‘Making a Murderer’: Juiz Federal concorda que a condenação de Brendan Dassey foi “involuntária”
A série documental do Netflix, ‘Making a Murderer’ deixou o público intrigado com a história de Steve Avery, ele é ou não culpado? Essa é a resposta que é a chave da trama, e que nos levem a ver como o sistema age por vezes a tardar e a incriminar pessoas que realmente podem ser inocentes, e em contra ponto a série traz a sensação, de que Avery possa ser culpado.
Também na série documental de Moira Demos e Laura Ricciardi, a um foco no jovem Brendan Dassey, que também foi condenado com Avery, o que sim, deixa o documentário mais interessante; há um vídeo que mostra como a confissão do jovem, foi coagida, pois o jovem em questão aqui é um jovem com deficiência mental e que deveria ter um responsável ou um guardião presente, junto a ele na sua interrogação:
Um juiz federal concordou com a ABC News, no que diz respeito em que a condenação de Dassey foi inválida:
Em documentos judiciais obtidos pela ABC News, um juiz determinou que a confissão de Dassey, foi obtida pelos investigadores que dão os então ao adolescente, com 16 anos de idade “falsas promessas.” Os documentos afirmam que “os investigadores repetidamente afirmaram que já sabiam o que aconteceu... e asseguraram a Dassey que ele não tinha nada com que se preocupar”.
Junto com a “idade de Dassey, há o déficit intelectual, e a ausência de um adulto de apoio”, a confissão foi governada “involuntária”.
Dassey foi condenado ainda adolescente e após a série documental virar assunto para algo real e existente e, sobretudo, citar os erros do “sistema” e também após esse juiz ter concordado que sua prisão tinha sido “involuntária”, Dassey foi solto, após nove anos preso. O Netflix dará a série documental uma 2ª temporada, que continuara a se focar no caso de Avery.