As Tartarugas Ninjas: Fora das Sombras - Crítica
A sequência das tartarugas ninja, “Fora das Sombras”, ficou fora do que deveria ficar perto, que seria o “entretenimento”. Havia muito bayismo demais a ponto de ser entediante, um easter egg, que não era necessário, ou foi uma citação, que se foi, ficou horrível.
Um filme, que não é pra se levar a sério, que é engraçado, talvez isso seja seu único ponto chave, mas mal trabalhado, o fã service estava ótimo, aliás, não havia necessidade alguma de easter eggs de “Tranformers”, estar presente nesse filme, Megan Fox, poderia muito bem ser aproveitada, mas parece que há um bloqueio quanto a isso, pareceu que a direção de David Green, estava sob sussurros de Michael Bay, que foi o produtor deste longa, mas estou levando o filme muito a sério, para um filme para a “família” ou para as crianças.
O filme me pareceu episódios da série animada, como sendo episódios da semana, algo procedural, com um caso, a ser resolvido; o vilão foi solto, eles tentam pegar o vilão, dai o ele tem uma carta na manga, que muda todo o jogo, eles não detém o mesmo, que escapa, faz uma aliança com mais um vilão (Crang), que vem com o clichê de “eu quero dominar o mundo” (que não dava para ser levado a sério como um vilão), a moça da história, tem que ser bonita e usar o seu charme para fins de ajudar o grupo, o que já é clássico e chato, as tartarugas não tiveram lá destaque em um filme, que é delas, mas ok entendo, o roteiro respeitar a grande franquia por trás disso tudo, que envolve, hq’s, séries televisivas, jogos, figuras de ação e filmes anteriores, mas séria legal, fazer um trabalho bom, um roteiro bom.
Michelangelo, Donatello, Leonardo e Raphael, tiveram um pequeno arco, dentro de tudo o que o filme tinha a oferecer, como um novo vilão (isso ok, mas reaproveitar o anterior, para trazer um novo, fica meio flácido e mostra o quanto eles estavam sem um bom roteiro), Rocksteady e Bebop (Sheamus e Gary Anthony Williams) os novos capangas, uma nova ajuda às tartarugas, vinda de Casey Jones (Stephen Amell), (o que foi algo, bom, avaliando essa sequência desastrosa).
O Brasil foi citado no filme, o que também foi desastroso, pois “uma” floresta ficou de fundo para a trama, onde a floresta estava muito linda e muito verde por sinal, graças a boa tecnologia, pois se era a floresta amazônica ali representada, creio que algo estava errado; houve a participação de uma modelo brasileira na trama, o que foi bem rápido, para Alessandra Ambrósio.
Como eu havia dito lá em cima, houve uma comédia, aliás, o filme mantém esse gênero e o personagem Michelangelo (pela captura de movimento, por Noel Fisher) foi outro algo bom, em meio a tanto desperdício. É um blockbuster então seria de se levar muito a sério, com certeza não, mais uma sequencia “possivelmente” desastrosa como esta, a vir pela frente, se mostrou claro, que a preocupação era com o quanto lucrariam com tudo isso e não em entreter com algo bom.
