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The Fundamentals of Caring – Crítica


O Netflix, fez uma ótima escolha comprando o filme, que faz parte da seleção de Sundance deste ano, o longa tem uma boa abordagem para o drama, que se apresentava na trama. O telespectador se vê preso em meio à maravilhosa parceria das atuações de Paul Rudd e Craig Roberts.




A cena onde o personagem Ben (vivido por Rudd), está numa entrevista de trabalho, após acabar um curso para ser cuidador, é esplendida com a brincadeira, que Trevor (vivido por Roberts), faz com ele, e aborda o público, para a falta de conhecimento, e desprezo que muitos de nós temos a respeito de pessoas com deficiências ou com doenças graves. Craig Roberts, foi brilhante como Trevor, seu personagem era rico e sem dúvida hilário, o que foi o que mais me chamou a atenção no filme, carregado de drama, mas que havia muito espaço para o cômico, muito bem trabalhado na dupla Ben e Trevor, pelo diretor Rob Burnett.

A trama mostra um adolescente, com distrofia muscular, com um satírico humor, mas que não deixa de ser um adolescente, com suas necessidades, quando confrontado pelo seu cuidador, sobre ele não ficar pra sempre enfadado a viver o que lhe foi concedido e sim ir atrás de algo novo, de novas possibilidades, numa viagem, que em certo ponto da trama vem, a ser um filme de viagem pela estrada (road trip), foi um dos pontos bons do longa.







Rudd e Roberts, transbordam a sua bela parceria, que é exigida para a trama, Ben não sabe a respeito dessa doença, o adolescente por outro lado se deleita com a situação, fazendo piadas ao seu cuidador, a respeito de como ele o limparia a resposta de Ben, foi a sua salvação e contratação, em meio a pergunta do adolescente, que esta certo em perguntar pagar alguém, que tem que saber, como ele (a), irá cuidar de uma pessoa, que necessita de cuidados.





Selena Gomez, também atuou muito bem, em seu papel, mas é engraçado como a arte imita a vida e vice e versa, pois na trama a personagem dela, Dot, fala ao Travis, quando se conhecem e um clima entre eles começa a rolar, que ela só namorou com caras idiotas (seria aí um aproveitamento de sua vida pessoal, para um namoro, que não veio a dar certo e ela “possivelmente” veio a usar isso em sua personagem?), o que não caberia ao personagem de Travis, de toda forma é algo que me passou, enquanto assistia ao longa e via interpretação dela.





Ouve todo um mistério, na trama, quanto ao personagem de Ben, o que foi interessante, que me levava a querer saber, o que havia acontecido com ele, para ele ficar naquela situação e sem uma reação, que veio só ao final e que venho a calhar, foi interessante o desenrolar da trama, muito bem trabalhado.






A algo muito de humano, no filme, baseado no livro homônimo, que percebesse o trabalho com o roteiro, mas as belas atuações enaltecem o longa, que não traz algo de novo em sua trama, mas fortalece a mensagem, para todas as pessoas não ficarem esperando, que algo do nada irá acontecer, nem que é para se martirizar com o passado, pois só há uma vida a se viver, e devemos aproveita-la e buscarem se por no lugar do próximo.

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