“Whiplash: Em Busca da Perfeição”
Que drama fantástico, o titulo é explicito o ótimo trabalho de Damien Chazelle, dirigindo esse drama arrepiante e estridentemente tenso. J.K. Simmons entregou uma de suas (se não a própria), melhores atuações junto a também espetacular atuação de Miles Teller.
Eu me identifiquei com a trama, pois realmente há professores naquele nível, que querem nada mais, nada menos, que a perfeição, mas a busca por ela, as vezes não é muito agradável, não que a procura não seja interessante! Na trama um jovem músico (Teller) de bateria, desperta a atenção de um “renomado” (e louco) professor de musica (Simmons).
Em uma das cenas vemos que Andrew (Teller) é simples, mas é ao estremo dedicado e logo e chamado para participar de um grupo de musica da faculdade, o que seria uma aula mais avançada, só com os “melhores”, ele é claro se sente nas nuvens, mas mal sabe ele, que está prestes a cair dela e aterrissar no chão.
Logo que a vida começa a sorrir para o jovem, ele se vê numa total alegria, ele então convida Nicole (Melissa Benoist), uma atendente de um cinema, em que ele foi com o pai dele e a reparou; mais tarde o encontro, passa para algo mais sério, mas quando ia tomar lugar a um namoro sério, Andrew tomado pela sua arrogância em pensar que ele não teria tempo para a moça, termina com ela, uma das cenas que me chamou a atenção, pela atitude do jovem.
As coisas iam bem até o professor falar para o jovem, que ele não era bom, por ele não ter alcançado uma nota... Ah já havia um baterista no grupo, mas foi substituído por Andrew... Terence tomado pela perca de um aluno meio que “cisma” com Andrew e chama um colega (Austin Stowell), de sua antiga classe, a cena é direcionada aos três bateristas tentando chegarem a tom perfeito para Terence, que destrói a sala no seu ataque de fúria descontrolado, umas das brilhantes e tensas cenas do longa, que nos prende e nos sufoca.
Andrew depois da cena citada acima, conseguiu chegar ao tom que Terence queria, logo depois de horas tocando o instrumento, até sangrar. Uma outra sequência de cenas lindas do drama, é quando o jovem s atrasa para um concerto, logo depois de conseguir um carro de aluguel, para chegar ao lugar do concerto ele esquece as baquetas na concessionária, ele chega ao local e logo é questionado pelo atraso e pela falta de seu material, ele desesperado por não querer ninguém roubando seu grande momento (o qual ele merecia e havia estudado muito para aquilo), voltou a concessionária, pegou as baquetas, e quando estava voltando para o local, dirigindo, ele recebeu e atendeu a ligação de um dos baterista (o que ele, ficou no lugar), dizendo para ele se apressar, Andrew se alterou e logo quando desligou o celular, foi surpreendido por um enorme caminhão que bateu contra o carro, cena fantástica!
O jovem se mostra ser muito mais muito dedicado a música e aos seus estudos e tem uma certa admiração pelo tal professor, mas será que isso é necessário para ser o melhor, ou pelo menos tentar? A resposta ficou nas mãos do cineasta Chazelle, que foi fundo num drama que tanto mostrava o implacável (e por vezes destruidor) método de ensino de um professor, procurando pelo melhor e a determinação de um jovem, que chegaria a seus limites e os ultrapassaria, vencendo a dor e tentando provar que é o melhor.
