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Que Horas Ela Volta - Crítica.

Até que ponto as regras da sociedade, se estrapolam? E pra que pensar que você é menos, se você pode ser mais, em Que Horas Ela Volta, filme nacional estrelado por Regina Casé, deixa claro a falta da consciência e de padrões éticos que são expostos no mundo, só que não existem!

Não quero entregar espoilers do filme, então vou direto ao ponto, mas creio que esse texto contenha espoilers, fiquem cientes disto.

O filme mostra um pouco dos bastidores de uma empregada doméstica, interpretada pela grandiosa Regina Casé, que mora na casa de seus patrões, além de lavar, passar, limpar e cozinhar, Val ainda cuida do menino da família, que é desconexa entre si. Ela tem uma filha, da qual não pode ver crescer pela sua dedicação a família a qual ela trabalha.

Há uma abordagem a cerca dos filhos da classe A, serem cuidados e receberem o amor e afeto por aqueles que não são parte da família, pois esses tem o tempo muito ocupado e a relação entre Val e Fabinho trocam sentimentos que eles não tem, Val por ter deixado sua filha no interior de Pernambuco e estar trabalhando, para suntentá - lá, já Fabinho, não a atenção e nem o carinho dos pais. Isso é um enorme reflexo da sociedade mundial. Mas isso não é nem o começo, pois o filme nos esbofeteia a ponto

de pensarmos o que é certo e o que é errado.

Anos mais tarde Fabinho já é um rapaz que deveria estudar para o vestibular e passar, é quando nesse tempo do filme a filha de Val aparece e fala para a mãe que que está indo para São Paulo, fazer o seu vestibular, claro que nossa heroina se alegra com as boas novas. Mas antes disso, preciso inserir uma das cenas que é de apertar o coração. Val compra um jogo de xícaras de café para a sua patroa, pois era o aniversário da mesma, quando a madame tira o presente do embrulho e olha, faz um olhar de desgosto, para o objeto, no qual mais tarde Val fica fascinada com o kit e o coloca para servir na festa da sua chefe, a mesma tem uma epifania.

Outra cena que me prendeu e também chamou a atenção foi quando Jessica, filha de Val, já está estabelecida na casa onde sua mãe trabalha e quando ela é apresentada aos patrões de sua mãe, eles perguntam a ela, qual será o curso que ela prestará vestibular e a mesma diz que será arquitetura, os mesmo fazem uma cara de espanto, e endagam que esse curso é muito difícil de passar com um tom de deseprovação e que a menina não estivesse pronta ou não possuísse os requisitos para oo curso, mas Jessica rebate com uma linda frase que eles jamais esperavam, algo do tipo não me julguem se não for.

- "Creio que Arquitetura, é um meio de transmoção social". Algo do tipo engrandeçe a cena.

Mais uma cena de brilhar os olhos é quando Barbara, a patroa está na cozinha e a mesa, não está posta e Jessica aparece e a patroa se ve obrigada a servir café da manhã, para a filha da sua funcionária, pois pra ela isso é antiético.

A maior bofetada que o filme dá é quando pensamos que Jessica está fora da casinha e que como sua mãe sugere, ela não tem "semancol" - termo para indignação, quando alguém não se toca, dos atos que comete. O filme em si é uma verdadeira obra de arte e exercício social, Regina Casé entregou a melhor personagem de sua carreira, se não a melhor.


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