Ava DuVernay se tornará a primeira cineasta americana africana a dirigir um filme de US$ 100 milhões
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Demorou um tempo para acontecer, mas enfim um marco histórico chegou para Hollywood no começo do mês passado, onde a cineasta Ava DuVernay (“Selma: Uma Luta pela Igualdade”), irá adaptar o livro “Uma Dobra no Tempo” (“A Wrinkle of Time”) da autora Madeline L'Engle, que será produzida pelo estúdio da Disney.
A adaptação cinematográfica de “Uma Dobra no Tempo” já estava em desenvolvimento com Jennifer Lee (“Frozen - Uma Aventura Congelante”) e Oprah Winfrey, que recentemente havia recebido incentivo fiscal para filmar na Califórnia e também a conhecimento que o orçamento envolvido seria de US$ 100 milhões (via blog: Women in Hollywood by Melissa Silverstein).
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No mundo do cinema as mulheres vêm conquistando mais espaço, do que antes e aquelas que tem a oportunidade de dirigirem filmes com um grande orçamento, infelizmente permeiam e cedem a pedidos de estúdios, que muitas vezes vetam muitas coisas. Duas cineastas já chegaram a dirigir um filme em live-action com o orçamento de US$ 100 milhões, Kathryn Bigelow foi à primeira, dirigindo “K-19: The Widowmake” de 2002, e a segunda foi Patty Jenkins que recentemente finalizou a produção de ‘Mulher Maravilha’, que estreará em 2017. DuVernay entra pro recente top 3, que se recorre nos últimos 15 anos!
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A atuação de cineastas do sexo feminino nesse cenário, vem graças a Deus, crescendo e elas são tão boas quanto os cineastas de sexo masculino em contar suas histórias através das câmeras, temos exemplos como a DuVernay com “Selma: Uma Luta pela Igualdade”, “Que Horas Ela Volta?” de Anna Muylaert, a minissérie da AMC “The Night Manager”, dirigida por Susanne Bier; o hit de horror “O Babadook” dirigido por Jennifer Kent e nas animações, Jennifer Yuh Nelson dirigiu “Kung Fu Panda 2” e co-dirigiu “Kung Fu Panda 3”.
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A notícia é interessante, mas também ao mesmo tempo triste, pois é uma vergonha Hollywood sendo a mãe dos estúdios, não dar mais oportunidades as cineastas, e esperamos que DuVernay, seja a primeira de muitas outras cineastas, independente da sua cor de pele, credo ou opção sexual, a dirigirem grandes filmes de grandes estúdios.
DuVernay foi a sua conta no Twitter, para agradecer a oportunidade e se expressar:
“Não sou a primeira capaz de fazê-lo. Não por uma filmagem longo. Graças a @DisneyStudios para quebrar esse vidro comigo.”
Conforme a sinopse do livro:
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“Uma linha reta não é a distância mais curta entre dois pontos.” Esta ideia está por trás da incrível história da família Murry, traçada em Uma dobra no tempo, ganhador do Newbery Award em 1963 e ainda capaz de fascinar uma nova geração de leitores. No livro, a autora Madeleine L’Engle proporciona uma verdadeira viagem, com dissolução e reconstituição de corpos no espaço, através de atalhos que fogem do longo caminho dos anos-luz, e dá lugar a uma passagem da quarta para a quinta dimensão, impensável no espaço tridimensional que conhecemos.
Os Murry viviam a cerca de oito quilômetros da aldeia, isolados, em uma rua afastada. A geniosa Meg – a menina azarada e considerada má aluna na escola – e o pequeno Charles Wallace, rotulado como o “irmão bebê idiota”, compartilhavam o peso de serem crianças com um nível de intelectualidade acima do comum, o que causava certa dificuldade no relacionamento com as outras. Dennys e Sandy eram seus irmãos gêmeos, que não eram nem ruins, nem excelentes no colégio, mas eram fortes, bons corredores e se saíam bem nos jogos.
Em um ambiente de cumplicidade, os irmãos e a mãe, uma bela cientista, conviviam bem, apesar das diferenças. Mas carregavam um vazio dentro de casa. O sr. Murry era um físico famoso e, desde que partiu para uma missão confidencial – e perigosa – do governo, não tiveram mais notícias dele. A vizinhança, curiosa, especulava a respeito.
Quando, numa noite chuvosa, uma estranha figura envolta num sobretudo peludo, com um cachecol rosa-shocking, lenços de cores variadas amarrados ao redor da cabeça e um chapéu de feltro masculino empoleirado no alto apareceu rondando a casa dos Murry, Charles a identificou como a sra. Queé, que havia conhecido em uma velha casa de madeira, mal-assombrada, enquanto caminhava pelo bosque. O que ele não podia imaginar é que esta senhora, e duas amigas com as quais morava – a sra. Quem e a sra. Qual – se revelariam como peças-chave para desvendar tudo o que estava acontecendo com o pai. E também para salvá-lo.
A partir daí, Charles, “tão zangado e mandão como só um menino muito pequeno pode ser”, acompanhado de Meg e Calvin – novo e audacioso amigo – foi em busca de respostas e deu início a uma surpreendente experiência que os levaria ao desconhecido e infinito Universo, em dimensões até então incompreensíveis para a visão humana. Recheado de fantasia e ficção científica, com criaturas capazes de manipular sociedades inteiras, Uma dobra no tempo é uma aventura surpreendente que tem reviravoltas do início ao fim.