Tale of Tales, leva a renascença aos contos de fadas
Muito comentado no Festival de Cannes, do ano passado, Tale of Tales, conta a história de três reis que vão do não tão excêntrico ao absurdo.
O diretor Matteo Garrone (Gamorra de 2008 e Reality de 2012), estreou seu primeiro filme falado em inglês, que surpreendeu o público e a crítica, positivamente no Festival de Cannes do ano passado. O filme Conto dos Contos (literalmente traduzido) foi baseado na obra “Il Racconto dei Racconti” do escritor do século 16, Giambattista Basile, traz aquele brilho nos, olhos por ser um filme realmente de Cannes, o filme passeia no tempo renascentista, é traz um conto de fadas, a lá irmãos Grimm.
Confira o trailer, abaixo no idioma original.
O conto, fala de três reinos vizinhos, num deles está um casal que anseia, por filhos, o rei (John C Reilly), levado a esse sentido e a satisfazer sua rainha (Salma Hayek), vai atrás de um mostro, o matando, a rainha para ter os filhos que tanto quer deve comer o coração do mostro. Já um outro rei (Vincent Cassel), é vidrado em sexo, se encanta com uma voz de uma donzela, assim ele pensa, daí pra frente seus pesadelos começam. O último rei (Toby Jones), criou um pulga de estimação, a mesma cresceu e ficou “enorme”, ele também tem uma filha que quer arranjar um pretendente, mas ele faz da pulga o ponto chave e sádico, para a escolha do pretendente de sua filha.
Na coletiva de imprensa do filme, realizado ano passado, no festival, a atriz falou sobre as dificuldades e as motivações que a levaram gostar de seu papel:
“Matteo insistiu em mostrar um coração bem realista. Por dentro, tinha um coração de animal real. Eu dei uma mordida, mas não consegui reconhecer o que estava comendo. Também tinha uma massa e todo o tipo de coisas nojentas”. – Salma, ainda falou sobre seu figurino, "Um dos vestidos pesava 30 quilos e eu não conseguia me mexer. Levei uns 45 minutos para conseguir andar. E aí Garrone me falou: ‘Teremos de filmar a cena de novo por causa da luz' e eu estava toda suada, fiquei presa e tive de ser ajudada.”, "Eu consegui me identificar com ela. Se você é mexicana, libanesa, italiana, essa obsessão por ter um filho e amá-lo de forma profunda é algo que qualquer mulher consegue entender.”, “O filme se passa séculos atrás, mas, ao mesmo tempo, tem uma dimensão moderna. Eu adoro fantasia e o poder das imagens, e me senti muito à vontade fazendo esse longa. O trabalho do escritor Giambattista Basile é universal e muito rico do ponto de vista visual, e o ponto chave do filme é o desejo, que evolui para obsessão e gera conflitos", finalizou a atriz.
O filme estreia dia 22 de abril, deste ano lá nos EUA, mas ainda não tem uma data para estrear aqui.