Kirsten Dunst fará sua estreia dirigindo seu primeiro longa, da adaptação de ‘A Redoma de Vidro’
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A atriz Kirsten Dunst, que recentemente esteve na 2ª Temporada, de ‘Fargo’, e recebeu bons elogios a sua interpretação na série; ela estará desta vez por trás das câmeras, dirigindo um longa, pela primeira vez.
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O Deadline, foi o primeiro a relatar a notícia, do debute de Dunst como diretora de seu longa, que fará uma adaptação cinematográfica do único e renomado romance da autora Sylvia Plath, que é mais conhecido como “A Redoma de Vidro” (título original “The Bell Jar”), que conta a história de Esther Greenwood, que assume um estágio em uma revista em Nova Iorque, na década de 1950. Quando a jovem retorna para a sua casa em Boston, ela é vitima de uma doença mental.
Como eu mencionei acima “A Redoma de Vidro”, é o único romance de Plath, que antes de o publica-lo, se suicidou em 1963; essa não a primeira vez que “A Redoma de Vidro” (“The Bell Jar”) é adaptado para o cinema, em 1979, o romance, foi adaptado pelo diretor Larry Peerce e foi estrelado por Marilyn Hassett, no papel de Greenwood. O papel da principal, na adaptação de Dunst, será desempenhado por Dakota Fanning; a produção do filme deverá começar, no inicio de 2017.
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Dunst como eu citei também acima, debutara dirigindo seu primeiro longa, ela já dirigiu curtas-metragens, como “Welcome” (que foi estrelado por Winona Ryder e John Hawkes) e “Bastard” (estrelado por Brian Geraghty e Lukas Haas). E conforme Dunst, confirmou ao Indiewire, ela não só dirigira o longa adaptado de “A Redoma de Vidro”, como ela também trabalhou no roteiro. Ela também falou sobre de quais filmes ela gosta, confira:
“Eu só gosto de filmes que são engraçados quando eles não deveriam ser. Portanto, há um pouco disso. Não é uma comédia de humor negro, embora haja um elemento de que - se você sabia que a coisa que eu estava adaptando, que você pode ser como uau, isso é absolutamente nada como uma comédia de humor negro”!
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Conforme a sinopse do livro (via Livraria Cultura):
Dos subúrbios de Boston para uma prestigiosa universidade para moças. Do campus para um estágio em Nova York. O mundo parecia estar se abrindo para Esther Greenwood, entre o trabalho na redação de uma revista feminina e uma intensa vida social. No entanto, um verão aparentemente promissor é o gatilho da crise que levaria a jovem do glamour da Madison Avenue a uma clinica psiquiátrica. Lançado semanas antes da morte da poeta, o livro é repleto de referências autobiográficas. A narrativa é inspirada nos acontecimentos do verão de 1952, quando Silvia Plath tentou o suicídio e foi internada em uma clínica psiquiátrica. A obra foi publicada na Inglaterra sob o pseudônimo Victoria Lucas, para preservar as pessoas que inspiraram seus personagens. Assim como a protagonista, a autora foi uma estudante com um histórico exemplar que sofreu uma grave depressão. Muitas questões de Esther retratam as preocupações de uma geração pré-revolução sexual, em que as mulheres ainda precisavam escolher se priorizavam a profissão ou a família, mas A redoma de vidro segue atual. Além da elegância da prosa de Plath, o livro extrai sua força da forma corajosa como trata a doença mental. Sutilmente, a autora apresenta ao leitor o ponto de vista de quem vivencia o colapso. Esther tem uma visão muito crítica, às vezes ácida, da sociedade e de si mesma, mas aos poucos a indiferença se instaura, distanciando a moça do mundo à sua volta. 'Me sentia muito calma e muito vazia, do jeito que o olho de um tornado deve se sentir, movendo-se pacatamente em meio ao turbilhão que o rodeia'. Ao lidar com sua depressão, Esther também realiza a transição de menina para uma jovem mulher. Mais que um relato sobre problemas mentais, A redoma de vidro é uma narrativa singular acerca das dores do amadurecimento.