Criadores da série ‘Sherlock’ e Benedict Cumberbatch falam sobre a 4ª temporada e o futuro da série
A Série ‘Sherlock’ é uma das grandes e amadas séries da atualidade e retornará em 2017 com a 4ª temporada, os co-criadores Steven Moffat e Mark Gatiss e o ator Benedict Cumberbatch, estiveram recentemente na Comic-Con de San Diego 2016 para falaram e divulgarem sobre a série e a nova temporada da mesma.
Durante uma entrevista de mesa redonda para o Collider, eles falaram sobre a 4ª temporada ser bem escura, sobre como o vilão Toby Jones é diferente dos outros que já passaram pela série, como Sherlock pensa e se ele já encontrou o Doutor Estranho, e o porque que eles gostariam de continuar com a série, confira:
“O casaco e sua cueca. O que é imutável sobre Sherlock Holmes? Ele favorece a razão sobre a emoção, mas, na verdade, por baixo disso, há muita emoção acontecendo. Você não pode de repente torná-lo comum, porque ele iria odiar isso. Ele não é de repente vai ser outra pessoa. Eu não sei o que ele precisamente amolece. Ele se torna mais humano e mais apto a montagem com um monte de gente, mas ele continua separado da raça humana, porque ele acha que o melhor lugar para observar que a partir. Ele fica no topo da montanha, porque lá, ele pode ver claramente. Ele pode ser sábio e engraçado. Ele não era, no início. Mas mais tarde, ele tem um relacionamento duradouro com cargas de pessoas. Ele tem uma sabedoria que ele não tinha na fase inicial. Mas ele permanece no topo da montanha, e ele vai morrer lá em cima. Ele não vai mudar isso.” – Steven Moffat.
“Isso é o que faz com que os personagens sejam interessantes. Se Sherlock tinha começado sendo um homem simples, não estaríamos falando sobre ele agora. Se ele se tornou um, que seria interessante. Mas você tem que dar-lhe um lugar para ir, como Doyle fez. O jovem bastante refeito, estranho que o Dr. Watson reúne, logo no início, não é o mesmo homem que conta John Watson como seu único amigo. Ele pode fazer coisas muito melhores agora, mas ele nunca pode se tornar um de nós. Caso contrário, ele não está sendo Sherlock Holmes.” – Mark Gatis.
Disseram os co-criadores da série a respeito da evolução dos personagens, conforme as temporadas e quais são as coisas que não nunca podem mudar em Sherlock Holmes.
“É lindo. Ele é familiar, e ainda assim não faria isso, se fosse apenas os mesmos passos. Isso é o que é brilhante sobre a escrita. A manter a desafiar-nos e continua a evoluir. Você pode ir muito longe com um personagem que começou como moralmente, sociopata, e obsessivamente com base em trabalho. Você pode aperfeiçoar o gênio, porque o gênio não é a perfeição. Em seu nível e sua prática e sua metodologia, é quase desumano. Então, isso tem sido um arco fantástico para encenar, e cara não ir a algum lugar nesta série. Para ser capaz de voltar a isso e para reunir a banda, e que ele seja familiar, mas diferente, é grande. Ele deixou de ser alguém que era sociopata, obcecado pelo trabalho e um pouco amoral, em ser alguém que tem um certo grau de uma vida privada, que é muito, muito particular, com a mulher, ou Irene Adler. Com suas interações com as pessoas, ele é melhor no que faz. Ele tem de entender o mundo. Isso é muito influência de John sobre ele. Mas, como um monte de amizades e relacionamentos em que o mundo, que nasce em caso de necessidade. Faz ele melhor. Há um pragmatismo a ele. Não é lunático ou sentimental. Ele nasceu por necessidade.”, disse Benedict Cumberbatch sobre começar com o personagem de um jeito e a poucos anos esse personagem soa familiar e vira novo e diferete e quão diferente Sherlock está de como o conhecemos.
“Eu acho que é a primeira vez que ele realmente conhece o seu jogo, e está marcado ele. É um inimigo, e nemeses jogando grande em sua psicologia. Eles não são apenas entidades físicas que estão realmente presentes. É sobre o medo deles. E eu acho que é por isso que Moriarty realmente é bem-sucedido. Ele está aterrorizada mente com Sherlock. É o medo que vive. Absolutamente! Sim, com certeza! Eles são lados diferentes da mesma moeda, e ele reconhece isso. Sherlock está do lado dos anjos, mas não acho que ele é um deles. Ele usa meios semelhantes, mas parece ser para um propósito melhor, seria de esperar.”, respondeu Benedict Cumberbatch, sobre o Moriarty ainda estar pesando sobre Sherlock, mesmo ele não estando mais lá e sobre a relação estranha dos dois personagens.
“Todas as três histórias são baseadas, como sempre, em maior ou menor grau, em originais de Doyle, mas você tem que trabalhar nos bits.”, disse Steven Moffat a respeito de ter histórias especificas de Sherlock Holmes na série e ter também na 4ª temporada.
“É ótimo, porque há um forte ponto de referência para todo o detalhe e manter-se em cheque com o cânone. Eu vou para os livros de referências específicas e para as evoluções que estão lá na literatura. Ele só vem através de todos os aspectos da escrita, de quão escuro chega a como engraçado é quão rico as caracterizações e relacionamentos são. Sua alegria dela é a alegria do público e, portanto, a nossa alegria em interpretar. Dá-lhe um bom dia no escritório.”, disse Benedict Cumberbatch sobre ele gostar de trabalhar com os escritores Steven Moffat e Mark Gatiss, que são apaixonados pelo que estão fazendo com a série Sherlock.
“Sem dúvida. Míope escura. Você está falando sobre o fim do universo em escuridão. Você não pode ver na frente de você e entrava em tudo escuro.” – Benedict Cumberbatch.
“Nós apagamos as luzes para economizar dinheiro, então você não pode realmente vê-la. É a mesma série. Felizmente, existem muitas risadas e lotes de grandes coisas pessoais, mas é explicitamente uma época mais escura. Você vai ter que esperar e ver.” – Steven Moffat.
Responderam o ator e o criador da série a respeito do quão escura será a 4ª temporada.
“Ele é completamente diferente. É um personagem completamente diferente. Ele é o vilão mais escuro que tivemos. Havia sempre algo encantador e envolvente sobre Moriarty. Havia algo fascinante e realmente amoral, e não imoral, sobre Charles Augustus Magnussen. Esse cara é o mal mais puro. Sherlock fica realmente chocado com ele. Ele é o vilão mais mal que tivemos. Eu não acho que quando você vê-lo, você vai discordar. Ele é horrível.” – Steven Moffat.
“É uma coisa interessante para traçar. Fizemos o nosso Moriarty muito diferente de Doyle. Ele é irlandês, e ele traz todo o seu charme, seu brilho e seu humor a ele enquanto ele também é aterrorizante. Magnussen era um homem de negócios muito branco, refrigerado. Ele não vê o que ele está fazendo como o mal. Toby está fazendo algo muito interessante. Ele é um homem aparente avuncular, engraçado com dentes terríveis. Nós demos-lhe os dentes terríveis, que são simbólicos da podridão dentro dele. É um grande complexo, um personagem sombreado. Você não tem certeza qual é a relação com ele.” – Mark Gatis.
Falaram os co-criadores sobre o quão diferente Toby Jones é dos vilões anteriores da série.
“É amor e carinho, e é um vínculo familiar grande. Eles são uma família estranha. E não o que você espera, nós explicitamente queríamos que os pais para ser lindos de pessoas que descobriram que eles têm estas duas crianças muito estranhas que são um pouco como Niles e Frasier Crane. Eles vêm de um ambiente familiar muito quente. Assim, mesmo que ele não expressam isso muito bem, e ele usa a máquina do Estado para monitorar ele, se trata de um lugar de amor. O que ele quer fazer é reunir-lo para o abraço do estabelecimento. Porque Sherlock é um cânone solto, ele o leva nozes.”, disse Mark Gatis a respeito do que impulsiona Mycroft a continuar espionando Sherlock.
“Essa é uma pergunta muito boa. Um pouco como o Ancião, eu acho que Sherlock veria muito pouco dos elos em falta na vida de Strange. Eu acho que ele seria capaz de expor suas motivações e falhas muito rapidamente, como ele pode com qualquer um que encontra. Se ele estaria interessado em Doutor Estranho, como nós encontramos no início de sua história de origem, eu não sei. Tanto quanto defender o mundo, tal como o conhecemos, de outras ameaças dimensionais, eu não acho que Sherlock realmente sabe sobre isso. É aí que a interação iria parar.”, falou Benedict Cumberbatch sobre se Sherlock conheceu Doutor Estranho e o que ele diria a respeito.
“Vamos ver. Vamos ver como esta série fica. Tem sido muito divertido para voltar e fazê-la. Como é que vai continuar no futuro, quem sabe? Não é apenas sobre o que qualquer um de nós quer. É sobre o que é realmente é certo para a série, para ser honesto, e que tem de ser julgado com muito cuidado. Pense sobre a saída britânica muito limitada, mas clássico de certos programas, e não há que muitos deles. É uma coisa dolorosa para dizer, mas talvez a 4ª temporada é isso. Quem sabe? Eu não sei. Eu não quero dizer isso é porque nós nos divertimos muito fazendo isso. Mas, geralmente, nós temos que ver como estas terras. E os atores não são os únicos que estão ocupados. Mark e Steven estão muito amarrados. Mark é um ator, assim como produtor e escritor. É tudo de nós sendo esticados em direções diferentes. Além disso, esta foi executada mais do que a maioria de séries americanas. Você não quer comprometer-la por fazê-la continuamente, só porque nós poderíamos exercer sobre ela. Há muitas coisas a pesar. Não é apenas sobre o que queremos fazer. É sobre o que é certo. Veremos. Realmente, teremos de ver. Ninguém decidiu sobre ela, então não há nenhuma sim ou não para um fim ou um começo.” – Benedict Cumberbatch.
“Nós temos que levá-la uma temporada de cada vez. Não sabemos o que o futuro será, e não é inteiramente até nós. Esperamos, vamos fazer mais. Acho que é difícil imaginar que não vamos. Mas em termos de um plano específico, existem ideias que não tenhamos obtido ainda.” – Steven Moffat.
“Temos vindo a percolação algumas coisas. Temos algumas ideias.” – Mark Gatis.
Disseram os co-criadores e o ator, sobre estarem bem ocupados, desde que a série começou e se isso pode continuar.
“Eu não sei que ela nunca faz. Se você chegar ao ponto em uma série que você sinta que estiver pronta, você já deve ter ido além do ponto que você deveria ter parado. Você deve parar na velocidade máxima, por assim dizer, e pular fora do trem enquanto ele ainda está acontecendo, ao invés de deixá-lo ficar paralisado. Nós não vamos fazer isso. Nós nunca faríamos uma série como esta sem ela passar pela nossa primeira inspeção. Temos de ser tão animados sobre isso, antes de começar a falar com os outros. Mas há ideias, então quem sabe? Veremos.”, respondeu Steven Moffat, a respeito da série se estar feita (pronta).
