“Perfeita é a Mãe”
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Nem toda mãe é perfeita, e elas não precisam ser! Uma das boas comédia deste ano! Jon Lucas e Scott Moore estão de parabéns, pela direção, assim como Mila Kunis, e Kathryn Hahn, pelas suas maravilhosas atuações.
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Lucas e Moore sabem lidar muito bem com o roteiro, bem o roteiro de “Perfeita é a Mãe”, soube lidar com um assunto delicado, mas que precisa ser tocado; aqui nesse caso adentramos nele por meio da comédia, que transborda no filme que teve uma excelente direção da dupla, e um baita elenco, e a trilha sonora com músicas do nosso atual século, que se encaixaram-no longa.
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A trama mostra o que muitas mulheres no mundo inteiro passam que é serem mães e isso não é nem um pouco fácil, pare e pense (caso sua mãe seja assim), cuidar dos filhos, da casa, do marido, sua posição no trabalho e se ainda der tempo e elas puderem, elas também devem pensar e cuidar de si mesmas. Amy (Kunis), é mãe de duas crianças, ela e seu marido cuidam das crianças (ela cuida mais), em meio a um dia ruim, numa reunião da escola de seus filhos (na qual ela chega atrasada devido ao infortúnios acontecimentos do seu dia), ela vê o quanto ela está cansada de se preocupar com tudo, de ser “perfeita”, ela realmente se encontra numa rotina exaustiva, depois disso ela conhece Carla (Hahn), uma mãe solteira, que está vivendo a vida e Kiki (Kristen Bell), também mãe e dona de casa, ambas se veem na mesma vibe, tirando Kiki.
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Amy não deixa só suas responsabilidades de lado, mas também vai atrás de um novo “amor”, devido a sua separação com o seu ex-marido (David Walton). Há uma cena em que Amy vai a uma balada com Kiki e Carla e as duas a aconselham ela a como chegar aos homens, o que dá errado, mas Amy acaba encontrando com um pai viúvo (vivido por Jay Hernandez), que tem uma filha que frequenta a mesma escola, que os filhos de Amy, os dois se aproximam e algo rola; a química em tela, entre Kunis e Hernandez é maravilhosa.
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Há um trio de mães “más” (vividas por Christina Applegate, Jada Pinkett Smith e Annie Mumolo), da escola onde os filhos de Amy estão que depois da “rebelião” de Amy, caem matando em cima da mesma; o que a indigna, pois ela vê que as crianças não estão tendo tempo para se divertir e estão preocupadas com faculdade, como é o caso da filha de Amy (vivida por Oona Laurence); e Amy percebe que o que parece com o APP (Associação de Pais e Professores), da escola está muito rígido quanto a medidas para escola, o que a chama a atenção.
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O que foi interessante no filme é que nada levou a vingança e sim lutar com suas próprias armas e argumentos e seguir em frente, algo não tão raro, mas bom de se ver em filmes americanos. Kunis está em uma de suas melhores performances, ela não é Hahn, mas soube usar e abusar nas suas cenas cômicas, e dramáticas do longa, já Bell parece entregar uma boa atuação, mas fica invisível pelas atuações de Hahn e Kunis.
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Todas as três acabam sendo amigas, Kiki é a mais legal e menos mãe das três, e ela é a personificação viva de que uma mãe não tem que ser uma mãe clichê, a atuação de Hahn é de cair o queixo, ela é a mais animada das três, e claro ela rouba muito a cena, seu timing de comedia é esplendido. A um plano sequência em que elas estão num supermercado e fazem a festa nos corredores, abrindo os alimentos e bebidas e os jogando em cima delas mesmas, a sequência é ainda melhor, porque acontece em maior parte em câmera lenta (slow motion).
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O filme como eu já citei mostra a rotina de ser mãe, não é fácil, mas muitas amam o que fazem e outras não! O interessante é ver que mães, são mulheres, e que elas muitas das vezes suportam e se dedicam horrores pelas suas famílias, enquanto algumas famílias se esquecem de que essas guerreiras precisam ter um tempo pra elas.