O roteirista Jeremy Slater falou dos detalhes do projeto original do reboot de “Quarteto Fantástico”
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A possível reinicialização da franquia “Quarteto Fantástico” por Josh Trank, não foi muito aceita pela crítica e alguns (ou milhares) de telespectadores, bem na minha ótica, eu amei o filme, Trank inovou em dar um ar sombrio num estilo sci-fi, para uma das equipes mais conhecidas dos quadrinhos, que venhamos teve versões muito “coloridas”, mas o filme pecou em ter um “meio”, que foi onde caiu no desgosto de muitos.
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O roteirista Jeremy Slater, foi o primeiro roteirista contratado para escrever o reboot de “Quarteto Fantástico” e ele falou ao Screen Crush, sobre como era sua visão original do filme; ele escreveu cerca de 10-15 rascunhos do roteiro e ele disse que era um “super nerd”, que foi chamado para a abordagem mais fundamentada, para equilibrar a história de Trank, ele ainda disse que embora o rascunho geral permaneça o mesmo, o que foi mudando ao longo do tempo foi a estrutura e o tom (sendo que apenas uma linha do roteiro de Slater foi para o corte final do filme, que foi a frase de Reed Richards dizendo: “Não exploda”.). Tanto o roteiro, quanto o filme, mostram os personagens jovens que vão para a Fundação Baxter, mas o filme não explica o que é e para que realmente serve a Fundação Baxter; no roteiro de Slater a Fundação Baxter “foi concebida como uma espécie de Hogwarts para nerds:. Uma escola cheia de jovens gênios trabalhando em torno de um protótipo sobre as mesas e experimentando com a anti-gravidade e o tele transporte e formas de vida artificiais.” O jovem Reed teria amizade com um “‘jovem cientista danificado da Latvernia’ chamado Victor, que ‘lentamente seduziu Reed a quebrar as regras’, prejudicando a sua amizade com Ben.”
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Sobre a “Zona Negativa” onde os jovens vão, e lá obtém seu poderes:
“onde teria lutado com Annihilus (descrito por Slater como “de longe um puto cibernético T-Rex”). Annihilus apareceria para matar Victor, e o resto obtem-se apagado com a radiação em seu retorno para casa. dando-lhes os seus poderes. Mais tarde, Victor retorna da Zona Negativa, “tendo matado Annihilus e reformulado a sua haste de controle em uma espécie de armadura viva.”
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Slater disse que gostou do material com “muito humor, um montão de coração, um montão de espetáculo”; enquanto Trank preferia algo “aterrado, corajoso, e tão realista quanto possível.”, que foi o que aconteceu dando a tonalidade do filme, mas que se foi muito apressado para um terceiro ato:
“Além de Annihilus e a Zona Negativa, tivemos que declarar guerra ao Doutor Destino contra o mundo civilizado, o homem Mole desencadeando um monstro de 60 metros, geneticamente modificadas no centro de Manhattan, uma incursão sobre a Fundação Baxter, um O Resgate do Soldado Ryan estilo final colocando nossos heróis contra um exército de robôs destino em uma Latvernia devastada pela guerra, e um teaser pós-crédito com Galactus e o Surfista Prateado destruindo um planeta inteiro. Tivemos monstros e alienígenas e carros Fantásticos e um robô HERBIE esférico bonito que era basicamente um BB-8, dois anos antes BB-8 já existira. E se você acha que tudo isso soa muito bem... bem, sim, nós fizemos também. O problema era, ele também teria sido maciçamente, maciço caro.”
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Por parte de Slater, ele não deseja mal a Trank ou ao estúdio (o 20th Century Fox), e ele compreende a economia que esta em jogo:
“Será que você gasta US$ 300 milhões, em um filme do Quarteto Fantástico?”, Perguntou. “Particularmente após os dois filmes anteriores deixaram um bastante mau gosto na boca do público-alvo?... É compreensível que todos os envolvidos iriam tomar medidas para minimizar o risco, tanto quanto possível. Infelizmente, esses passos provavelmente comprometeram a película a um grau fatal.”
Bem o que nos resta é pensar e se houvesse um pós-crédito do roteiro de Slater, onde “Galactus e o Surfista Prateado destroem um planeta inteiro.”, imaginem um dos maiores vilões da Marvel e do Quarteto aparecer na telona, numa cena pós-credito... No que poderia ser a possível reinicialização da franquia “Quarteto Fantástico”!