‘Luke Cage’ – 1ª Temporada
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A nova série de super-herói da parceria Marvel Television e Netflix, ‘Luke Cage’ é mais uma boa série e o herói do Harlem é o herói do povo e não precisa de mascaras para encarar o mal e nem os “maus”.
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O criador da série Cheo Hodari Coker, criou uma série muito boa ao panteão das séries de heróis, para o serviço de streaming do Netflix, ela não é pesada quanto ‘Demolidor’ é, em termos de violência (mesmo que tenha boa quantidade de cenas violentas), e drama e nem tão dramática, quanto a série de ‘Jessica Jones’ é.
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Mike Colter rouba todas as cenas, seu carisma no papel do herói título é por demais de perceptível, suas interações com os outros personagens são muito boas. Um herói que não quer ser herói, que ironia não! Cage é simples, como posso dizer, é gente como a gente, mas tem lá seus segredos e “habilidades”, (como convidar as protagonistas da série para ir tomar um “café” com ele).
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Uma das coisas maravilhosas e inebriantes da série é quando nos episódios havia cenas misturas com coisas que iriam acontecer juntas e sobrepostas a cenas dos cantores (cantando músicas) na boate do vilão “Boca de Algodão” (Mahershala Ali), as cenas de ação com vários efeitos visuais e especiais estavam maravilhosas, até porque Cage é um herói com super força, e isso precisava se auto explicar nas cenas, para o público que não conhecia (mesmo ele tendo aparecido numa ponta em ‘Jessica Jones’).
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Uma das várias boas interações do elenco, era a dos personagens de Shades (Theo Rossi) e Black Mariah (Alfre Woodard), dos vilões que ficavam bem juntos em tela, e foi bom ver o arco deles e saber que poderemos ver mais dessa dupla, se houver uma nova temporada (que eu creio que sim).
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Gostei demais deles se denominarem “vigilantes” (que serão “Defensores”) e gostei também de mencionarem em mais de um episódio a “Jessica Jones”, mas achei uma sacanagem não aproveitarem ela no contexto da série, como o “Luke Cage” foi para o contexto da série da heroína, mas Coker já havia se pronunciado a respeito disso, então não foi um choque, só uma decepção. Pelo contrario, como sabíamos, eles usaram e abusaram da personagem Claire Temple (Rosario Dawson), o que foi maravilhoso, pois tivemos mais da personagem em tela, não que ela não teve ou tenha, um bom tempo em tela em ‘Demolidor’, mas foi bom a ver longe dos hospitais, mas sendo referencia a eles e sendo uma ótima enfermeira e amiga de Luke.
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A personagem Misty Knight (Simone Missick), era um dos personagens mais interessantes da trama, que teve uma boa construção de arco de história, mesmo ela sendo praticamente “destruída” a cada episódio, sua interação com Cage foi muito boa, o que é presumível que se houver uma 2ª temporada, a veremos novamente (eu espero). Agora uma coisa que eu detestei, foi àquele final de temporada, sério... Muito ruim, mas necessário, o que para minha concepção, cada passo dos personagens em suas histórias, eu meio premeditava os acontecimentos.
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Quantos vilões não, vários, o que foi legal e um pouco também desgastante, tornando o enredo deles e do herói meio cansativo, eu sinceramente não gostei muito do Cascavel (Erik LaRay Harvey), mas ele foi uma boa conexão a história de Cage, assim como o Shades, Mariah e o Boca de Algodão, mas o Cascavel / Willis, teve mais profundidade, mais para o termino da temporada.
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‘Luke Cage’ não foi muito longe do gênero de comédia visto no UCM, mas a equipe de escritores (roteiristas) alinhou a série aos gêneros de ação, comédia e drama, nas medidas certas; e trouxeram assuntos pertinentes ao que estamos vivendo para a tela, como ser uma série de um super-herói negro e tendo o fato do próprio, não aceitar ser chamado de negro é uma auto e clara forma de dizer não ao insistente preconceito no mundo, assim como em um dos episódios uma vilã, se pôs e usou de uma situação, em que um menino negro foi agredido fisicamente por um policial, e que ela estava farta daquilo e a revolta das pessoas quanto ao assunto era clara. Isso é decorrente há “incidentes”, envolvendo jovens negros mortos pelas mãos de policiais (não importa a cor deles), serve de fundo e base para a trama, mas não é todo o contexto, é só parte dele, uma ótima parte, diga-se por sinal.