mostram isso, mostram como seguir em frente é muito importante e que tudo tem um tempo (por incrível que pareça) e mostram também como a crescer.