Anomalisa - Crítica

O filme acompanha Michael Stone, pai de família e um homem considerado o guru dos livros de atendimento ao consumidor para fazer uma palestra motivacional em Cincinnati, mas Stone, parece distante a tudo ao seu redor, as vozes que ouvem parecem estar iguais, e mesmos as coisas mais comuns parecem serem difíceis, como por exemplo, pedir comida no hotel ou conversar com o taxista. Até se mover parece ser difícil pra Michael. O adultério é a forma que ele encontra pra se livrar da mesmice.

Ao chegar no Hotel, depois de muito pensar resolve ligar pra um antigo caso que deixou naquela cidade a convidando para jantar, mas sua iniciativa não deu certo, mas logo se insinuou para duas jovens que estavam ali para ver sua palestra no dia seguinte e as convida para um drink, ali ele conhece Lisa, uma jovem que se acha feia e burra por ser gordinha e ter uma cicatriz e também por não ter feito faculdade, mas Stone não liga pra isso, ele amou seu jeito e seu humor desde o momento que a viu.

O elenco conta com vozes de David Thewlis (Michael Stone), Jennifer Jason Leigh (Lisa Hesselman) e Tom Noonan. A direção e roteiro são de Charlie Kaufman, porém na direção Duke Johnson teve sua participação.

O filme mostra que Stone entrou numa monotomia, vivendo sempre a mesma coisa sem novidades o que faz com que um tempo depois passe a tornar tudo igual sem algo diferente para se viver, ver e sentir. Quando Lisa apareceu ele a viu como um "escape", uma mulher diferente que o fazia se sentir diferente a tudo ao seu redor. Para aqueles que gostam de filme com mais ação, comédia, suspense enfim, esse seria um filme frustrante de se ver, mas ja pra queles que gostam de um bom drama, provavelmente adorariam esse filme.