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Natalie Portman estreia como diretora em ‘De Amor e Trevas’


‘De Amor e Trevas’ é dirigido por Natalie Portman, que debuta como diretora em seu primeiro longa. O longa teve sua estreia no ano passado, no festival de Cannes, Portman, também escreveu o roteiro, produziu e atuou no longa.


O filme é uma adaptação do livro de memórias de mesmo nome do autor Amos Oz, escritor e jornalista israelense que viveu em Jerusalém durante a guerra entre Israel e Palestina durante a década de 1940. Portman interpreta a mãe Oz, que comete suicídio, mudando a vida do menino. Oz iria crescer para apoiar uma solução de dois estados para o conflito em curso. No trailer vemos que Portman, soube cuidadosamente escolher o seu debute, que traz uma estética sólida e incrível.



Confira o trailer:


Também estão elenco Shira Haas, Ohad Knoller, Makram Koury, Amir Tessler e Gilad Kahana.


Durante uma entrevista ao Deadline, Portman disse o seguinte:

“Eu acho que o grande atributo de Amos Oz, o que eu amo sobre ele, é que ele olha para nações como seres humanos. Quando começamos lembrando as experiências dos seus povos, então podemos ter empatia com eles.” Ela afirmou ainda, em um comunicado a imprensa que o filme, “tem sido minha paixão por quase uma década desde que eu li o livro magistral de Amos Oz e sabia que queria o adapta-lo em um filme.”


Conforme a sinopse oficial:


Baseado nas memórias de Amos Oz sobre sua infância e seu crescimento em Jerusalém, nos anos anteriores à criação do Estado de Israel, com seus pais: o acadêmico Arieh e a sonhadora e idealista, Fania. O horror da guerra e a fuga da Europa pra Palestina foram acompanhados pelo tédio da vida cotidiana, que pesava sobre o espírito livre de Fania. Infeliz em seu casamento e intelectualmente sufocada, para entreter seu filho de 10 anos, Amos, ela inventa histórias de aventuras pelo deserto. Amos fica extasiado enquanto sua mãe lê poemas e explica-lhe sobre palavras e linguagem de um jeito que influenciaria seu modo de escrever pelo resto da vida. Quando a independência não traz consigo o senso renovado de vida esperado por Fania, ela entra em um abismo de solidão e tristeza. Incapaz de ajudá-la, Amos tem de despedir-se antes de estar preparado. Assim, enquanto testemunha o nascimento de uma nação, Amos tem a necessidade de entrar em acordo com seu próprio novo começo.


Conforme a sinopse do livro (via: Companhia das Letras):


Entre a autobiografia e o romance, De amor e trevas é a extraordinária recriação dos caminhos percorridos por Israel no século XX, da diáspora à fundação de uma nação e de uma língua: o hebraico moderno. É também uma reflexão sobre a história do sionismo e a criação de Israel como necessidade histórica de um povo confrontado com a ameaça de extinção.

Ganhador do Prêmio France Culture de 2004 e do Prêmio Goethe do mesmo ano, o livro extrai sua grandeza da simplicidade de um gesto narrativo que faz do olhar de um menino o fio condutor de uma história vigorosa e bela da constituição da identidade de um garoto e uma nação. Essa confluência é sintetizada em cenas que marcaram a memória do escritor, como a da multidão que ouve pelo rádio, numa praça de Jerusalém, a votação da ONU que determinou a criação do Estado de Israel - cenas que se imprimem na mente do leitor com uma notável força narrativa.

Confrontado com o suicídio da mãe aos doze anos, três anos depois Oz declara sua independência e volta as costas para o mundo em que crescera a fim de assumir uma nova identidade num novo lugar: o kibutz Hulda, na fronteira com o mundo árabe. "Provavelmente a obra literária mais vendida na história de Israel [...]. É um dos livros mais engraçados, trágicos e comoventes que já li." - Linda Grant, The Guardian.





O filme estreou em 05 de maio deste ano.

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