Bryce Dallas Howard fala sobre ‘Meu Amigo, O Dragão’ e mais!
‘Meu Amigo, O Dragão’ do diretor David Lowery, traz uma releitura ao clássico de 1997 de mesmo nome. A nova trama narra às aventuras de Pete (Oakes Fegley), um menino que por muito tempo morou com seu amigo Elliott (um dragão), em uma floresta, logo uma guarda florestal (Bryce Dallas Howard), se depara com o menino de 10 anos, sem família e sem casa e que quer continuar na floresta, com seu dragão gigante e verde, ela recorrerá a ajuda de seu pai (Robert Redford), para saber sobre como Pete foi parar na floresta e saber mais sobre a verdade por trás do dragão.
Durante uma entrevista de mesa redonda para a imprensa (via: Collider), Dallas Howard falou sobre ser fã do filme original da Disney, como ela se envolveu com o projeto, o que ela queria alcançar com sua personagem, comparou como ‘Meu Amigo, O Dragão’ com visão de uma cineasta (o) em relação a “Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros”, a experiência de trabalhar com Robert Redford e sobre voltar para a sequência de a “Jurassic World” em 2017, confira:
“A primeira vez que encontrei este porque ouvi dizer que isso estava acontecendo. Eu amei a versão 1977, o que é tão diferente deste. Eles não estão mesmo relacionados. Eu estava apenas curiosa sobre como eles estavam fazendo isso. Então, eu recebi o roteiro e fiquei realmente surpresa sobre quão diferente ele era e como mudou, eu estava por esta história. Imediatamente, me senti muito sentimental para mim e muito emocional. Eu era como, ‘Eu adoraria ser uma parte disto.’ E então, eu finalmente cheguei a ser uma parte dela, que foi fantástico.”, disse Bryce Dallas Howard, sobre como se envolveu com e o que a atraiu para ‘Meu Amigo, O Dragão’.
“A única coisa que foi o meu foco principal, neste filme, era que eu não queria para o excesso de complicar as coisas, porque eu sou uma personagem adulta. Quando eu era uma garota assistindo filmes infantis, e mesmo agora quando eu assistir filmes infantis, e é uma cena entre dois adultos, eu sou como, ‘Vamos lá, chegar ao dragão!’ Foi esse equilíbrio de querer ser de serviço para a história principal, que é sobre um menino e seu dragão, mas eu também quero pensar sobre o meu personagem e descobrir tudo. Então, eu estava torcendo-me sobre isso até o meu marido disse algo que foi realmente útil, o que era, ‘Bryce, eu acho que é simples. Eu acho que você falar com Pete como você falar com os nossos filhos.’ Parece uma coisa tão óbvia, mas momento em que eu estava fazendo uma cena com Oakes [Fegley], em que meu estado de espírito, eu era como, ‘Oh, ok, ela é sua mãe!’ Nós não sabemos que, no início, mas ela é sua mãe. Foi realmente a minha primeira vez interpretando uma mãe. Para mim e para Grace, a história é realmente sobre como se tornar uma mãe e seu pisar em no papel, e não de uma forma onde ela está resistindo. Ela é uma personagem completa, e ainda outra coisa é cumprida dentro desta história. E as coisas de guarda florestal foi muito legal porque eu adoro ir para a floresta. Passei toda a minha infância em Connecticut ao ar livre, exceto a beleza da Nova Zelândia é que não há absolutamente nenhum predador. Eu estava tipo, ‘Eu não preciso de olhar para baixo! Não há cobras! Não há quase nenhum mosquitos! Isso é perfeito!’ Foi realmente, realmente agradável.”, respondeu a atriz sobre ela se identificar com a personagem e como foi interpretar uma guarda florestal.
“Eu tenho dito mais como um diretor. Mesmo quando eu estou em uma cena, como atriz, ou eu estou vendo a reprodução, refiro-me à personagem na terceira pessoa. Eu acho que apenas crescendo acima em conjunto em torno de meu pai, e sempre lendo seus roteiros a partir dessa perspectiva, eu li coisas de forma objetiva e um pouco distante. É preciso um pouco de tempo para, em seguida, puxar o personagem e descobrir quem é essa pessoa. Eu sou uma fora no tipo de pessoa.”, falou a atriz sobre se ela leu o roteiro com olhos de um produtora ou de uma atriz.
“Eu nunca dirigi um recurso, e eu adoraria dirigir um recurso. Fui dirigir curtas-metragens nos últimos dez anos. Eu amo tanto o lado técnico e do lado da narrativa. Eu não acho que eu entendi o lado técnico até que eu comecei a trabalhar com a câmera Canon e tive a oportunidade de testar os seus protótipos de sua tecnologia emergente, durante os últimos quatro anos. Eu tenho que ser a primeiro cineasta a dirigir na C300 e C500, que é muito legal. Meu último pouco muito, muito curto filme que eu filmei, eu filmei em um 5D com lentes Canon Prime. Nos dez anos que eu estive dirigindo as coisas, meu primeiro curta-metragem foi filmado em película, e então a minha última foi em uma 5D. Houve tanto que mudou e evoluiu, nos últimos dez anos. É emocionante. Nosso negócio ainda é muito, muito, muito, muito jovem, mas o negócio de contar histórias é antigo. O que é interessante para mim sobre o cinema é que é a fusão destas muitas novas ferramentas com esta coisa muito antiga, antiga, experimentada e verdadeira que é contar histórias, é essencial.”, falou a atriz sobre ela mesma desejar dirigir.
“Eles são comparáveis, eu acho. Ambos são peças de assembleia íntimas, de certa forma, e ainda há este componente de efeitos visuais pesados para ambos os mundos. Curiosamente, tanto Colin [Trevorrow] e David [Lowery] vêm de um fundo como cineastas independentes que, no esquema das coisas, ainda relativamente cedo em suas carreiras. Ambos os conjuntos sentimos como se estivéssemos fazendo filmes independentes. Para Meu Amigo, O Dragão, eu continuei voltando para o executivo da Disney e perguntava: ‘Você está absolutamente certo de que está fazendo um filme de estúdio?’ Foi tão pessoal, para David, como o cineasta. A Disney estava realmente apoiando isso. E eu amo que não estamos todos em cores primárias. Houve uma muito madura sensibilidade, sofisticada que David emprestou a esta história, e eu acho que foi realmente bonito. Sinto-me, de forma muito semelhante, que Colin trouxe a mesma energia para Jurassic World.”, respondeu a atriz a respeito haver diferenças nas filmagens entre ‘Meu Amigo, O Dragão’ e “Jurassic World”.
“No próximo ano.”, disse a atriz a respeito de estar trabalhando em uma sequência de “Jurassic World”.
“A maneira que Colin me disse que ia ser uma sequência e ele me mandou uma mensagem: ‘#NadadeSaltos2018.’ E eu era como, ‘Yay!’”, respondeu a atriz sobre ter usado saltos altos no primeiro “Jurassic World” e se ela teve uma opinião sobre isso.
“É a dualidade de Robert Redford. Não é o cara legal que você está refrigerada, e se sente totalmente normalmente. E então, ele é um semideus e titã refeito. No set, era isso, relaxado, colaborativo, diversão, experiência incrível e legal. E então, quando eu fui para Sundance e tivemos encontro dos nossos diretores oficiais e estávamos sentados nesta lodge muito especial que ninguém sabe onde está, porque é no meio das montanhas, todos estavam fazendo fila para vê-lo e eu queria dizer oi, mas eu estava nervosa e havia guardas de segurança. Eu estava tipo, ‘Hey, eu não sei se você se lembra de mim.’ E ele era como, Às vezes, quando você faz um filme com alguém ‘Bryce!’ - E eu não sei se eu já trabalhei com ninguém tão icónico como Robert Redford - você tem essa experiência com eles que é isso muito regular, a experiência humana. Mas então, quando você vê-los no contexto de todos os outros, é de repente muito intimidante. Por exemplo, para os três primeiros dias, eu não sabia como chamá-lo. Ele é Robert Redford, então eu me senti realmente estranha dizendo Bob. Finalmente eu era como, ‘O que eu chamo-o?’ E ele disse, ‘Bob’. Ainda assim, eu tenho que dizer Robert Redford porque se sente muito estranho para mim dizer Bob. Ele é essas duas pessoas, em todos os momentos. É louco!”, falou a atriz a respeito de trabalhar com Robert Redford, e os dois se encontrarem em Sundance 2016 (onde ela apresentou seu curta metragem “Solemates”).
“Desde que eu feticho diretores, a minha coisa é aprender o que eles estão fazendo e o que eles sabem, e absorver a sua particularidade gênio. O dom de ser um ator que tem interesse em dirigir é que você começa a ver um monte de diferentes diretores, diretos em um monte de maneiras diferentes. Eu não consigo acreditar que eu tive de trabalhar com essas pessoas e que eu tive a oportunidade de aprender.”, disse a atriz sobre o que ela acha que aprendeu com a direção dos diretores com que ela já trabalhou.
“Isso vai soar como uma resposta policial fora, mas há lições de todos, e isso vai mudar. Dependendo do tipo de material que você está trabalhando, você vai convidar estas diferentes memórias ou essas diferentes lições. Você vai ser como, Como ‘[Clint] Eastwood fez isso ?’, ou ‘Como Kenneth Branagh lidou com isso ?’, ou ‘O que é o processo de [M.] Night Shyamalan?’. Porque eles são tão diferentes, há todas essas ferramentas diferentes que você aprende e absorve e é muito legal.”, falou Bryce Dallas Howard, sobre qual foi o diretor que a influenciou mais.
Meu Amigo, O Dragão estreia dia 29 de setembro nos cinemas.
