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Pets – A Vida Secreta dos Bichos – Crítica


Que animação fantástica! Uma das melhores animações do ano. Eu assisti a ela dublada e não me arrependo, parabéns para Dalton Mello, Tiago Abravanel, Tatá Werneck e Luis Miranda, que emprestaram suas vozes para o filme, aqui no Brasil.



Quando Max (Mello) que é um cão, vê que seu novo amigo, o Duke (Abravanel), quer compartilhar de suas coisas e do amor de sua dona, ele não gosta muito da possível ideia e logo ele mostra quem manda, mas por pouco tempo, as desuniões dos dois os levaram a uma aventura (curiosamente de um dia), a uma história bonita e de um ângulo que nos os humanos, não conhecemos dos pets.

A comédia é o prato principal da animação, que usufrui do lado dos pets, quando Max e Duke, se vem em volta de vários animais num esgoto, a sequência onde a víbora está preste a comer Max, é hilária. Os dois cachorros se vem tendo que se ajudarem para voltarem de novo para a sua dona, o que dá outro tom a animação, mas nada muito profundo, aqui o drama é mais suave.



Gigi (Werneck) é muito fofa e determinada, mesmo correndo o risco de se arriscar por um cachorro que pode não a amar (o que felizmente não aconteceu), a voz de Werneck e de Mello ficam diferentes (para o lado bom), em certos momentos, mas Werneck nos surpreende a comediante, rouba a cena com sua voz, assim como somos pegos e paralisados com a presença, ou melhor, a voz do coelho Bola de Neve, dublado por Miranda! Outra presença inebriante e maravilhosa é a da gata Cloe.


O trabalho de Chris Renaud e Yarrow Cheney na direção mostra algo na animação, não pensado antes, Brian Lynch, Cinco Paul e Ken Daurio foram bons demais com o roteiro e como citei antes a animação foi leve, fala com o público, não foi tão pesado para uma animação e as cores, gente que trabalho bonito.



Uma das cenas que vão minhas salvas é a sequência na ponte, onde Gigi luta com vários animais (há um aceno para “Matrix”, numa forma de sátira), outras cenas foram as onde Gigi, Cloe e os outros andam pela cidade de Nova Iorque, mostrando, em lugares improváveis de se ver um bicho.


O que eu gostei muito em Pets da Ilumination, foi a história, onde Max que se vê prestes a perder o que ele pensa que era só pra ele, que é o seu espaço na vida de sua dona (que é o que deve pegar muitos pets, quando aparece um outro pet/bicho, no espaço que costumava ser só dele), se verá em luta com a chegada de Duke, que só quer um canto; o novo cão a princípio parece ser um malandrão, chegando e usufruindo das coisas de Max, que se vê com ciúmes de seu novo amigo, mas nasce ali uma cumplicidade e um cuidado, que um têm pelo outro, que nasce da necessidade isso é fato, mas que foi bonito.

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