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SPOTLIGHT: Segredos Revelados – Crítica

Um filme com um grande elenco e uma história real, que gerou polêmica, ao envolver uma das maiores instituições religiosas, no foco dos jornais mundiais.

Spotlight poderia ser mais um filme, como os vários outros que mostram o que estava escondido debaixo do próprio nariz de uma cidade, mas não foi só isso que o filme tratou, não ele mostrou como a igreja católica soube esconder, registros legais que provavam que padres abusavam sexualmente de meninos e como o poder da igreja católica era grande perto da justiça, que fechou os olhos, até mesmo os jornais.

O jornal “The Boston Globe”, sob a direção de um novo chefe de edição, mostrou ao mundo o que se escondia nos padres, da cidade, o mais impressionante, que me marcou muito no filme é quando um dos personagens percebe, que todos sabiam do que estava havendo, mas ninguém se manifestou a respeito, foi só quando deram vazão ao assunto, que a tomada de investigação contra 87 padres veio a tona.

O mais impressionante, deste filme não é a vergonha, mostrada perante uma das religiões que mais pessoas que se devotam a ela, o catolicismo, não, mas como falei, foi a persistência de 4 jornalistas de uma parte de um imenso jornal, se voltaram para quase um ano de investigação sobre o assunto, a falha no sistema judiciário, que se mostrou tardo, ao poder da igreja católica, mostrou o erro nos sistemas. Ninguém queria falar no assunto, de milhares de crianças serem abusadas por padres nas igrejas ou fora delas, jamais isso era de se pensar, até os jornalistas persistiram no que lhes foi indagado as respostas deles foram uma lista de quase 90 padres, que cometeram abuso sexual, nos meninos que acreditavam estarem seguros nas igrejas.

As cenas dos atores Rachel McAdams e Brian d'Arcy James, em seus lares ao estarem do lado e presenciarem a notícia é de um drama fantástico, ela quando vai a igreja com sua avó e depois pensa em como a matéria em que ela está trabalhando irá afetá-la é de uma humanidade, e ele quando descobre que um dos 87 padres, mora em seu bairro é também humano demais a cena. E Mark Ruffalo, que está fantástico interpretando um jornalista do grupo, que é de descendência portuguesa, ele está demais nesse papel e Michael Keaton então nem se fala.

A simplicidade do filme, sem muitos exageros foi o que me chamou a atenção, a escalação de atores também que está fantástica e a história do filme que é baseada em fatos reais.


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