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O Conto dos Contos – Crítica

  • Jonatas dos Santos Pereira
  • 8 de ago. de 2016
  • 2 min de leitura

Matteo Garrone, quebra os clássicos contos de fadas com o visualmente maravilhoso ‘O Conto dos Contos’, com um elenco brilhante, mostrando um apreço, na adaptação da obra do escritor Giambattista Basile, do século XVI. A Trama segue três reinos vizinhos, onde reis são ávidos para satisfazerem seus desejos, que os levam do excêntrico ao absurdo.


Em um dos três reinos, há o casal da realeza interpretado maravilhosamente por John C. Reilly e Salma Hayek, depois de receberem uma visita, que esclarece o aborrecimento da rainha, que já é explicito pela espetacular atuação de Hayek; e sabendo das consequências para terem um filho o rei não mede esforços para matar um monstro e morrer, pela felicidade de sua amada.








A cena em a personagem deve comer o coração de um monstro é linda e atriz se sobressaiu, numa cena bem nojenta, mas bonita. Quando a rainha consegue o que quer, logo se vê numa desesperada ação para não dividir o seu filho e parte para um caminho sem volta.











Num segundo reino há um rei vivido por Vincent Cassel, que é ávido por sexo, e parece nunca estar satisfeito, num dia o rei escuta uma voz de uma senhora e pensa que tal voz é de uma jovem, ele logo parte para descobrir de quem pertence a “bela” voz.





A voz é de uma senhora que tem uma irmã também ambas sendo já idosas vividas por Haley Carmichael como Dora idosa, Stacy Martin como Dora jovem e Shirley Henderson como Imma idosa, que impecavelmente desempenham seus papéis com destreza. Uma das idosas se encanta com o cortejo do rei, mal sabem elas que suas ambições podem as levar a momentos trágicos.


No terceiro reino há um rei vivido por Toby Jones, que tem uma filha vivida por Bebe Cave, que ao crescer se vê num ponto em que quer um companheiro, ela comenta sobre o assunto com seu pai, que abusadamente se encantou por uma pulga, e vê sua felicidade para com seu cuidado com o animal que fica enorme e em um momento morre, a partir disso ele resolve a usar com um modo, que joga a sua filha a própria sorte num dos arcos que lança a jovem numa arriscada sobrevivência ao se ver esposa de um Ogro vivido por Guillaume Delaunay.


Minhas salvas para o plano sequência de Violet (Bebe Cave) numa fuga desesperada, numa paisagem de tirar o folego e a sua atuação umas das melhores, assim como todo elenco, mas ela se sobressaiu na sua história, sua transformação de menina para um forte mulher é excepcional.





O enredo (que também foi escrito por Garrone), não se excede com as três histórias, ao contrário as põe em alguns momentos sobrepostas, claro que há uma introdução a todas elas e depois a sobreposição delas, que entona o enredo absurdamente lindo, que fica a parte da fotografia de tirar o folego e há minhas salvas para os belos planos de filmagem de Garrone.

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