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Mogli: O Menino Lobo - Crítica

  • Jonatas dos Santos Pereira
  • 27 de abr. de 2016
  • 2 min de leitura



Um live – action, muito bem feito, traz a selva de um clássico, numa adaptação, necessária da história de Mogli.




Um menino, criado por lobos, tenta achar o seu lugar no meio deles, mas com suas manobras humanas, ele percebe que está numa família que o adotou, mas que o ama, como se fosse um deles, mas ele não é, como os animais o chamam no filme, ele é um filhote de humano. Logo um antigo conhecido, aparece (o imponente tigre quer o menino), querendo o menino, pois não teve a oportunidade de ver ele morto e anseia por isso assim que se encontram novamente. O tigre culpa Mogli, por que sabe que o menino, virará um homem; Shere Khan tem a marca do que suas ações levaram um homem a marca-lo.



A aventura de Mogli começa quando ele percebe, que para manter aqueles que ele ama vivo, ele precisa os deixa-lo.




De uma cobra que quase o come vivo, um urso que o salvou, usando isso como desculpa, para o menino o ajudar a pegar comida, a um enorme orangotango que quer ter a perigosa flor vermelha (o fogo); são os personagens caricatos que entoaram a aventura do menino, pela selva, atrás de um lar, uma família!



A amizade de Mogli com Bagheera é imperceptível, assim como a com o Balu, muito aconchegante e bonito. Aliás, na amizade deles tem somente o necessário, com uma brecha para o extraordinário. Todos os núcleos do filme foram muito bem feitos e entregues com o belo desempenho de Neel Sethi, salvo a sequência de cenas de Mogli fugindo de Louie.


Neel Sethi entregou uma boa atuação ao seu novo Mogli, lembrando que o garoto é o único personagem vivo, na trama de Jon Favreau; aliás, que cast maravilhoso, o filme com a maioria sendo rodada num estúdio completamente verde, traz uma nova releitura ao cinema, desde Avatar; os animais, restantes personagens, feitos com altíssima computação gráfica, são o “must”, do longa que abre uma enorme possibilidade para os estúdios da Disney, assim como Malévola, Alice e o Oz, abrirão o caminho, mas Mogli não só andou pelo caminho, como fez um novo.


Os próximos filmes em live – action deveriam beber da fonte de Mogli. É muito interessante o filme ressaltar o poder que um elemento como o fogo, que usado sem consciência, pelo homem pode causar um grande impacto na natureza; a bondade que Mogli tinha em tratar todos de igual para igual, sem esperar algo em troca, também é algo a ser lapidado em nós seres humanos.

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