Alice Através do Espelho – Crítica
- Jonatas dos Santos Pereira
- 1 de jun. de 2016
- 2 min de leitura

O Tempo é o vilão, será? Em Alice Através do Espelho, do produtor Tim Burton e do diretor, James Bobin, ele é apenas um bom conselheiro! Há bem poucas sequências boas de longas e essa com certeza é uma delas, entrando para o hall, da Disney, como primeira sequência de live-action de conto de fadas, da companhia e o primeiro a voltar com uma sequência!

Um cenário incrível, claro teve muito Burton-ismo, mas é o que esperávamos, teve muitos efeitos especiais, mas tudo se concentrou, numa bela mistura coloridíssima por sinal, mas aí o credito, vai para Bobin, que corajosamente, pegou as rédeas dessa sequência, que teve sua inicialização com Burton, que acompanhou esse novo longa, sendo o produtor.

O que gostei no filme, pelo que pareceu, é ele foi direto ao ponto, algo está acontecendo, precisamos de alguém pra resolver o problema (Alice), temos um plano, começa a aventura, contra o tempo (que aliás foi interpretado por Sacha Baron Cohen, que ficou demais de sério, nesse papel, em alguns momentos, o que é maravilhoso ver num ator de comédia, que é ótimo na comédia, mas que prova que pode sim sair da sua área de conforto, a Alice de Mia Wasikowka, estava muito boa, realmente o amadurecimento dela foi demais, também isso é justificável, dado ao tempo, olha ele aí de novo) e por fim um encerramento.

Eu não esperava a história, trazer as origens do que são os habitantes icônicos do País das Maravilhas, gente que riqueza de roteiro! Foi muito interessante ver e saber o porque, da rainha vermelha ter aquele cabeção, e gente só aplausos para Helena Bonham Carter, Anne Hathaway e Johnny Depp, que também mandaram muito bem na volta de seus papéis; o must foi essa diferença, de ter a viagem no tempo, como o prato principal e também o que foi esclarido, que não se pode mexer no passado e se for feito algo, a ordem das vacas, não altera o rebanho, pro filme em palavras simples, mudanças no passado, não mudariam acontecimentos previstos. Outra coisa que foi interessante, é mostrar o mundo real, onde Alice pertence, no começo, meio e fim.
Não posso deixar de citar a Senhora P!nk, que além de regravar uma música para um dos trailers do filme, fez a música ‘Just Like Fire’, para a trilha sonora do filme, que é muito boa.

Creio que é interessante ressaltar, como o diretor ressalta em vídeo, falando do filme, que a Alice, da literatura, foi uma das primeiras heroínas, de contos de fadas a ser imponente e mostrar que as mulheres, também podem e são capazes, como há esse contraste no cinema atual, de que as mulheres estão assumindo essa posição de heroínas, no filme vemos o quanto o preconceito é velho, e pode sim ser combatido, aliás palmas pra Alice, que usou calças em quase todo o filme! Bravo.
Comments