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Caça-Fantasmas – Crítica


Esse reboot de “Caça – Fantasmas” de Paul Feig ficou muito bom. Feig e Katie Dippold fizeram um bom roteiro, para as maravilhosas atuações de Melissa McCarthy, Kristen Wiig, Leslie Jones e Kate McKinnon, se transbordarem na tela.



Vou começar pelo começo, que trouxe um pouco de susto e suspense, mas para a família, que é o público para o filme, demorou um pouco até adentrarmos para a comédia, foi preciso que McCarthy, Wiig e McKinnon jogassem com suas melhores cartas, a comédia, até que nos atraíssem para sua total atenção, dado o primeiro ato, o resto foi fantástico. A reintrodução desse mundo, que muitos não conheciam foi bem agradável.



Os fantasmas são tratados como uma piada na melhor das hipóteses, na trama do filme, o que deixa três cientistas mulheres no encalço de aprovações, pelo seu oficio, pelo seu sexo e por avisarem e tentarem ajudarem com o que sabem sobre caçar fantasmas; aliadas a um ajudante / secretário somos focados a burrice e graça do personagem de Chris Hemswort, que rouba completamente a cena.



Assim que as três cientistas se juntam para o bem maior, realmente coisas estranhas começam a acontecer com mais frequência. A personagem de Jones, que é demais de hilária aparece para ajudar as caças – fantasmas, depois de um evento em seu trabalho e também nesse ponto, que a comédia vai fluindo, com as quatro já dispostas a serem as caça-fantasmas e ajudarem as pessoas, que mal sabem o que está por vir.



É na química de McCarthy e Wiig, que mora a amizade e piadas internas, que as vezes parecem estranhas, mas são boas dado a presença e como falei, química das atrizes, que se encontram e entendem para com a trama. Wiig faz a líder, que se aboba na presença do personagem de Hemswort, o que é prazeroso e muito engraçado, cabe a McCarthy tirar a personagem de Wiig do constrangimento hilário.



Minhas salvas, vão para a cena em que a personagem de McCarthy é possuída por um fantasmas e a personagem de Jones entra em cena com seu timing perfeito, uma cena hipnótica e hilariante, outra cena é a onde a personagem de Jones se joga para a plateia de um show e espera que as pessoas desta plateia, a segurem, o que não acontece, onde é tira dali uma frase bem interessante, o que torna a cena também hilária, mais de Jones, vem logo que o grupo sai a procura de fantasmas e nessa procura a personagem dela está procurando os fantasmas e entra conversa com ela mesma de sua escolha e vai de encontro a uma de suas melhores cenas no filme, envolvendo um manequim.


Feig sabe muito bem explorar o drama na comédia, sua melhor discípula é Wiig, que carrega esse gênero e se envolve numa comédia atrapalhada e gostosa de ver em cena e também envolve McCarthy. McKinnon é a boba do grupo e a mais carismática, transborda felicidade e parece estar não muito a aí com a situação ao seu redor, dado muito de alegria, já Jones é a que se preocupa e quer ajudar, e nos rouba a atenção, com sua personagem hilária, aliás, ambas as quatro atrizes vem de uma escola forte a trazer e revelar comediantes bons, me refiro ao Saturday Night Live. O filme não aquela graça toda, mas soube usar seus pontos de comédia com suspense calmo e uma trama que se encaminhou a algo rápido e bom de assistir. Todos os acenos a franquia original foram bonitos e respeitáveis.

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