A Senhora da Van - Crítica
Um filme delicado, mas com uma grandeza, mostra como o ser humano pode muitas das vezes ser usado pelo desejo de achar que é bom, a aqueles que são que não agem de todo mal, assim como Alan que por culpa, de ter uma mãe cuja memória está se indo, em alguns momentos a compara com a mulher que mora na sua garagem, em uma van.
Se um sentimento te aflinge, claro que em algum momento será notado, por que ela era daquele jeito ou do outro, as experiências causaram isso a ela, a “culpa” a traumatizou a ponto de largar uma paixão, a música, o piano fora seu refugio, mas ela o abandonará; Maggie Smith detona no papel de Mary Shepherd, a senhora da van, que se muda com sua van, para frente da casa de seus vizinhos e acha isso natural, aliás a mesma é de uma falta de higiene, um pouco pela idade, ou por não ter um banheiro, graças a tecnologia, não alcançou o olfato!
Alan (Alex Jennings), é um escritor que se muda para um bairro de Londres, logo ele conhece Mary, a mesma o usa, quer dizer necessita da ajuda dele, fazendo o empurrar a van dela. Ele escreve de sua mãe, que é sua inspiração, até Mary aparecer, ele é sozinho, mas divido em dois, Alan conversa com sigo mesmo, um alter ego, os dois são bons que são um só. Levado pelo seu sentimento de culpa ele deixa Mary, viver com a van dela, na sua garagem, por 15 anos.
Ele não sabe nada sobre a mulher que mora na sua garagem, irá descobrir, mas eles vão criando seus momentos ao longo do filme e ele realmente gostam dela, sem a culpa, o que sobra é o amor, por uma senhora, muito chata.
Sabe aqueles filmes que vamos ver e não esperamos por algo grandioso, poi então esse filme à medida que se desenrola, mostra o quão grande é, mostra que nossos sentimentos, nos aprisionam, pelo nosso prazer e egoísmo em muitas vezes. Os atores são bons, mas não comparados a Smith (Harry Potter e Dowton Abbey) e Jennings (A Rainha). E Londres nos planos abertos encantam os olhos.
O filme foi dirigido por Nicholas Hytner e maravilhosamente escrito por Alan Bennett o próprio Alan da história do filme que viveu, tudo ou quase tudo o que foi mostrado no filme com a Mary.